Ao especial cuidado de Pedro Passos Coelho
"Neste momento será difícil e indesejável renegociar o programa de ajustamento para Portugal. No entanto, se os efeitos recessivos na economia portuguesa continuarem a fazer-se sentir, tal conduzirá certamente a um novo programa de ajustamento - como até o primeiro-ministro português admitiu recentemente. Nesse caso, será responsabilidade dos nossos governantes apresentarem aos seus interlocutores na UE e no FMI propostas que incluam não só a despesa pública, mas também a receita pública, o crescimento económico e o emprego. É preciso então lembrar que, enquanto que o emprego e o crescimento económico aumentam as receitas públicas ajudando a resolver o problema da dívida, o contrário acontece com o desemprego e a recessão. A austeridade não deve ser, portanto, o único caminho a seguir. "
Armando Pires, Institute for Research in Economics (SNF), Norwegian School of Economics (NHH
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