"Não podemos continuar a cavar este cisma grisalho"
O deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro condenou hoje o "cavar" do "cisma grisalho", com os cortes nas pensões, responsabilizando a falta de diálogo político na maioria por decisões que fazem das reformas "o mealheiro do regime".
"Não podemos continuar a cavar este cisma grisalho", declarou José Ribeiro e Castro. No verão de 2013, o atual vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, usou a expressão "cisma grisalho" para então justificar a sua oposição a uma eventual "TSU dos pensionistas".
Numa declaração de voto ao Orçamento Retificativo, o ex-líder centrista ataca os cortes nas pensões que, afirma, "não são o mealheiro do regime".
"Não podemos agir como se, depois da pimenta da Índia, do ouro do Brasil, das reservas de oiro do Dr. Salazar, dos dinheiros da CEE, as pensões de reforma e de viuvez dos regimes contributivos fossem o último tesouro para responder pela prodigalidade pública", considerou.
"Às vezes, ao escutar alguns argumentos, ocorre-me estarmos perante uma ideia implícita de gradual coletivização forçada das contribuições e pensões contributivas", acusou.
Para Ribeiro e Castro "não pode olhar-se para os mais velhos e suas pensões - para que descontaram anos a fio - como se não houvesse direitos constituídos a ter em conta". (DN)
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