24 janeiro, 2014

Portugal - que sorte viver neste país

O país acordou sorridente, todos, mesmo os que não podem ir ao dentista, mostraram a alvura dos seus dentes pelo enorme sorriso de satisfação e alegria.
Ontem, o Governo decretou que já não há miséria, nem quqndo se entrou, não há empresas a fechar ou com dividas aos fornecedores, ao fisco ou a Segurança Social, o Mar da Palha transformou-se num Mar de Rosas.
O país acordou assim, mesmo que, olhando para o infinito, apenas veja nuvens negras no horizonte.
O Portugal vive os melhores tempos da sua existência – nem o dinheiro a rodos que se contabilizava na Casa do Conto nos tempos das descobertas, lhe tinha dado tanta felicidade.
Não houve ministro, em Portugal ou em Davos que o não tivesse dito. Não houve parlamentar dos grupos que o apoia, que não tivesse usado um clarim e decretasse do alto da torre de menagem do antigo convento de S. Bento que estavamos num Portugal novo.
O chefe e o sub-chefe delegaram nos seus subditos essas declarações.
Acontece que passados minutos do país acordar, verificou-se que tudo não tinha passado de um sonho. Um sonho apresentado debaixo do tecto do melhor sistema de propaganda que o Governo angariou através dos seus mais lidimos seguidores: ministros e parlamentares.


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