04 agosto, 2008

O Coronel não tinha razão



Pelos vistos o Sr Coronel, não falou verdade quando se referiu à venda sem transparência dos imóveis adestritos à servidão e ao património militar.
Sobre a Cidadela de Cascais, não houve venda, mas cedência. Sobre o antigo quartel de Cavalaria de Santarém passou-se algo semelhante. Por desconhecimento ou por omissão, botou palavra, que foi ouvida e publicada por um jornal que deveria ter sido mais cauteloso ao colocar estas "notícias" na rua.
O ministério e o Ministro devem ter um pouco mais que fazer que esclarecer e desmentir essas notícias sempre bem direccionadas .

Jose Manuel Fernandes

Reconhecer os erros já não lhe fica mal, mas ...
Foi maoísta e esteve com um passo na política numa altura em que toda a gente lá tinha os dois. Depois ouviu dizer que morreram mais pessoas nos campos de concentração soviéticos do que nos nazis e não acreditou. José Manuel Fernandes, em entrevista ao Jornal de Negócios, diz continuar “a ser idealista”.
À medida que foi confirmando algumas verdades foi deixando de acreditar numa “possibilidade de transformar o homem e a sociedade” e evoluiu “para uma posição mais céptica em relação à natureza humana”. É jornalista desde os 19, fez jornalismo de tendência, foi repórter no “Expresso”, e dirige há dez anos um dos principais jornais portugueses. É polémico, não gosta de “textos meias tintas”, mas confessa também que tem escrito coisas sobre as quais diz depois: “Estava errado, a análise estava errada”. A resposta sucede a uma questão sobre a sua defesa da invasão do Iraque. Tem a consciência de que tem alguma influência e a certeza de que, em última análise, nada decide. José Manuel Fernandes, director do “Público”, explica em entrevista à Anabela Mota Ribeiro publicada na edição de hoje do WEEKend no Jornal de Negócios porque é que não gosta da “tensão” que define a sua relação com José Sócrates e o seu Governo

03 agosto, 2008

Cursos universitários a pataco

Esta frase já deveria ter sido dita ou publicitada há mais de 15 anos.
Sabe-se porquê.
Compram-se ainda hoje, cursos, com "tampas de Farinha Amparo"
Mas, logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, nem isso era preciso em algumas universidades, na altura não havia as privadas.
Muitos dos que por lá passaram, são hoje "conceituados" poltiticos !!!!!!!
Destas actuais, há muitos, muitos mais politicos.
E então ?

"Foram precisos os psicodramas da Universidade Moderna e da Universidade Independente para que a opinião pública tomasse consciência da situação do ensino universitário".

Nuno Brederode Santos, "Diário de Notícias", 03-08-2008

31 julho, 2008

Viver à grande

Há sempre solução para as dívidas, nem que seja trabalhar
Quer pedir um crédito à habitação e não conhece o melhor produto? Eles ajudam. Precisa de financiar um negócio? Eles tentam encontram a melhor solução. Está atulhado em dívidas e não sabe como sair do buraco? A equipa da Credit Portugal ajuda-o, mas pode ouvir o que não quer: "Venda o carro! Trabalhe mais!"
Pois, a grande maioria dos "Portugas", não o sendo, tem a mania que são "Ricos"
Como se dizia antigamente, "vives à Grande e à Francesa !"

Cavaco Silva, as férias e o que vai dizer


Cavaco Silva, desde que foi fazer a rodagem do seu Citroen à Figueira da Foz, na primeira vez que saiu do anonimato, sempre vai arranjando de vez em quando alguma maneira para se por em bicos de pés, embora sendo alto, para que alguns portugueses o possam ver melhor.
A ver vamos, a boa razão da "conversa em família" que vái hoje ter com alguns portugueses.
A expectativa não será grande para uma grande maioria deles. Os votos são, para que tal seja um engano.
Normalmente tem o condão de falar por meias palavras, com uma prosa arrevezada de tal forma, que a interpretação daquilo que pretendeu dizer, pode ser sempre interpretado ao sabor da cor politica de cada um.
Vamos aguardar as achas que vai lançar para a fogueira.
Vamos tomar nota se não será um daqueles bombeiros que leva trabalho para casa, isto é, quando não tem fogo para apagar, nas horas vagas, sempre ateia uma fogueira, para se entreter.
01/08/2008
Nota: Assim foi, Cavaco Silva, tornou-se ao fim de todos estes anos, sindicalista. Resta saber em que central sindical de irá filiar.
Foi a tribunal, porque o "patronato" lhe quiz tirar umas "regalias".
Teve "razão" em algumas partes da "reclamação". Agora como que diz, "eu faço greve" se não limparem o "resto" que eu não gosto "desse Contrato de Trabalho".
O Senhor Professor, saiu do alto da cátedra e pareceu mais um mestre escola dos anos 50.
Grande parte dos portugueses, ontem, ficaram a perceber da "grande pobreza da intelectualidade do senhor professor"

