As ondas de greves que a irresponsabilidade dos ditos partidos da esquerda, PCP e BE, estão a promover, são o mais violento assalto à democracia desde a revolução dos cravos.
Claro que não se pode esperar destes partidos um apego à Democracia - a sua filosofia política, desde sempre, tem a sua base na ditadura.
A queda do governo liderado pelo PS, com o apoio destes partidos, não poderia nunca ter resultado em algo diferente que o agravamento da situação económica, financeira e social do país.
Esses Partidos sabiam-no bem. No entanto as armas apontadas ao PS, inimigo figadal destas duas forças partidárias, já só podiam ser descarregadas com tiros certeiros na Democracia.
Ninguém de bom senso, poderia pensar que a situação melhoraria com um Governo mais à direita do que o existente à altura. Mas o bom senso, não faz o futuro nestes partidos.
Hoje, que de facto tiver o bom senso de perguntar a Jerónimo ou a Louçã porque o fizeram, obtém a mesma resposta de sempre - a defesa da democracia.
Pois, assim será.
Os portugueses vão ter que olhar com mais atenção para o que está a passar na Grécia - as greves estão a lançar ainda maiso país na falência.
A situação de hoje, não passa por um conflito laboral, entre o estado patrão e os funcionários públicos empregados.
Funcionários dos Estado e das Autarquias ou a eles ligados, ainda tem fortes probabilidades de receberem os seus salários ou parte deles. Do mesmo já não se pode dizer na actividade privada. Aqui, os sindicatos e as greves, desde há muito que deixaram de existir. A razão da sua existência terminou. Foram os próprios sindicatos que mataram as greves nos sectores da economia privada.
Hoje, a maioria da contestação nas ruas faz-se com os reformados, com os que nunca trabalharam ou descontaram para a segurança social e que acham que tem reformas de miséria, com todos os noutros que acorrentados à corrente ideológica dos partidos da dita esquerda, continuam a não querer ver um realidade diferente daquela que os "seus vendilhões do templo" lhes estão a impingir.
Ao fim de tantos anos, talvez já fosse o momento, para encontrar esse lideres à parede e perguntar-lhes: que nos querem fazer? Este é o melhor caminho? O resultado, com greves ou sem greves qual a diferença.
à vezes, não há pior cego que o que não quer ver.