07 maio, 2009

Professores

Continua a 2trapalhada" nas escolas.

Pelos vistos a culpa é da Ministra quando os professores não marcam as faltas que devem, para que não tenham mais trabalho nas "recuperações" dos alunos.

Claro, mas afinal para que interessam os alunos' Que interessa que saibam muito ou pouco, que faltem ou que aprendam? Nada.

O que interessa é o dia 22 de cada mês e a conta ordenado já preenchida. Daí ainda podem sacar umas bastas "lecas" para a férias "repartidas" pelo Natal, carnaval, Páscoa e "férias grandes".

Alunos, para que vos quero? Para justificar o posto de trabalho, sua unica finalidade.

O que está escito e dito neste artigo é muito grave.


 

Manuela de Melo nega qualquer intenção persecutória a Rosário Gama

Deputada do PS considera "lamentável" denúncia de apoiante de Alegre

Manuela de Melo, deputada socialista, considerou hoje "lamentável" que a militante do PS apoiante de Manuel Alegre, Rosário Gama, tenha interpretado "como uma atitude persecutória" as questões que através do Ministério da Educação lhe foram colocadas pelo grupo parlamentar daquele partido sobre as declarações que fez ao semanário "Expresso", a propósito das faltas dos alunos.


 

"É precisamente por a Drª Rosário Gama ser uma excelente presidente do Conselho Executivo [da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra], que queremos perceber por que é que há uma contradição entre aquilo que aparentemente é a sua opinião e o número de faltas registado no estabelecimento de ensino que ela própria dirige", afirmou Manuela de Melo, quando contactada pelo PÚBLICO.

"Como é que se percebe que ela tenha afirmado a um jornal que 'os alunos não estão a faltar menos' e que os dados que a própria escola enviou à Direcção Regional de Educação revelem, pelo contrário, que o número de faltas marcadas até é mais baixo do que a média nacional?", questionou.

A Manuela de Melo não satisfaz a explicação dada por Rosário Gama, que na mesma altura justificou a diminuição do número de faltas registadas afirmando que "existe uma maior tolerância na sua marcação por parte dos professores, que, para evitarem a realização de provas de recuperação impostas pelo novo Estatuto do Aluno, são hoje menos severos em caso de atraso, de falta de material ou de problemas de comportamento dos estudantes".

"Se assim é", argumentou a deputada socialista, "há uma distorção na aplicação do estatuto, ao contrário do que concluiu a Inspecção-Geral de Educação".

Manuela de Melo, que disse ser "de todo o interesse dos deputados acompanhar a aplicação das leis que aprovam", afirmou ser "mentira" que inicialmente o requerimento visasse apenas as declarações de Rosário Gama. E assegurou que desde o primeiro momento foi decidido pedir ao ministério que solicitasse esclarecimentos aos representantes de três escolas que se pronunciaram sobre o assunto.

Teresa Portugal diz que "alguma coisa vai mal"

Também contactada pelo PÚBLICO, a deputada socialista Teresa Portugal, que em questões de divergência com a direcção do partido tem votado ao lado de Manuel Alegre, escusou-se a dizer se considera que se trata de um caso de perseguição. Mas comentou a polémica frisando "que o principal papel dos deputados é garantir o cumprimento da Constituição e fiscalizar o Governo", para concluir que "alguma coisa vai mal quando estes preferem centrar a sua atenção nas declarações que um cidadão faz aos jornais".

Uma situação que "é tanto mais peculiar", considera, "quando são estranhas as dúvidas manifestadas" pelos seus colegas deputados "e o modo como tentam esclarecê-las".

"Os presidentes dos conselhos executivos de escolas que se referiram ao assunto foram claríssimos quando explicaram que os professores, que já estão sobrecarregados, evitam marcar faltas por motivos de menor importância, para não terem de fazer provas que prejudicariam a actividade pedagógica", diz. Recorda, também, que os deputados poderiam ter pedido esclarecimentos directamente ao Ministério da Educação ou ter visitado as escolas em causa e conversado directamente com as pessoas visadas".

3 comentários:

Anónimo disse...

CONTINUA A "TRAPALHADA" NAS ESCOLAS.
É sobre este 1º ponto do POST "PROFESSORES" que deixo algumas palavras.
Sim, a culpa é da Ministra. Se os alunos reprovassem por faltas, como dantes acontecia, o problema nem se colocaria.
Sugerir descaradamente que os professores não querem «mais trabalho nas "recuperações" dos alunos» é mostrar total ignorância sobre a questão. No entanto agradeço a quem se atreveu a tal sugestão que se explique, e diga o que devo fazer, como professora que sou, para recuperar os meus alunos considerados faltosos, isto é, aqueles que por causa do excessivo (e voluntário) nº de faltas não adquiriram até ao momento os conhecimentos mínimos indispensáveis que lhes permitam recuperar o tempo perdido e passarem no final do ano.
Agradecer-lhe-ei sinceramente.

Anónimo disse...

Ainda PROFESSORES: Continua a "trapalhada" nas escolas.

A frase que diz «Pelos vistos a culpa é da Ministra quando os professores não marcam as faltas que devem, para que não tenham mais trabalho nas "recuperações" dos alunos.» é uma frase em si mesma tão sem nexo, tão incoerente, tão contraditória, que quem a escreveu só prova que não é capaz de pensar, de raciocinar, de saber o que diz ou pretende dizer.
E são inteligências assim que se atrevem a dizer mal dos professores.
FRANCAMENTE!

Anónimo disse...

CONTINUA A "TRAPALHADA" NAS ESCOLAS.
Aqui estou,de novo. Sou a Primeira anónima. Sim, a culpa é da Ministra! E eu continuo à espera que me digam o que devo fazer para RECUPERAR OS MEUS ALUNOS CONSIDERADOS FALTOSOS.
Agradeço a ajuda.