Paço de Arcos - Praia Velha - Praia Nova

Praia Velha - uma manhã de Domingo - Verão de 2008

Praia "nova" numa tarde de Domingo

30 julho, 2008

Fisco - Faltosos apanhados em flagrante




O montante da dívida detectada e reclamada pelo fisco aos mais de 12 mil contribuintes identificados na lista dos devedores ascende a 3,16 mil milhões de euros, de acordo com dados da Administração Fiscal citados pelo Diário de Notícias desta quinta-feira.


Nota: Convem louvar o esforço da caça que é feita a todos aqueles que pretendem viver à conta dos cumpridores do seus deveres fiscais

29 julho, 2008

Manuela Ferreira Leite - Tem que se cuidar



Nos Açores, será que MFL sabe que o outro PSD, aquele que está na Assembleia da República, poucas ou nenhumas objecções colocou no estatuto politico da região, quando foi votado, e agora vem com o espantalho de acusar o PS de “arranjar um conflito institucional com o Presidente da República ?
MFL anda com o trabalho de casa por fazer.
Não fala muito, mas fala mal e muda de opinião em cada vez que o faz.
Quando falou das grandes "Obras Públicas", teve que mudar de opinião logo a seguir.
Em que ficamos ?
Já não tem idade de andar a pregar ao "peixinhos".

28 julho, 2008

Manuela Ferreira Leite - Tem que se cuidar


MFL que se cuide.
Não ter passado pelo Jardim da Madeira terá sido um pecado mortal . . . mais grave que a condenação dos arraiais, popular e verbal




Alguns destes aí estão, à vista ou camuflados para iniciar novamente a guerra de guerrilhas no PSD

27 julho, 2008

Ilegais a trabalhar na Agricultura




Qualquer dia por falta de juizes cada um faz justiça pelas próprias mãos, se falta isto ou aquilo, recorre-se à ilegalidade.

Ora aqui está uma boa razão para alguem que tenha responsabilidade no Governo e nesta area, ponha um travão nesta situação.

Então não é que uma boa parte dos produtos fruticulas e horticolas são importados ?

Será porque não há pessoal para trabalhar no campo ?

Então o Rendimento de Inserção ou como se chama esse tipo de salário que é dado a quem não trabalha, não poderia ser complementado com este trabalho sazonal ?

Então esses grupos étnicos que passam a vida, à vista de todos aos tiros, não podiam muito bem trabalhar, neste ou noutra actividade ?

Alguem que faça algo por isto...

Para além de se fomentar a ilegalidade, uns e outros, estão a meter a mão no bolso daqueles que trabalharam e dos que ainda hoje trabalham para dar sustento a situações deste tipo.
Pelos vistos, só este nao é que há falta de mão de obra, será ?

Ora bolas.

“ A falta de mão-de-obra para as colheitas sazonais dos produtos hortícolas nas estufas
da zona Oeste está a levar os agricultores a recorrerem a imigrantes e muitas vezes a ilegais. «Os produtos não podem ficar por colher senão é uma campanha que vai para o lixo. Ninguém quer ter trabalhadores ilegais, mas é preferível tê-los e pagar a multa a mandar a produção para o lixo», disse um produtor que solicitou o anonimato.
O agricultores dizem que os portugueses não querem trabalhar nesta área e queixam-se que o processo de legalização dos imigrantes é demasiado lento: «O ano passado tive pessoas Maio e Outubro) ainda não estavam legais e tenho obrigatoriamente que colher o produto», afirmou o produtor Horácio Carmo. «Devia haver legislação para o trabalho sazonal como
acontece em Espanha, onde os agricultores requisitam o número de pessoas que n e finda a campanha regressam ao seu país de origem», sugeriu Horácio Carmo. A questão já foi colocada em Fevereiro ao ministro da Agricultura, Jaime Silva, que prometeu agilizar os a situação continua na mesma», constatou Horácio Carmo “



