19 dezembro, 2011
Há uns piores que outros, muito piores
18 dezembro, 2011
Inglaterra - novo ultimato tipo Mapa Cor de Rosa?
Actualidades(?)
Vai reunir em S Julião da Barra, com alomoço no Inatel de Santo Amaro de Oeiras.
Bem podem fazer o passeio a pé, pela "marginal de Isaltino, tomar um aperitivo nos bares da Marina de Oeiras e regressar pelo mesmo caminho, depois de nos tramarem ainda mais
17 dezembro, 2011
Crise
16 dezembro, 2011
Imprensa Hoje
15 dezembro, 2011
Isaltino Morais, ainda ele
JUSTIÇA
CRISE abolida
Uma frase na Constituição, resolve tudo. Até a Crise?
"«Bruxelas decidiu há dias um limite para o défice estrutural: 0,5% do PIB. Tudo bem, défice estrutural soa a coisa má, é bom que lhe ponham rédeas curtas (0,5% parece razoável). PSD, CDS e PS estão de acordo, não é bom? É. Questão resolvida, podemos passar a outro problema? Népias. Em Portugal nada está resolvido sem se articular, muito bem articuladozinho, na Constituição. Ora, não constam nela, nas cerca de 32 mil palavras constitucionais, nem o termo "défice estrutural" nem o cabalístico "0,5%". Na Constituição desta República até há a palavra "coroando", mas "défice estrutural", não. É grave, porque em Portugal pode faltar trabalho para metalúrgicos e para pescadores de tainhas mas nunca para constitucionalistas (e de Coimbra, meu Deus!). Daí que a boa vontade dos governantes e oposicionistas portugueses acerca da ordem de Bruxelas tenha emperrado. Passos quer a "regra de ouro", como ele lhe chama, na Constituição; Seguro quer a coisa numa lei paraconstitucional. Discute-se e parece que será longo. Vocês vão dizer-me: mas se se trata de pôr um limite ao défice porque é que não se faz por isso e conversa acabada? Homens de pouca fé! Porque estando na Constituição fica garantido. Por exemplo, no art. 20, diz-se: "A lei define e assegura a adequada protecção do segredo de justiça." E não é que bastou a lei dizer? Então, põe-se "0,5%" na Constituição, é tiro e queda. Já agora, porque não pôr "acabou a crise"?» [DN]" Ferreira Fernandes escreve
Pedro Passos Coelho
14 dezembro, 2011
Folga orçamental pode chegar aos 3 mil milhões
Passos Coelho: Folga orçamental pode chegar aos 3 mil milhões
A cada dia que passa fica mais evidente a irresponsabilidade política de Passos Coelho. Antes e durante o processo da votação do Orçamento do Estado, não havia margem, folga, qualquer possibilidade, a não ser: cortes no subsídio de Férias e Natal, cortes na Saúde, cortes na Educação, cortes na Segurança Social, em suma: cortes.
Tudo, por causa de uma política europeia, com sentido, na austeridade - é preciso ter regras e disciplina -, mas totalmente irresponsável, como é, actualmente, no que concerne ao crescimento e emprego; pois a direita europeia, com o acólito Passos Coelho a fazer suas as determinações de Angela Merkel, é preciso impor sanções e penalizar os incumpridores, como se em período de recessão, como o que atravessamos, pudéssemos adoptar as mesmas regras de um período de expansão económica.
Há poucos dias, qual novidade - depois do PS ter dito que havia almofadas que permitiam desagravar as condições de milhares de famílias, perante a negação constante do Governo, razão pela qual um dos subsídios não devia ser retirado -, havia uma folga de 2 mil milhões de euros.
Ontem, para maior surpresa, pois afinal não é uma almofada, é um travesseiro, há uma margem 3 mil milhões, e o Primeiro-Ministro ainda disse que era necessário poupar mais na Saúde, tudo isto no preciso momento em que se apresenta um aumento brutal nas taxas moderadoras, como se a Saúde fosse uma área irrelevante para a vida de uma sociedade e merecesse um tratamento apenas baseado no lucro. Tudo ao arrepio dos novos desafios contemporâneos, que carecem de uma aposta integrada e concertada de diferentes actores, no qual o Estado tem um papel crucial, para lidar com um conjunto de novas enfermidades que ameaçam a nossa sociedade.
