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30 outubro, 2014

Nicolau Santos e os Jornalistas preguiçosos

Com una enorme vénia, transcrevo este poste do "Vai e Vem"
Quando lhes chamou “preguiçosos” (e outras coisas), o primeiro-ministro pensou talvez que os jornalistas se calariam perante a “investida” que lhes fez e que ao não identificar aqueles a quem se dirigia ficaria sem resposta. Não ficou.  Nicolau Santos, no Expresso, fez a “legenda” da “fotografia” (desfocada, diga-se) tirada pelo primeiro-ministro.
Foi no Expresso diário. Eis um excerto:
Nicolau Santos sobre criticas de Passos

Nicolau Santos faz um exercício interessante de desconstrução do discurso do primeiro-ministro, lembrando-lhe alguns nomes de jornalistas e de comentadores cujo “apoio” ou compreensão não lhe tem faltado. Com ironia, cita José Gomes Ferreira, do seu próprio jornal (e da SIC) a quem atribui “apoio escrutinador” (ao actual governo).
Nicolau podia continuar sem sair da redacção do seu jornal onde,  em colunas de opinião ou em textos jornalísticos (baseados em  fontes que nunca se diz quem são mas se advinha donde vêm) Passos Coelho não terá razões de queixa.
Mas onde Nicolau Santos mostra a sua capacidade de quebrar um certo “tabu” no seio da classe (como mostrou, entre outras ocasiões, aqui), é quando entra em “casa” alheia,  identificando o director do Diário Económico, António Costa, apontado  como o de “olhar cor-de-rosa”, sem esquecer um dos colunistas mais radicais na defesa das políticas de austeridade deste governo, Camilo Lourenço, do Jornal de Negócios, a quem, justamente,  cola a etiqueta de “fundamentalismo económico”. Não lhe escapa também “a visão gloriosa” de José Manuel Fernandes, do Observador, sobre a área da Educação de Nuno Crato.
E, entre aqueles a quem Passos presumivelmente se dirigiu, Nicolau Santos identifica Constança Cunha e Sá, Vasco Pulido Valente e Miguel Sousa Tavares.
A todos, Nicolau trata por “dr…”, sabendo que alguns não o são. Não é inocente que o faça…

11 junho, 2011

José Socrates - recado aos jornalistas "mexeriqueiros"

José Sócrates e a "mexeriquice" jornalística


"É muito simples: em defesa da seriedade da vida política, é preciso exigir ao jornalismo que seja... jornalismo. Verdade de La Palice? Sem dúvida, mas essencial num país em que a fulanização, o insulto e a insinuação passaram a ser métodos "informativos". O exemplo vem de José Sócrates, quando hoje, em Castelo Branco, nas comemorações do 10 de Junho, a propósito de uma notícia relacionada com um eventual futuro da sua carreira académica, se recusou a acrescentar o que quer que fosse, sublinhando: "Isso tem a ver com a minha vida privada." Para além do conteúdo da própria notícia (cujo fundamento e seriedade não estão em causa), Sócrates enunciou ainda um princípio salutar: "Por outro lado, acho que os jornalistas deveriam concentrar-se no jornalismo e não na mexeriquice". Eis uma regra rudimentar que vale a pena reafirmar — sabemos que não é fácil reflectir sobre estes problemas sem atrair maniqueísmos ideológicos e morais, mas importa persistir: no limite, o que está em causa é a dignidade de toda a classe política e também a credibilidade do trabalho "

09 junho, 2011

SOL - mente

O SOL escreve que o antigo primeiro-ministro foi convidado para representante das empresas brasileiras de topo em Portugal e na Europa, o que é mentira.



Porque, José Sócrates negou esta quinta-feira ter aceite um convite de trabalho para representar as grandes empresas brasileiras junto de Portugal e da União Europeia.
Num breve comunicado de duas linhas, o gabinete do primeiro-ministro diz que a notícia, avançada esta manhã pelo semanário Sol, «é falsa».

07 abril, 2010

Liberdade de expressão


Rangel e Paes do Amaral deitaram abaixo a teoria da conspiração apresentada pelo PSD e apoiada pelo BE.E agora? Depois de mais estes testemunhos, será que os promotores da dita comissão de É tica não tem pelo menos, vergonha na cara para se retratarem?
"Emídio Rangel disse hoje aos deputados que o que tem assistido na Comissão de Ética sobre a liberdade de expressão é um "cortejo lacrimejante de jornalistas", onde, com "algumas excepções", tiveram a "primazia os jornalistas que nos envergonham e que nos afrontam". ( J N )
"O ex-presidente da Media Capital afirmou hoje que a TVI funcionou como plataforma para derrubar o Governo liderado por Santana Lopes.
"Houve efectivamente um período em que a TVI tomou um conjunto de posições que se desviaram da linha de isenção e de credibilidade que eram apanágio da estação", referiu Miguel Pais do Amaral à margem da audição na comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura.
Segundo referiu aos jornalistas, isso aconteceu "durante o Governo de Santana Lopes", tendo "a TVI funcionado como plataforma para derrube desse Governo".
Pais do Amaral adiantou que, nessa altura, teve "várias vezes de chamar a atenção do director geral e director de informação [José Eduardo Moniz, dizendo-lhe] que uma televisão não existe para derrubar governos, existe para informar o público".
Questionado sobre se a campanha para derrubar o Governo de Santana Lopes estaria a ser liderada por José Eduardo Moniz, Pais do Amaral respondeu "não ter dúvidas" sobre isso.
O empresário referiu ainda que os factos que hoje relatou sucederam na mesma altura do "caso Marcelo"."
(DE)