Por onde andariam estes naquele tempo?
"Houve um tempo em que o actual primeiro-ministro, fosse onde fosse, tinha à sua chegada um grupo de «agitadores profissionais» para o vaiar e apupar. Às vezes não eram mais de uma dezena, mas o resultado era eficaz: as notícias da deslocação centravam-se nos apupos. Embalados pelos resultados, estes «agitadores profissionais» chegaram a ir vaiar o primeiro-ministro quando este entrava para uma reunião na sede do seu partido, no Largo do Rato. Muita boa gente aplaudia, uns abertamente, outros em surdina, esta «técnica» de fazer política. Estavam no seu «direito» de protestar – diziam. Em substância, a «acção» é parasitária, mas simples: aproveita-se uma deslocação de alguém que se quer contestar para, aí, no local, afrontar as suas posições, através de apupos, cartazes ou outro qualquer meio que permita a «notícia». Parece que fez escola esta «técnica». Um grupo de cidadãos propõe, agora, durante a visita do Papa a Portugal, entregar preservativos «ao» Papa. Ao contrário do silêncio noutras ocasiões em que esta «técnica» foi utilizada, as reacções a esta acção são duras. Jorge Costa escreve: Na minha modesta opinião, esta gente deveria ser presa; João Gonçalves, acrescenta: com certo tipo de gente só a espada serve. Filipe Nunes Vicente, sempre lúcido, salva a honra do convento. Eu, agora, só digo: pois… pois." (hojehaconquilhas)
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