Ainda continuamos sem perceber porque não "falaram com o seu chefe".
Será que agora depemdem do sr Palma?
Por aquilo que tenho ouvido ainda não percebi que pressões terão sido feitas aos investigadores para que estes tivessem receio de vir a fazer xixi pelas pernas abaixo, não me parece que dizer que o facto de Sócrates (como todos os políticos deste país) querer celeridade significa haver qualquer pressão sobre os investigadores. Além disso, sendo o Ministério Público uma instituição em auto-gestão que não depende do Governo e que quando quer mais dinheiro faz umas queixas em público, só faz sentido falar em pressões se os investigadores sonham com uma carreira política dependente de uma nomeação do Governo.
Estas pressões parecem cada vez mais uma sacanice de caserna que não dignifica os queixosos. A partir de agora serão poucos os seus colegas que quererão almoçar com eles, correm o risco de as conversas irem parar aos jornais e aos ouvidos do senhor Palma. Com este espectáculo triste e pouco dignificante é o Ministério Público que perde, a cada dia que passa o MP e os seus procuradores têm cada vez menos credibilidade, já ninguém acredita que é gente desta que defende a legalidade democrática, a mais significativa e importante atribuição da Procuradoria-Geral da República.
Se aquilo que se passou entre magistrados tivesse sucedido entre meninos da escola primária seriam apelidados de sonsinhos e de queixinhas. Como são crescidos até se reuniu o Conselho Superior da Magistratura. < in O Jumento>
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