Estranhn-se que Mário Nogueira não tenha sido figura de primeira nas televisões após a Ministra ter ido ao Parlamento.
Mas afinal que esperavam os professores?
Que furassem a Lei e não fossem penalizados? Todavia, a muitos deles isso pouco importará. Deixarão que a sua incompetência fique camuflada por detrás da não avaliação. Assim , não sofrerão o vexame de mostrarem a público a sua inaptidão e falta de enpenho para a profissão.
Nas escolas, deve ser dado o exemplo. Infelizmente das escolas têm partido os mais elementares exemplos negativos do que não deve ser feito em defesa duma profissão, das escolas e dos alunos.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, admitiu ontem no Parlamento que estão a ser reunidos os estudos necessários para "sustentar uma melhoria do sistema de avaliação de professores para o próximo ano lectivo".
Perante os deputados, a ministra pouco falou da avaliação de professores. O secretário de Estado-Adjunto, Jorge Pedreira, explicou que as consequências da não-entrega dos objectivos individuais dos professores são aquelas que estão contempladas na lei, remetendo para as escolas e para os respectivos conselhos executivos a responsabilidade e aplicação dessas mesmas consequências. "Pode acontecer que um comportamento seja disciplinarmente punido numa escola e noutra não. Isso recai no âmbito da relação hierárquica e no juízo de oportunidade que está na esfera da autonomia das escolas", explicou Jorge Pedreira.
O responsável disse que, "sem a fixação dos objectivos individuais, não há avaliação e sem avaliação não haverá progressão na carreira". "Aqueles que renunciaram conscientemente à apresentação dos objectivos não podem queixar-se dos prejuízos que isso lhes possa trazer." Pedreira ironizou ainda ao afirmar que "a Oposição está preocupada com o que vai acontecer aos coitadinhos que não cumprem a lei".
3 comentários:
A QUEM QUISER ESTAR INFORMADO:
Sempre a mesma conversa para entreter e para enganar...
AVALIAÇÃO SIM, mas com a Srª Ministra a avaliar e não um qualquer colega. Sabe-se bem o que daí poderá resultar.
OBJECTIVOS SIM. Mas o modo como a questão tem sido exposta torna-a uma falsa questão.
Os objectivos de uma forma geral têm de partir do próprio ministério.
O que aos professores competirá é o que todos já fazem (e sempre fizeram) no início de cada ano lectivo, em função do estado em que se encontram as turmas que recebem e do que pretendam ou esperem que as mesmas turmas atinjam no final do ano.
Isso, todos os profissionais do ensino fazem e sempre fizeram. Trabalho a exigir muita atenção e capacidade de diagnóstico. Trabalho difícil, dada a diversificação dos próprios objectivos, pois cada turma é diferente de outras e cada aluno, individualmente, o é também em relação aos demais.
Portanto tudo o resto é conversa, conversa fiada da Senhora Maria de Lurdes e do Senhor Pedreira que dão a entender que não sabem do que falam, mas, de forma quase populista, procuram apoio na ignorância da opinião pública a este respeito.
E para fugirem com o "rabo à seringa" empurram a difícil resolução do inventado problema para as administrações das escolas.
Não sou professor, não sou sindicalista, mas sei efectivamente do que se trata.
Obrigado pela sua atenção.
Para què esconder o Sol com a peneira.
Os senhores não querem ser avaliados porque há muita incompetência e falta de vocação para a profissão.
Uma grande parte destes "profissionais" ficaram parados no tempo, acomodaram-se aos "lucros da profissão" - Férias, salários chorudos, irresponsabilidade profissional, progressão na carreira sem avaliação ou concurso, etc etc.
Nada mais.
Meu caro comentador,2º anónimo.
Deixei o meu comentário com a melhor das intenções. Mas já que assim quer, aqui vai:
Você é um dos que provam que não sabem do que falam.
Esses... a quem se refer, são os que deixaram de ser professores para arranjar tachos melhores oferecidos pelos governantes de todos os quadrantes políticos.
Fala de "lucros da profissão". Pelo menos esconda a ignorância sobre o que fala.
Se dissesse "Riscos da profissão", mostrava que via alguma coisa. Assim...
Fala de "férias", de "salários chorudos", irresponsabilidade profissional, etc.
Não fale do que não sabe.
O verdadeiro cego é o que não quer ver...
Vá tratar-se, criatura.
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