Começar este 2013 a dizer mal, mas com razão é um óptimo começo.
Cavaco Silva uma desilusão continuada.
Deveria ter sido enquanto estudante, um daqueles "marrões" que só viam livros e notas nas pautas. A vida passou-lhe ao lado com o medo de passar férias e férias a vender gasolinas e óleos para o lados de Boliqueime.
Não consta que as suas passagens pelos "empregos" por onde passou tenha deixado um lastro de sapiência, desde o Banco de Portugal as universidades, onde era mais o tempo das "gazetas" ás aulas que o tempo que gastava com os alunos.
Na política, foi o que se sabe. Deixou desperdiçar os milhões que a CEE para cá enviou depois de ter ganho as eleições no momento em que Portugal, com os méritos de Mário Soares terem tirado o país da banca rota e das mãos do FMI.
Foi o sortudo que da rodagem do Citroen passou a Primeiro Ministro e depois a Presidente da República.
Os seus negócios com o BPN e os seus grandes amigos e companheiros do partido, é o que se sabe. Tudo por esclarecer. Da Quinta da Coelha nem quer ouvir falar e não há jornalista de investigação que se queira dar ao trabalho de passar a limpo todos os meandros da operação. Mas que na Quinta da Coelha, há gato, há isso há.
A escutas em Belém, o caso dos Açores e mais algumas situações caricatas, como aquela da reforma que não dá para pagar as despesas, deixar transparecer o carácter desta personagem, que sem saber bem como, mas empurrado pelos seus partidários, correlegionários e amigos, chegou a S Bento e a Belém.
Na hora das decisões, não passa de um medroso.
Tudo bem espremido hoje já se pode começar a dizer que este homem, nada mais foi que um empecilho para o país, foi especialista em colocar o grão de areia na engrenagem.
Se tanto mal se diz da política e dos políticos, Cavaco Silva não vai passar imune e a história, lhe arranjará um cognome ou uma alcunha que o marcará definitivamente no futuro
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