Ou muito nos enganamos ou as comissões ditas de inquérito vão passar muito rapidamente è história.
Pelo que se vê através das televisões, fica-se com a certeza de que a maioria dos deputados, os inquiridores, utiliza a maneira e o modo de questionarem os depoentes como se estivessem nos tempos da PIDE.
Por vezes, fazem-no com raiva, até demonstrando com algum mal-estar quando as respostas não são as que queriam ouvir.
O incidente de ontem, com a recusa de prestar declarações de um dos actuais arguidos num processo relacionado com a razão da existência da dita comissão, veio trazer à razão algumas das fragilidades deste tipo de comissões.
Será lógico que uma lei que protege um arguido em tribunal, não o possa proteger numa comissão?
Esperemos para saber quem terá razão.
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