Um Presidente destes, que em tempos de crise, foi fazer uma visita às Cagarras "selvagens, gastando mais uma pequena fortuna aos contribuintes portugueses, deixando em Lisboa, uma luta sem tréguas entre todos os partidos com assento no parlamento, que merece que lhe chamem?
Cavaco virou as costas aos problemas do país que tem ajudado a governar, pretendendo com a proposta que colocou nas mesas do PSD, CDS e PS uma equação irresolúvel.
O discurso de ontem foi mais uma prova do provincianismo político dum governante político que chegou ao poder, sem o merecer, que saiu dele por uma estreitissima porta política.
Regressou ao patamar superior da política portuguesa, igualmente sem estofo, conhecimento e sabedoria política para o exercício do cargo.
Hoje, dúvidas houvesse que apenas tem protegido as gentes e o governo do seu partido, por muito mas que sejam umas e outros.
Perdeu o mínimo de bom senso que o desempenho de Presidente deve e merece conter.
A grande maioria que nele foi acreditando como político, hoje, desesperadamente, procura aglutinar argumentos que sustentem que o homem é de facto pessoa de bem e no desempenho das actuais função, faz o seu desempenho com indepêndencia e lucidez.
Tal não aconteceu e muito menos na hora actual em que obstinadamente tem procurado sempre proteger aqueles que ostentam as bandeiras da sua cor partidária, lançando às urtigas o mínimo da decência política que deveria ter quando do exercício do cargo que ainda hoje pretende desempenhar.
