06 julho, 2007

Matemática e a conversa da treta

Enquanto o ensino da Matemática, andou à "balda" e nada e ninguem foi chamado a prestar contas e ser responsabilizado, esta associação nem sequer era conhecida da maioria do "Zé Povinho".
Agora, à falta de outros argumentos, vem em bicos de pés, com uma "conversa tipo da treta", pretendendo tapar o Sol com uma peneira, para tentar justificar o que está mais que justificado.
Ser-se "Prof", não é só ter meia duzia de horas de trabalho, f´werias quanto baste e não ser responsabilizado pelo que não sabe ou não quer fazer.

Será que a Ministra, não tem razão ?

"Ministra da Educação congratula-se com melhoria de resultados nas provas do secundário 06.07.2007 - 17h04 Lusa
A ministra da Educação congratulou-se hoje com a melhoria dos resultados da primeira fase dos exames nacionais do secundário relativamente ao ano passado, salientando que, pela primeira vez, a média dos alunos internos a Matemática é positiva.
"Os resultados são significativamente melhores do que no ano passado. Em 80 por cento das disciplinas a média dos alunos internos é positiva, tendo-se registado uma melhoria particularmente significativa a Matemática", disse Maria de Lurdes Rodrigues.À margem da cerimónia de tomada de posse dos membros do Conselho das Escolas, a ministra comentou os resultados dos exames, atribuindo a melhoria de notas a Matemática ao aumento do tempo de duração da prova e à realização de exames intercalares à disciplina. A nota média dos alunos internos de Matemática A, leccionada aos alunos da área de ciências, foi de 10,6 valores, o primeiro resultado positivo em dez anos na primeira fase dos exames do ensino secundário. Ao longo da década, o resultado variou entre 7,8 valores em 1999 e 2001 e 9,5 em 2002.Visivelmente satisfeita, Maria de Lurdes Rodrigues revelou ainda que, nas Humanidades, a média dos alunos internos (os que frequentam a disciplina durante todo o ano) fica acima dos 9,5 valores em todas as disciplinas, à excepção de História, onde, mesmo assim, as notas subiram um valor.Apesar de a maioria dos alunos ter considerado acessíveis os exames deste ano, o ministério assegurou que "não houve, nem pode haver qualquer indicação no sentido de serem facilitadas as provas". "O que disseram as associações de professores é que as provas deste ano eram mais adequadas e elaboradas com melhor qualidade", disse a responsável.Tutela anuncia plano de intervenção para Física e QuímicaNo entanto, "persiste um problema no ensino das Ciências, com especial incidência na Física". Por isso, Maria de Lurdes Rodrigues anunciou a criação de um plano de intervenção para esta disciplina, bem como para a disciplina de Física e Química A do 11º ano, à semelhança do que foi lançado há um ano para a Matemática."Penso lançar às escolas um desafio de criação de planos de recuperação dos resultados ainda antes do final deste ano escolar. Não podemos desistir da Física, como não desistimos da Matemática", frisou.Para melhorar as notas ao nível das Ciências, a ministra admitiu ainda alargar a estas disciplinas e igualmente à de Biologia e Geologia do 11º ano a introdução de exames intercalares, como sucedeu este ano na Matemática. Apesar da continuação de maus resultados nesta área, a responsável manifestou-se confiante numa melhoria de notas já em 2008, contribuindo, para isso, o aumento da carga horária na vertente de aulas experimentais, a partir do próximo ano.Globalmente Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou que se verifica uma tendência de melhoria nos resultados dos exames por parte dos alunos internos, já registada no ano passado em relação a 2005, ressalvando, contudo, que o aumento das médias fica ainda "aquém da ambição" do Governo."

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Aqui, fica parte da conversa da treta.
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"Matemática:
associação alerta que médias não podem ser comparadas 06.07.2007 - 17h38 PUBLICO.PT

A Associação de Professores de Matemática alerta que as médias dos resultados no exame deste ano não são directamente comparáveis com as dos anos anteriores, devido a um conjunto de alterações introduzidas desde o ano passado.

