Cada dia que passa, se fica com a sensação de que os professores são "gente rara".
Qualquer ignorante, analfabeto, estúpido ou não, como eles costumam chamar a todos os que não concordam com as suas tomadas de posição e ideias, há-de pensar?
Depois de mais de 2 anos:
- a discutir a AVALIAÇÂO e mais não se sabe bem o quê ;
- Manifestações para aqui, ali e acolá;
- Chamarem todos os nomes possíveis e imaginários ao Governo, Primeiro Ministro e Miniustra da Educação.
- Plenários da de todas as estruturas sindicais;
- "Boleias" para aparecerem em tudo o que é programa de rádio, TV e primeira páginas dos jornais
- Em que a grande maioria, falou em tudo, menos nos alunos e nas escolas, etc, etc.
Decobriram agora que vão fazer propaganda contra o Governo? Então já não o têm feito durante todo estes anos?
Vão fazer plenários nas escolas, discutir os problemas, as formas de luta?
Mas que é isto?
Então e o NOGUEIRA, não diz nada ? Já foi destituido, ou já causava enjoo a quem o via quase diariamente?
Senhores professores. Basta.
Sabem que na maioria dos casos, não há razão nenhuma para todas as atitudes que tem vindo a tomar.
Não lhes interessa os alunos, as escolas, as matérias a dar – apenas lhes interessa o fim do mês e um ordenado chorudo e pouco suado, mas sempre certo. Sorte que a grande maioria dos pais dos alunos que deveriam ensinar com profissionalismo dedicação e dignidade, não o têm. Muitos desses pais de alunos, não sabem se no dia seguinte tem trabalho, muito menos salário.
Tende vergonha e um pouco de siso, que ficando bem a qualquer, ficará muito melhor a um professor.
Movimentos de professores aprovam crachá contra voto no PS e em Sócrates
Os cinco movimentos independentes de professores reunidos hoje, em Leiria, aprovaram por maioria a proposta de realização de um crachá com inscrições "Sou professor não voto neste PS" e "Sou professor não voto em Sócrates".
No Encontro Nacional de Professores em Luta, foi ainda decidido solicitar aos sindicatos que junto das escolas "discutam as acções a encetar até ao final do ano", revelou o responsável do Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores, Ilídio Trindade.
Segundo o docente, o objectivo é que os sindicatos "discutam nas escolas com propostas concretas, nomeadamente, se se há-de fazer uma greve às avaliações ou uma greve prolongada, de três dias no mínimo".
"Terá de ser feito o levantamento da vontade dos professores para se saber qual é a forma de luta mais dura a tomar até ao final do ano", explicou Ilídio Trindade, sublinhando que uma greve de três dias "tem alguns prós e alguns contras", não podendo ser decidida "como fazer uma manifestação", pelo que defendeu a sua ponderação, insistindo na "auscultação dos professores".
"Gostaria que essa sugestão, a ser dada, a ser decidida, fosse feito pelo conjunto de professores", declarou. Os cerca de 150 professores presentes decidiram ainda realizar um encontro ou um fórum nacional no qual os partidos políticos vão ser desafiados a fazer um compromisso educativo. "Para nós sabermos claramente quais são as suas posições para quando se apresentarem às eleições", disse o dirigente.