Por este andar, acaba-se com o sector público, taxa-se tudo, por tudo e por nada, e ficamos com as contas em ordem. Porém, um país não são só números, e se este Governo já lida mal com números (não havia margem, mas há folga!), com as pessoas a relação e tratamento das pessoas tende a ser cada vez pior.
Passos demonstra nem ter a cura, que dizia ter, nem faz o tratamento, uma vez que conduz o paciente (Portugal) a um estado ainda mais vulnerável, e sem necessidade, como as suas palavras demonstram.
13 dezembro, 2011
banca derrapa
"A banca foi o sector que mais penalizou a sessão de hoje da bolsa de Lisboa. Os quatro grupos bancários com presença no PSI-20 (BCP, BPI, BES e Banif) terminaram nos últimos lugares do índice, com quedas entre os 5% e mais de 6%."
Défice baixa com "roubo e fundo das" pensões
Com as calças do meu pai, tambem eu sou um homem
"Défice fica abaixo dos 4,5 por cento
Primeiro-ministro revela em primeira mão ao CM os números do défice. Fundo de pensões da Banca determinantes para o bom desempenho das contas públicas." ( cmjornal )
Ministros explicam...
O Orçamento do Estado levou o PSD a realizar mais de uma dezena de acções com militantes do partido em vários pontos do país. O guião foi coordenado pelos sociais-democratas a nível nacional e contou com a colaboração dos ministros Miguel Macedo, da Administração Interna, e Vítor Gaspar, das Finanças.
A intenção é que o contacto entre os militantes e os governantes seja "permanente" e estão já agendadas para Janeiro acções – abertas aos militantes e à restante população – com o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, no Porto. "O objectivo é que todos os ministros percorram o país para prestarem contas", diz o secretário-geral adjunto do PSD, Luís Vales, com a convicção de que os militantes ficam "mais tranquilos" depois das explicações dadas pelos governantes."
Desvio Colossal ? As contas estão aí
Desvio colossal.2
10/12/2011 | 20:41 | Dinheiro VivoVolto à mais básica das aritméticas (os leitores que me perdoem.). O Governo obteve receitas extraordinárias este ano, por duas vias: 6.000 milhões de euros dos fundos de pensões da banca; e mais 850 milhões, da sobretaxa sobre o 13º mês.
Tudo somado, 6.850 milhões de euros. Viu-se forçado a fazê-lo, afirma, devido ao "desvio colossal" de 2.000 milhões, nas contas do 1º semestre de 2011 – pesada herança do governo anterior do PS.
Soube-se, entretanto, que esse desvio se deveu, em grande parte, a motivos irrepetíveis: encargos com o BPN + despesa adicional revelada na Madeira, num total de 1.100 milhões. Além destas despesas extraordinárias concluiu-se, assim, a primeira metade do ano com uma quebra parcial de receita, conjugada com gastos correntes e de capital a mais, de 900 milhões de euros.
E o que terá acontecido, entretanto, na segunda metade do ano? Se a receita extraordinária soma 6.850 milhões, mas existem disponibilidades, no montante de 2.000 milhões, para pagar a fornecedores do Estado, isso significa que 4.850 milhões terão de ser usados para tapar o défice existente a mais até ao fim do ano.
Entretanto, as más surpresas, oriundas da RAM (Região Autónoma da Madeira), não param: surgiram, em Outubro passado, mais 200 milhões de encargos adicionais.
Recapitulando: dos 4.850 mil milhões de défice em excesso (2,9% do PIB), 1.300 (1.100 + 200) são despesa extraordinária ( 0,8% do PIB) e os restantes 3.550 resultam da actividade "ordinária" de todas as organizações do Estado ( 900, no 1º semestre; e mais 2.650, no 2º semestre de 2011).
Seria irresponsável desconhecer o efeito, nas receitas e nas despesas do OE2011, das medidas de ajustamento, levadas a cabo desde a tomada de posse do actual Governo. Em boa parte, acordadas com a troika, logo, incontornáveis.
Mas a explicação aos cidadãos deste "desvio colossal.2", da responsabilidade política do Governo PSD/CDS-PP, está por dar. As coisas são o que são. A crise acelera tudo: encurta o período de graça de qualquer Executivo e obriga a tomar medidas a uma cadência superior ao normal. Não vale a pena é tapar o sol com a peneira de slogans, como a entrada em cena de um festejado "excedente". Só para ocultar que, em termos regulares, continua a haver um défice excessivo, equivalente a 2,1% do PIB. ( dinheirovivo )