"Elogiado pelas telenovelas, Moita Flores escolheu Santarém para testar um novo estilo na arte de representar: a Tragédia Grega, daí o termos ficado ainda mais depenados em poucos atos! Quem não foi na conversa, caso da administração do CNEMA, "teve-o à perna". Moita Flores pretendeu um lugar superior aos seus antecessores presidentes de Câmara, como sucedeu em muitas coisas em que se meteu (por exemplo, vejam o preço a que pagamos a água que consumimos, por havermos largado as Águas do Ribatejo), trouxe as costumadas confusões para a opinião pública e virou a sua zanga contra o Centro de Exposições. Foi um regalo de gastos exorbitantes as suas feiras no planalto, enquanto durava a "outra feira que nada tinha a ver connosco" (sic), num gastar de dinheiro que o Município já não tinha e mais agravou a balança de pagamentos. Foram ridículas as inaugurações desses certames, num séquito onde participaram alguns que haviam estado na votação da mudança da Feira (1994) para o CNEMA, porque a cidade já não comportava, então, uma realização daquele tipo: barulho ensurdecedor, dificuldades de estacionamento, espaço para mais expositores, enfim, condições condignas para visitantes e representações. Apagado isto da memória, o mais fácil foi a contratação de artistas de gabarito, a instalação de pavilhões, a distribuição gratuita de milhares de bilhetes para as touradas, tudo para que se afrontasse "a outra feira" lá de baixo. E a fatura avolumou em muitas centenas de milhar de euros para ser paga pelos munícipes! E o PSD local, se quiser ser sério e readquirir credibilidade, vai ter que arranjar argumentação por que nunca levantou a voz contra mais este desvario! Apesar da tragédia, a Feira do Ribatejo não morreu; outros sucumbiram pelo caminho, mas a nossa Feira está aí. Como escrevi há anos, sublinho: "Feira do Ribatejo, que é dos Santarenos e de toda a gente que nos visita. Laços de cultura que a todos une e na Feira se vão estreitar!…" Gozemos, então, a Feira de todos nós."
Sem comentários:
Enviar um comentário