"Pela primeira vez este ano, os alunos dos cursos tecnológicos fazem um exame diferente — Matemática B — e não têm obrigatoriedade de o fazer para terminar o ensino secundário. Também fazem exame de Matemática B os alunos dos cursos de Artes Visuais que tenham optado pela frequência desta disciplina", enfatiza a direcção da associação, num comunicado enviado ao PÚBLICO, em que reage aos resultados da primeira fase dos exames do ensino secundário, hoje divulgados, e aos comentários do Ministério da Educação.A associação considera também que "contribuiu para a subida da média o aumento do tempo para realizar a prova", que este ano passou a ser de 2h30m, como aliás o Ministério da Educação também assinalou no seu comunicado.Por outro lado, considera que "o esforço e o trabalho realizado pelos alunos, pelos professores e pelas escolas é certamente de valorizar este ano, tal como nos anos anteriores", e manifesta "a sua satisfação pelo facto das médias das provas de Matemática A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais serem positivas".É também salientado que "não é possível considerar uma série longa de resultados obtidos nas disciplinas de Física e Química e Biologia e Geologia, porque é o segundo ano em que se realizam estes exames".A Associação de Professores de Matemática lembra que "até 2005 não havia exames das disciplinas de Ciências Físico Químicas e Biologia e Geologia (bienais) que, embora com programas diferentes, eram as antecessoras das actuais disciplinas sujeitas a exame. Até 2005, o que havia era exames de disciplinas anuais, opcionais no 12º ano, de Física, Química, Biologia, e Geologia".Finalmente manifesta-se "preocupada com as classificações obtidas no exame de Matemática B, e está empenhada em continuar a desenvolver o trabalho de promoção do ensino e da aprendizagem da Matemática, em todos os níveis". "

3 comentários:

Anónimo disse...

Vou aqui deixar um comentário, triste.
Por muito que custe, uma grande maioria do professores, exercem a sua profissão, sem qualquer outro espirito, senão,o de "sacar o seu" ao fim do mês, na esperança de que as suas habitais férias, espalhadas por todo o ano, apareçam.
Agora a coisa deve estar então a mudar.

Anónimo disse...

Enfim é triste quando uma profissão tão nobre como o ser-se professor é jocosamente comentado deste modo. Sou professor e sinto-me revoltado e triste por determinado tipo de comentários e observações feitas contra uma classe que merece respeito e consideração. Enquanto muitos dos comentadores desta praça ( provavelmente os senhores também...) já se encontram a dormir o sono dos justos (são 1 e 10 da madrugada) acabei agora o meu trabalho para a escola (por algumas horas...pois recomeçarei o meu trabalho pelas 9 horas da manhã... de hoje, domingo!). E não sou só eu a entrar pela madrugada dentro, sem fins -de- semana (ao contrário dos senhores que entraram de fim de semana na sexta... de cabeça limpa, apresentando-se apenas ao trabalho na segunda de manhã), há centenas e centenas de colegas que o fazem.Além das obrigatórias 35 horas na escola (bem mais às vezes) há todo um trabalho invisível em casa e aos fins de semana que não é contabilizado desde o preparar aulas diariamente, planos de aula, relatórios , estratégias de apoio, fichas de trabalho, fichas de avaliação e respectivos critérios, corrigir testes e fichas de apoio, etc, etc. Mas isto só reconhece e valoriza quem lida de perto com os professores, que além de ensinar ainda têm que educar, papel esse que caberia aos pais mas que eles abdicaram completamente de o fazer.
A escola está como está por culpa de toda uma sociedade que abdicou da ética, dos seus valores e das suas responsabilidades colocando em cima dos ombros da classe docente o ónus odioso da culpa dum ensino que vai de mal a pior. Todos os agentes aqui são culpados, desde professores, pais, agentes de educação e acima de tudo dirigentes e a sociedade em geral. Somos um País sem rumo, com qualificações primárias, cada vez mais egoísta em que cada um olha apenas para o seu umbigo e se está "cagando" (desculpem a expressão) para o próximo. Temos o que merecemos e estamos a ir lenta e alegremente para o abismo enquanto outros na Europa nos ultrapassam a cada dia que passa.
Mas a culpa é dos professores....

Professor

Anónimo disse...

Os ataque aos Professores continuam cobardes e carregados de inveja! Coitados, não sabem o que dizem!