A naftalina e o mofo aqui bem expressos.
Aliás, no Jornal da Noite da Sic, há dias em que o conservadorismo nostálgico se apodera do corpo e alma deste "jornalista".
Pode ser que ainda haja quem goste deste tipo de "comentador-jornalista" da velha guarda, traumatizado, sabe-se lá, porquê.
Os seus comentários cheiram a comida requentada do século passado.
Quando os seus convidados não chegam onde quer, no sentido do interesse das suas respostas, explana a faculdade e a facilidade que tem em mostrar o embaraço na dicção das palavras e no mastigar das perguntas. O Padre Milicias deu-lhe a volta um dia destes. O semblante embasbacado do "jornalista" foi prova provada de que não tinha conseguido que o padre tivesse mandado a ministra para o Inferno.
O conservadorismo na sua melhor forma. O ataque ao Governo, um trauma, que não pode ser de infância. Nada que não se pudesse tratar com uma boa dose de "cha´".
Um dia destes, quando um aluno der um traque numa aula, aqui Del-Presidente. A ministra é a responsável por tão nefasto e mal cheiroso acto.
Puna-se a Ministra.
Tem que haver limites para este tipo de "conversa da treta", para esta demagogia barata.
"Entre o 'Dá-me o telemóvel já' e o 'Dás-me positiva ou levas um tiro' chegou a altura de avaliar a ministra de acordo com os seus próprios padrões."- in Mário Crespo, "Jornal de Notícias", 29-12-2008