"Lê-se hoje no Público que, segundo o relatório da OCDE, Portugal foi o país da OCDE que mais progrediu nos 3 domínios avaliados: literacia de leitura, matemática e científica.
E foi a OCDE quem escolheu as escolas e os alunos a avaliar.
No conjunto, ainda segundo o Público, Portugal ficou à frente da Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, República Checa e Reino Unido.
A ministra gostou e distribuiu os méritos pelos professores, direcções das escolas, famílias e, claro, a política educativa seguida: bibliotecas escolares, Plano Tecnológico, Plano Nacional de Leitura, Plano de Acção para a Matemática, modernização do parque escolar, a cultura de avaliação (provas de aferição, exames nacionais, avaliação do corpo docente e avaliação externa das escolas).
Miguel Abreu, Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, ficou “satisfeito”. Pelo seu lado, Paulo Feytor Pinto, Presidente da Associação de Professores de Português, considerou-se “muito feliz”.
Estas entidades, juntamente com a OCDE, são, naturalmente idóneas e independentes nos seus juízos.
Mas Crespo ficou histérico, com o risco da tromba dar em trombose."
E pediu socorro porque a verdade era a causa do seu mal. Chama Nuno Crato, porque – disse ele – números é com o Crato. No entanto, apesar do seu prolongado estágio no Plano Inclinado (é o plano em que Crespo se sente à vontade, quase a arrastar-se pelo chão), Crato teve que reconhecer que houve progresso, que havia razão para se estar satisfeito, embora haja ainda muito a fazer. Com um ou outro comentário, lá foi dando algum conforto a Crespo, uns paliativos que ajudarão este figurão a recuperar um pouco.
Mas tão ridículo quanto Crespo foi o Bernardino para quem aquele progresso nada tem a ver com as medidas do governo. Ele não o disse, mas suspeito que apenas a modéstia o impediu de expressar a contribuição fundamental que tem dado a Festa do Avante e, quanto à leitura, o jornal que dá nome à festa.
Aqueles cujo contributo para estimular o ego é nulo são os mais ferozes em questionar qualquer progresso. Como o faria qualquer pulha. Mas este fá-lo-ia de borla.
E foi a OCDE quem escolheu as escolas e os alunos a avaliar.
No conjunto, ainda segundo o Público, Portugal ficou à frente da Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, República Checa e Reino Unido.
A ministra gostou e distribuiu os méritos pelos professores, direcções das escolas, famílias e, claro, a política educativa seguida: bibliotecas escolares, Plano Tecnológico, Plano Nacional de Leitura, Plano de Acção para a Matemática, modernização do parque escolar, a cultura de avaliação (provas de aferição, exames nacionais, avaliação do corpo docente e avaliação externa das escolas).
Miguel Abreu, Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, ficou “satisfeito”. Pelo seu lado, Paulo Feytor Pinto, Presidente da Associação de Professores de Português, considerou-se “muito feliz”.
Estas entidades, juntamente com a OCDE, são, naturalmente idóneas e independentes nos seus juízos.
Mas Crespo ficou histérico, com o risco da tromba dar em trombose."
E pediu socorro porque a verdade era a causa do seu mal. Chama Nuno Crato, porque – disse ele – números é com o Crato. No entanto, apesar do seu prolongado estágio no Plano Inclinado (é o plano em que Crespo se sente à vontade, quase a arrastar-se pelo chão), Crato teve que reconhecer que houve progresso, que havia razão para se estar satisfeito, embora haja ainda muito a fazer. Com um ou outro comentário, lá foi dando algum conforto a Crespo, uns paliativos que ajudarão este figurão a recuperar um pouco.
Mas tão ridículo quanto Crespo foi o Bernardino para quem aquele progresso nada tem a ver com as medidas do governo. Ele não o disse, mas suspeito que apenas a modéstia o impediu de expressar a contribuição fundamental que tem dado a Festa do Avante e, quanto à leitura, o jornal que dá nome à festa.
Aqueles cujo contributo para estimular o ego é nulo são os mais ferozes em questionar qualquer progresso. Como o faria qualquer pulha. Mas este fá-lo-ia de borla.
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