26 março, 2014

Carlos Carvalhas - dnuncia a actuação do PCP contra Sócrates

Tenho imensa dificuldadse em perceber porque razão os PC’s de deixam enganar por aquele “avô Boca-Doce” depois de o PCP se ter aliado ao PSD e CDS e  com a ajuda dos “meninos” do BE terem empurrado Poertugal para esta situação. O PCP, apenas quiz angariar mais uns deputados para “pagar” aos “seus funcionários”, pois ainda continua a viver como nos tempos da antiga URSS. O PCP pouco se importa com os seus apoiantes, apenas lhe interessa manter as costas quentos com o “aparelho do Partido” – funcionários a quem tem de pagar os vencimentos.

O PCPainda hoje, mesmo depois de saber que fez a destruição do movimento sindical, começando na altura do PREC com a unicidade sindical até aos dias de hoje, controlando os sindicatos do Estado e afins e deixando de fora o sindicalismo dos trabalhadores das empresas privadas.

Mesmo nos sindicatos do Estado, veja-se o que aconteceu, por eemplo com os sindicatos dos professores, um exemplo de como se utilizaram daqueles para se promoverem politicamente

““Se o Sócrates tivesse aguentado – politicamente era impossível aguentar-se na altura em que não queria pedir o resgate, naquela altura do PEC IV (é evidente que o governo dele, passadas 24 horas já todos lhe tinham tirado o tapete), mas no plano só da UE, daquilo que se conhece viu-se que tanto a Merkel como o então presidente do BCE, estavam aflitíssimos, estavam a ceder, iam ceder a Sócrates, a Portugal porque não podiam deixar o país falir, nem podem.

(…)

Eu não estou a dizer que tenha feito bem ou tenha feito mal. Estou a dizer só o seguinte: Sócrates naquele quadro, teimosamente, disse ‘eles hão-de resolver o assunto’. Estava sozinho, já toda a gente lhe tinha tirado o tapete, o Presidente da República, o PSD também, o Passos Coelho, que de manhã lhe disse uma coisa e à tarde tinha dito outra e ele disse ‘não peço resgate nenhum, eles têm de resolver o assunto’. E o que se vê nessa altura o que se vê na UE é Merkel e o sr. Trichet a quererem ceder a Sócrates e a Portugal e a dizerem ‘nós temos de resolver o assunto, não podemos deixar o país ir à falência’.””

(…)

A história tinha sido outra se nós tivessemos pedido a renegociação. porque no Sócrates no fundo já depois de ter aceite o PEC IV, porque ele estava no fundo a tomar a atitude que tomou a espanha, que tem resgate sem ter pedido resgate, que aquele lapso de tempo mostrou, que da parte da união europeia eles estavam sem recuo, porque tinham de ceder, não podiam deixar o país ir à falência.”

Quem disse isto, quem foi? Adriano Moreira? Mário Soares? António Guterres? Zapatero? frio, frio, frio, geladinho. sim, esta é mesmo a semana das notícias extraordinárias, o mês das novidades incríveis.

E agora eis que Carlos Carvalhas – sim, o ex-secretário geral do PCP, aquele que lá esteve antes de Jerónimo -,numa entrevista à Antena1, reabilita Sócrates (e de caminho enterra o PCP, que com o chumbo do PEC IV tornou o resgate inevitável e abriu o caminho à direita).

 

 

 

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