05 abril, 2012

Sócrates

Não será má ideia ler esta mensagem até ao fim.
Esta é a nossa justiça, esta mesma, miudinha até na letra.
 
"  O Despacho do DCIAP que recusa a reabertura do processo sobre a licenciatura de José Sócrates com base em alegados "novos dados", entre os quais escutas telefónicas que viriam a ser publicadas pelo Correio da Manhã, responde às questões que levantei aqui.

Diz o DCIAP que essas gravações são "clandestinas" dado que não foram aceites anteriormente no processo pelo juiz de instrução, no âmbito do processo da Universidade Independente, actualmente a ser julgado em Lisboa.

Diz ainda o despacho (II. 3 ) que "os artigos de jornal não são meios de prova" além de que "padecem do mesmo vírus que afecta o conteúdo dos CDs".

Vale a pena ler o despacho do DCIAP e constatar as contradições dos intervenientes e os atropelos à lei praticados pelo advogado que requereu a reabertura do processo e que agora incorre em crime.

Chocante é também a promiscuidade patente, neste caso, entre alguns elementos da justiça e alguns elementos do jornalismo, unidos na perseguição ad-hominem a José Sócrates.  in Vai e Vem

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