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09 agosto, 2017

XUKA - carteirista?


Continua de outra forma a meter a mão nos bolsos e na carteira dos incautos que vão ao seu restaurante.

17 novembro, 2014

Almada, Cacilhas e o Tejo - com comentários do meu amigo Manuel

Por coretsia de um amigo "almadense", aqui ficam fotos para relembrar os tempos idos de Almada e Cacilhas
    O Largo da Câmara - Praça Luís de Camões - antigamente


O Miradouro da Boca do  Vento


   O velho Farol, largos anos, afastado para os Açores

 

Um dos "Cacilheiros" – travessia do Tejo de pessoas
         Bacalhoeiros (Fainas de seis meses de pesca bacalhau)


Largo de Cacilhas (anos 50's) e camionagem até Setúbal e Sesimbra



Um dos velhos "Cacilheiros"                           


 
                                 O VELHO "LISBONENSE"


 
           "Ferry Boat" para travessia de veículos e pessoas






 
                  O VELHISSIMO "NORTE-EXPRESSO" irmão do "SUL-EXPRESSO"


              AUTOCARRO  DO TUA (TRANSPORTES URBANOS DE ALMADA)
E A ESPLANADA DO CAFÉ CALHANDRA


 
O PEQUENO EDIFICIO ONDE SE FAZIAM AS CONSULTAS AOS TUBERCULOSOS
(na Praça da Renovação, depois Praça do MFA)


 
                        Uma vista de Lisboa desde Cacilhas

 
 
Este são os comentários de um amigo 

 Com pequenas alterações ao original recebido, e meus breves comentários de memória, sobre as imagens.
 - à esquerda do edifício da Câmara, situou-se a 1ª esquadra da PSP, e a rua ia até ao Jardim e Miradouros do Forte de Almada e então primeira Igreja de Almada e se
  podia descer até ao Miradouro da Boca do Vento, passando pela Casa da Cerca e ao Olho do Boi onde se reparavam e atracavam os bacalhoeiros; Ou se descia uma
  escadaria de pedra até à margem do rio em direção ao Ginjal com bons restaurantes e belas vistas sobre Lisboa e desembocar no Largo de Cacilhas.
- à direita (rua da Judiaria) no edifício térreo, estava instalada a prisão, cujos detidos com uma "guita" e saquinho de pano por entre as grades, esmolavam os passantes;
  adiante, à esquerda havia acesso ao Forte de Almada e Jardim; seguindo em frente descíamos ao Largo de Cacilhas (então Rua das Pedras), passando pelo velho quartel
  dos BVC – Bombeiros Voluntários de Cacilhas, hoje situado na Avenida da Lisnave;
 - No Largo de Cacilhas, antes da camionagem de várias empresas, era local onde se podia alugar os Burros, para transporte de mercadorias, bagagens;
  Ali esteve instalada a empresa PARRY & SON, de reparação de barcos e navios em docas secas. Em meados / fins dos anos 50, o seu portão de entrada principal foi
  deslocado, para o início das obras de abertura de uma via larga que se dirigia ao sul, passando pela Cova da Piedade, e onde mais tarde se instalou a LISNAVE
 - Sobre os barcos "Cacilheiros" e "Ferry Boats"
  Os primeiros, só de passageiros para travessia de Cacilhas a Lisboa (Terreiro do Paço) onde antes de cais próprio se desembarcava sobre pranchas oscilantes, no
  cais das Colunas; Os "Norte" e "Sul" Expressos por serem bem estreitos eram alcunhados de "charutos" e nos dias de maior ondulação do rio Tejo, havia que
  sentados, ter o cuidado de viajar de pés levantados, pois as águas entravam por uma porta lateral e saírem pela porta contrária.
   Os segundos, de transporte único entre as duas margens do Tejo, para todo o tipo de veículos, (carroças inclusive que levavam das terras da Costa da Caparica
  para a praça da Ribeira e outros mercados, todo o tipo de legumes;
  Para os passageiros apeados, havia duas classes, a de cima, uma sala com cadeiras de vime, individuais, custavam mais vinte centavos.
 - Na então Praça da Renovação (pós 25 de Abril, Praça do MFA) era o centro da Cidade, onde após transferência dos serviços de medicina a tuberculose, se instalava
  a Feira Popular com os vários divertimentos próprios, como o saudoso carrossel oito, carrinhos de choque, barracas de matraquilhos e outros, por vezes um Circo.
 Além da esplanada do café "Calhandra", noutra zona da Praça, imperavam as dos cafés "Central" com sala de bilhar e matraquilhos na cave, e o pretenso mais
seleto "Dragão Vermelho".
Em qualquer das três esplanadas se juntavam em cavaqueira de adolescentes, os alunos do privado Liceu Frei Luís de Sousa e da Escola Industrial e Comercial de
Almada, mais tarde por despacho do Ministério da Educação, Escola Industrial e Comercial de Emídio Navarro.
Sua biografia, deste grande estadista, está publicada nos ANAIS de ALMADA, revista dupla números 5 / 6. 

Manuel 


           

19 outubro, 2009

Lisboa - Auto Palace



Auto Palace

1906 - Início da construção do edifício para uma garagem - Auto-Palace, Sociedade Portuguesa de Automóveis Lda. - propriedade de Manoel Joaquim Alves Diniz, conforme projecto de Veillard & Touzet, sendo o construtor Guilherme Francisco Baracho; 1924 - É feito um pedido para obras à CML, em nome de "The Lisbon Coal and Oil Fuel Ca."; 1930 - É proprietária do edifício a SETER - Societé d'Etudes Techiniques et Pepresentations Lda.; 1946 - No processo de obras aparece, nesta data, com a denominação "Sociedade Técnica Automobilista".

Tipologia
Arquitectura civil de equipamento, ecléctica. Garagem do princípio do século, em que toda a atenção do projectista foi concentrada na fachada principal. Observa-se a permanência dos esquemas oitocentistas no uso de uma gramática decorativa de cariz neo-clássica, notando-se, no entanto, a introdução de um novo formulário decorativo na presença bastante marcada do ferro associado ao vidro, bem como o azulejo com decoração tipo Arte Nova. O próprio grafismo da palavra "AUTO-PALACE" é Arte Nova, bem como os vitrais do 2º piso.

Características Particulares
Os vitrais do 2º piso têm como temática o automóvel, enquadrado por um emaranhado de motivos florais (talvez de inspiração escocesa), sendo o conjunto nitidamente Arte Nova. Este edifício ocupa uma superfície de cerca de 910,76 m2, e por um esqueleto de ferro laminado com uma altura de 17 m.Cronologia