Agora sim, já devemos deixar de estar descrentes com o Governo.
Em cada dia que passa, cá pelo burgo ou no estrangeiro, as vozes contra a política de austeridade começam a ter crédito.
Os resultados dos últimos meses de governação estão a deixar indícios claros do caminho que Portugal está a levar. A miséria será o ponto final desta inusitada tendência governativa para os cortes nas pensões e vencimentos, aumentos de horas de trabalho, fim de garantias dos trabalhadores face aos postos de trabalho e aos empregadores, etc, etc.
Nem uma iniciativa para aumentar a produtividade e o emprego, nem uma ideia nova, pequena que fosse que viesse estimular o interesse dos investidores na criação do produto. Nada.
Salvo raras excepções, os economistas erram, a economia erra.
Erra ou não lhe interessa descobrir a verdade. Ou se a descobre, não a denuncia. Acobarda-se. Encobre.
A crise, esta crise, que os do actual Governo indicaram que foi da responsabilidade do Governo de Sócrates e que hoje, já admitem, hipocritamente, que seja global., passou despercebida a tantos cérebros economistas?
Alguém pode acreditar que tal aconteceu assim, mesmo debaixo das suas barbas?
Aqueles que estavam e que ainda estão hoje, nas gerências dos grande banco e grupos económicos viveram e conviveram com a "bola de neve" da crise e não deram por ela? Alguém pode acreditar?
Será assim desta forma que o caminho do abismo da maioria dos países da Europa e do Euro é para continuar?
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