O défice das Administrações Públicas (AP) diminuiu 971 milhões de euros durante o primeiro semestre de 2016, para 2.867,2 milhões de euros, em comparação com o valor registado durante os primeiros seis meses do ano anterior.
A execução orçamental na ótica de contabilidade pública, revela que a redução do saldo resultou “de uma estabilização da despesa”, que progrediu 0,2%, acompanhada pelo aumento da receita” na ordem de 2,9%.
A explica-se pelo desempenho da economia e do mercado de trabalho, que “têm apresentado sinais que suportam a evolução favorável das receitas fiscal e contributiva”.
As receitas provenientes dos impostos aumentaram 2,7% durante o período considerado,
“não obstante o acréscimo de reembolsos fiscais em 410 milhões de euros”.
As receitas contributivas, cresceram 3,8% “em resultado, sobretudo, do crescimento de 4,7% das contribuições e quotizações para a Segurança Social”.
Na Administração Central e Segurança Social, “as despesas com a aquisição de bens e serviços apresentaram uma redução em 2,7%”
As “ despesas com remunerações certas e permanentes” dos funcionários públicos cresceram 2,2%.
Excluídos os juros da dívida pública, o saldo primário registou um excedente de 2.122 milhões de euros, o que corresponde a uma “melhoria de 1.244 milhões de euros face ao mesmo período de 2015”.
Na rubrica da despesa primária, registou-se “uma redução” de 194 milhões de euros.
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