28 maio, 2014

Antonio José Seguro -foge para o precipicio

Como os velhos ditadores, Seguro foge para o precipício.
Não quer compreender que este resultado na votação para os que passam na ida e volta para Bruxelas a todo o momento, foi o seu fim político. Foi mole de mais quando foi preciso atacar forte e feio este governo que tem destruído o país.
Hoje tem a paga, a outra face da moeda da política – ou sais ou vais ser obrigado a sair.
Se tivesse sido um homem de coragem tinha aceite o repto e voltava a ir a votos no seu partido

“Então, temos uma moção de censura ao Governo. Vocês sabem, aquele Governo que no domingo passado teve uma derrota eleitoral. A próxima vez que ele for a votos, o que será em breve com a tal moção de censura, o Governo ganha. Naturalmente, porque no Parlamento os partidos que apoiam o Governo têm maioria. Quer dizer, a moção de censura servirá para fazer esquecer a derrota recente. Pergunta-se: portanto, a moção de censura, que pretende ser de protesto e vai ter efeito contrário, é tola? Resposta: não é, porque a moção é posta pelo PCP. Ao PCP é irrelevante que a moção passe ou não. A política do PCP não é determinada pela queda dos governos, o PCP vive do seu fundo de comércio que é continuar à margem como o protestador mor. Ele apresenta esta moção, que sabe condenada, não para pôr em causa o Governo mas para entalar o PS. Até aqui, pois, a notícia da moção de censura tem pouca importância, mas está dentro da lógica das coisas. Aqui chegados, passou-se a uma nova situação: ontem, António José Seguro disse que iria votar a moção do PCP, apesar de ser "um claro frete ao Governo." Isto já não é joguinho, é tolice da grossa. O PS, que quer ser a oposição ao Governo, aceita ser acólito de uma iniciativa em que ele próprio não crê e que serve o adversário... António José Seguro não sabe, perante o aviso dos seus resultados eleitorais pífios, reagir com força e inteligência. E nele isso é um caso irremediável: vê-se na cara.” ( DN)


Sem comentários: