Eles continuam sem querer ser avaliados.
Não querem nada, apenas que tudo fique na mesma, hoje e sempre.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra decretou a suspensão das orientações do Ministério da Educação para os Conselhos Executivos das Escolas imporem objectivos individuais se os professores os não apresentassem, noticia a Lusa.
O tribunal atendeu a providência cautelar apresentada pelo Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), à qual se seguirá agora a acção administrativa especial a declarar nulo o acto.
Luís Lobo, dirigente da Fenprof e do SPRC, adiantou à Lusa que o tribunal não atendeu uma invocação de interesse público apresentada pelo Ministério da Educação para impedir que decretasse a providência cautelar, e consequente suspensão das orientações.
Para Mário Nogueira, líder da Fenprof, esta decisão tem um carácter simbólico, pois vem condenar um «ministério que não olha a meios para impor regras», algumas vezes em violação da lei e da Constituição da República.
Acrescenta que «parece, também, caírem por terra as ameaças do Ministério da Educação quanto a eventuais penalizações desses professores».
Com as orientações, agora suspensas, o Ministério da Educação quis impor que os objectivos individuais dos professores fossem de entrega obrigatória.
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