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05 julho, 2016
04 julho, 2016
07 janeiro, 2011
Cavaco Silva - candidato
Cavaco Silva sempre voltou a falar sobre as acções da SLN/BPN.
Deu o dito por não dito.
Nada adiantou sobre a margem de lucro que adquiriu, aliás, o ganho dos 145.000 € ficou abaixo de muitos outros accionistas.
Que negócio, este da SLN e do BPN!
A coisa não estava a correr bem e então vendeu? Diz um seu amigo, que está à frente da SLN valores, que outros venderam por valor superior as mesmas acções.
Nada disto tem explicação.
Melhor, a explicação está na falência do BPN.
Deu o dito por não dito.
Nada adiantou sobre a margem de lucro que adquiriu, aliás, o ganho dos 145.000 € ficou abaixo de muitos outros accionistas.
Que negócio, este da SLN e do BPN!
A coisa não estava a correr bem e então vendeu? Diz um seu amigo, que está à frente da SLN valores, que outros venderam por valor superior as mesmas acções.
Nada disto tem explicação.
Melhor, a explicação está na falência do BPN.
06 janeiro, 2011
Caixa Faialense - tantos "boys do PSD"
"Já toda a gente percebeu que o caso BPN vai fazer mossa nas presidenciais, que o mesmo é dizer embaraçar o Presidente-candidato. Anteontem, Cavaco teve a infelicidade de pronunciar-se sobre a administração nomeada pela CGD para gerir os despojos do Lehman de Palhavã, a qual, ele o disse, exerceria a função em part time. Na realidade, a administração do BPN é composta por sete elementos, tal como a da CGD, sendo que quatro estão em exclusividade.
Muita gente gostaria que o caso BPN se esfumasse na indiferença geral, como aconteceu com a falência fraudulenta, ocorrida em 1986, da Caixa Económica Faialense, banco que roubou as poupanças dos clientes. Lembram-se? Em 1999 ainda o processo se arrastava no Tribunal Constitucional. Em 2004, Américo Duque Neto, o presidente da Faialense, foi condenado a cinco anos de prisão, reduzidos a dois por perdão judicial, bem como ao pagamento de 2,5 milhões de euros de indemnização a José Bairos Fernandes, emigrante açoriano no Canadá que perdeu todas as economias com a fraude. Uma reportagem da jornalista Isabel Horta, da SIC, dissecando o processo, trouxe à colação ministros dos governos Balsemão, como João Vaz Serra de Moura, ministro da Qualidade de Vida (VII gov), e Luís Morales, ministro do Trabalho (VIII gov), bem como vários notáveis do PSD. Outros tempos.
A fraude da Caixa Económica Faialense é exemplar. Em 1995, em Toronto, José Bairos Fernandes matou a tiro o gerente da agência da Faialense. Em França, outro emigrante suicidou-se. Os que vieram de França manifestar-se ao Terreiro do Paço, foram espancados pela polícia de choque, era Dias Loureiro ministro da Administração Interna de Cavaco (XII gov). Em visita oficial ao Canadá, Manuela Aguiar, secretária de Estado das Comunidades de Cavaco, recusou receber os emigrantes espoliados. Em 2004, o Supremo Tribunal Administrativo obrigou o Estado a pagar uma pensão mensal (vitalícia) de 1200 euros a José Bairos Fernades.
O colunismo filet mignon, que julga as malfeitorias à luz do pós-2005, podia ilustrar-se nos anos do cavaquismo. Sempre ganhava outra distância.
Muita gente gostaria que o caso BPN se esfumasse na indiferença geral, como aconteceu com a falência fraudulenta, ocorrida em 1986, da Caixa Económica Faialense, banco que roubou as poupanças dos clientes. Lembram-se? Em 1999 ainda o processo se arrastava no Tribunal Constitucional. Em 2004, Américo Duque Neto, o presidente da Faialense, foi condenado a cinco anos de prisão, reduzidos a dois por perdão judicial, bem como ao pagamento de 2,5 milhões de euros de indemnização a José Bairos Fernandes, emigrante açoriano no Canadá que perdeu todas as economias com a fraude. Uma reportagem da jornalista Isabel Horta, da SIC, dissecando o processo, trouxe à colação ministros dos governos Balsemão, como João Vaz Serra de Moura, ministro da Qualidade de Vida (VII gov), e Luís Morales, ministro do Trabalho (VIII gov), bem como vários notáveis do PSD. Outros tempos.
A fraude da Caixa Económica Faialense é exemplar. Em 1995, em Toronto, José Bairos Fernandes matou a tiro o gerente da agência da Faialense. Em França, outro emigrante suicidou-se. Os que vieram de França manifestar-se ao Terreiro do Paço, foram espancados pela polícia de choque, era Dias Loureiro ministro da Administração Interna de Cavaco (XII gov). Em visita oficial ao Canadá, Manuela Aguiar, secretária de Estado das Comunidades de Cavaco, recusou receber os emigrantes espoliados. Em 2004, o Supremo Tribunal Administrativo obrigou o Estado a pagar uma pensão mensal (vitalícia) de 1200 euros a José Bairos Fernades.
O colunismo filet mignon, que julga as malfeitorias à luz do pós-2005, podia ilustrar-se nos anos do cavaquismo. Sempre ganhava outra distância.
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