Eles não querem nenhuma alteração. Nada
Continuam a querer tudo na mesma. Não querem que haja diferença entre os bons e os maus. Sempre a subir na carreira, quer se faça um bom trabalho, um trabalho honesto, criterioso, consciente, dedicado e profissional ou não.
Nos dias de hoje, tal não pode continuar.
Na area do ensino, da educação, mais uma razão para que tal seja alterado.
Que haja avaliação.
Mas eles não querem. Os inúteis, e quem não sabe que há muitos inuteis em qualquer profissão. Será que nos professores não?
Pelo que se sabe, muitos inuteis tem passado pelso sindicatos. Um bom local para passar despercebido do ponto de vista da avaliação profissional.
Secretário de Estado da Educação acusa sindicatos de "inflexibilidade" e "hipocrisia"
Declarações de Jorge Pedreira sobre cordão humano de professores
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, acusou hoje o sindicatos de "inflexibilidade" e "hipocrisia", garantindo que o Ministério não cederá mais sob pena de pôr em causa a reforma da carreira docente.
"Já demos passos significativos e, inclusivamente, prescindimos daquele que era um ponto fundamental - as vagas para a categoria de professor titular. Os sindicatos é que não fizeram o caminho fundamental para essa aproximação", disse Jorge Pedreira à agência Lusa no dia em que centenas de professores promoveram um cordão humano em Lisboa.
Os sindicatos de professores exigem ao Governo uma posição aberta à negociação, e mostram-se preocupados com o clima de instabilidade que, alertam, poderá agravar-se no terceiro período escolar.
"Quem não se moveu um milímetro das posições iniciais que tinha foi a Fenprof. Houve sindicatos que fizeram aproximações, mas mesmo assim não foi possível o entendimento porque continuam a exigir a supressão das duas categorias e a retirada das quotas. Nesses pontos o ministério não está disposto a ceder porque poria em causa toda a reforma", sublinhou.
"Se há inflexibilidade, ela está do lado dos sindicatos", acrescentou.
O secretário de Estado classificou ainda como "hipocrisia" as preocupações manifestadas pelos sindicatos com o agudizar da instabilidade nas escolas.
"Essa posição é da maior hipocrisia. Os sindicatos, que estão a agitar permanentemente o clima, a fomentar a instabilidade nas escolas e, de uma forma completamente irresponsável, a apelar aos professores que não cumpram a lei, virem depois mostrar-se preocupados com a instabilidade nas escolas é o cumulo da hipocrisia", disse.
Sobre o protesto que, segundo os sindicatos juntou hoje em Lisboa cerca de 10 mil professores, Jorge Pedreira considerou que falhou.
"O objectivo que era ligar o ministério da Educação à residência do Primeiro- Ministro não foi conseguido. Não houve cordão humano", disse.
5 comentários:
Era mais um texto de quem não sabe do que fala. Claro que, como em todas as profissões, também no ensino á bons, menos bons e alguna maus profissionais.
Mas por paradoxal que pareça, são os maus que o governo e a ministra da educação quer promover.
De resto não se agarrem como carrapatos aos sindicalistas. Eles não são os professores, são só meia dúzia de pessoas: algumas com ideal sério e o maior empenho honesto em defender a classe docente, e aqueles que são a sua razão de ser: os alunos; outros talvez se interessem apenas pelo seu "tacho". Mas os professores são em número infinitamente maior e todos (mesmo os menos capazes) procuram defender a única coisa que faz sentido: ensinar/educar/instruir o povo que, por causa de leis cada vez mais aberrantes, está a ficar cada vez mais ignorante relativamente ao sentido da vida. Está a deixar de pertencer à espécie que se chamava humana, e a passar à espécie das "coisas", como coisa banal que os governantes querem que seja para o poder utilizar a seu belo prazer.
MAS O DIA VAI CHEGAR... AI VAI VAI!
Aqui está a maneira mais acintosa de analisar o problema - a maioria dos professores não quer saber dos alunos. Os pais e todos aqueles que são "obrigados" a ser encarregados de educação, sabem bem o que se passa nas escolas com uma grande parte dos professores.
Defendem o tacho - trabalhar pouco e mal e receber melhor.
Neste momento, toda esta situação criada pelo conflito único de interesses, foi bom para dar a conhecer à grande maioria dos Portugueses o que se passa ainda nas escolas. Não há profissão nenhuma em que não haja selecção de valores - os piores não podem ter os mesmos benefícios que os melhores. A avaliação serve em parte para distinguir a diferença.
O degraus profissionais, completam e são parte integrante da separação entre on bons e os maus.
Muitos do "profissionais" da educação, foram para o ensino, por várias razões - por ter canudo, por ter havido falta de professores, porque não angariaram trablho em outras actividades, muitos outros, por estas mesmas razões, mas mais ainda, por vocação.
O pensamento na escola e nos alunos, só veio à colação nos últimos tempos. Os professores começaram a ser considerados como que uns "mercenários da educação" e nem nos alunos falavam. Foi dái, incluiram na dialética do discurso - a escola e os alunos.
Chegará de facto o dia em que a separação tem ser feita.
SÓ CINCO OU SEIS QUESTÕES:
1 - Que sabe você, segundo anónimo, sobre o trabalho dos professores?
2 - Avaliação, sim! Mas não a que o governo quer impor, que não passa de um embuste a provar que nem o governo sabe o que é avaliar.
3 - Degraus profissionais, sim, em que cada profissional faz o que no seu degrau lhe compete fazer. Mas no ensino, todos os professores fazem a mesma coisa. Aí é que está a diferença entre o trabalho de professor e o dos outros trabalhadores qualificados ou não.
4 - Sim há professores que foram parar ao Ensino por não terem arranjado coisa melhor... Mas isso não passa de falacioso argumento, pois há excelentes profissionais que chagaram ao ensino por não terem arranjado outro modo de vida. Ainda bem, para a educação em Portugal.
5 - As suas últimas linhas, caro segundo comentador, revelam ignorância. Não generalize. De resto, aqueles de que tenta falar, se passam pelo ensino, tudo fazem para rapidamente o deixar, e não têm dificuldade em arranjar bons tachos. A ministra da educação é um bom exemplo.
6 - Releia o comentário do primeiro anónimo e medite no que ele escreveu. Curvo-me perante a sua visão. Essa criatura sabe do que fala, tem toda razão no que diz, e daqui lhe peço para que me deixe fazer minhas as suas palavras.
Todos querem tudo, mas, sempre com uma condição - não é nunca o que é proposto.
Isto é, para não se querer nada, diz-se que se quer, mas de maneira diferente.
Os professores, hoje, já não enganam ninguem, melhor, só enganam os que querem mesmo ser enganados - ainda há alguns portugueses que querem ser enganados
O primeiro e o terceiro comentário são de pessoas que sabem do que falam. Sintéticos, mas precisos nas suas opiniões.
Você, meu caro último anónimo, não sabe, é dos que gostam de ser enganados ou então está ao serviço de quem procura e consegue viver à minha custa e à custa deste incauto povo de brandos costumes.
Só às nossas custas poderemos aprender alguma coisa. Você também há-de lá chegar. Depois dirá: aquele tipo é que tinha razão. Pode é ser tarde demais.
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