Marinho e Pinto, bastonário da ordem ética
Marinho e Pinto, novo Bastonário dos Advogados, eleito por uma maioria expressiva de votos, numa entrevista hoje ao Público, explica a razãode fundo pela qual o antigo bastonário, Júdice, já o considerou uma tragédia ao quadrado.
À partida, Marinho e Pinto, não respondeu à letra, o que só o dignifica na função que exerce e augura bons motivos de esperança numa renovação e agitação da anomia vigente.Marinho e Pinto, diz uma coisa singela que toda a gente percebe, menoscertos políticos, acolitados pela inteligentsia dominante e por motivos também óbvios que ficam claríssimos.
Diz que há promiscuidade entre os governantes e certos escritórios de advocacia e que isso se traduz em favorecimento monetário. Dinheiro, portanto, é a questão.
Como sempre, aliás.
Como se sabe, Marinho e Pinto questionou abertamente o poder político,o Governo , melhor dizendo, para esclarecer quem são os escritórios deadvogados que usufruíram de contratos com o Estado-Administração central, em negócios públicos. Quis saber quanto é que o Estado (Governo) gastou, ou seja, o que lhes pagou concretamente em euros, emcontratos de prestações de serviços avulsos, avenças e intermediaçãoem negócios do Estado com particulares ou até com outros estados.Esta interpelação é considerada pelos bem pensantes, alguns comentadores incluídos, tipo quadratura em círculos, uma afronta, um despautério.
No entanto, Marinho e Pinto, com este discurso aparentemente singelo e que Júdice e apaniguados, considera terrorista, põe o dedo na ferida do nosso Estado a que chegamos. Como somos uns pelintras, uns pedintes da União Europeia , sem dignidade para podermos ter instituições com um pouco mais de projecção, além dos Diários da República, com intelectuais que nosenvergonham e um primeiro-ministro que Vasco Pulido Valente, com muitabenevolência, classifica hoje, no Público, como um 'herói de plástico, uma invenção' , a figura real de Marinho e Pinto, como bastonário da Ordem dos Advogados e com o discurso que anda a fazer – e que não será por muito tempo, estou certo- é uma bênção nos tempos que correm.
O Bastonário da Ordem dos advogados, diz hoje no Público, coisas sobre aqueles que puseram o 'herói de plástico' no lugar em que está: o do ridículo permanente, como figura pública.'Não gosto de ver situações em que há advogados políticos que têm um pé no escritório, um pé na Assembleia e, ás vezes, têm também as mãos no Governo, com poder para condicionar até designações de membros do executivo…' 'estou a referir-me a situações de promiscuidade entre o poder político e alguns escritórios. Quero mais transparência e quero concursos públicos para a contratação pelo Estado de serviços de advocacia.À pergunta- 'devia ser incompatível ser advogado e deputado?'- Marinho e Pinto larga uma bomba nuclear para o nosso sistema democrático de trinta anos:' Claro. Quem participa na administração da justiça não pode participar na feitura das leis. É um princípio sagrado. Quem faz as leis não pode ter clientes privados, pois há houve suspeitas de que sefizeram leis para clientes.'Não é preciso ir mais longe na entrevista. Nem sequer citar, para aplaudir, a parte em que refere que o problema da magistratura, é que há alguns magistrados que têm ' a sensação de poder sem limites e que coloca em causa o Estado de Direito, a República.
'É preciso, sim, perguntar a opinião, acerca disto, da tal promiscuidade de escritórios de advocacia com o Governo, a AntónioVitorino, Nuno Morais Sarmento, José Miguel Júdice ( precisamente),José Lamego, Ângelo Correia, Duarte Lima, José Pedro Aguiar Branco,Luís Candal ( ou ao mais velho Candal, já agora e para explicar como foi aquilo das amnistias), Jorge Neto, Luís Pais Antunes ( sócio daPLMJ de Júdice et al), Osvaldo Castro, Ricardo Rodrigues, VitalinoCanas. São todos advogados e quase todos são ou foram deputados.
Para além destes, conviria saber o que pensam os membros do Grupo de Trabalho- Registo de Interesses, na Comissão de Ética da Assembleia da República, composto por : Ana Maria Rocha, Feliciano Barreiras Duarte, João Oliveira, Pedro Mota Soares e João Fazenda.
Principalmente e por último, procurar saber o que pensam aqueles líderes de opinião que têm familiares directos nos escritórios dos maiores advogados. Por exemplo, Vital Moreira, cujo filho é sócio do escritório de Jardim, Sampaio, Caldas & Associados. Por exemplo, também, a António Lobo Xavier, que faz parte, como sócio, da grande sociedade MoraisLeitão, Galvão Teles, Soares da Silva.

Também, como exemplo, AntónioVitorino, sócio da firma de André Gonçalves Pereira, uma das beneficiárias, em tempos, da filantropia da Galp Energia.

O caso de António Vitorino e outros, assenta, porventura, no teor das considerações de Marinho e Pinto, sobre o exercício da advocacia, ocargo de deputado e o poder de influência no governo. São estes, e outros certamente, os casos que estão no espírito de Marinho e Pinto quando diz o que disse. E muito bem dito. Marinho Pinto, não está sozinho, nestes propósitos. Tem mais de sete mil advogados que votaram nele e milhares de pessoas que concordam com ele.

Milhões, porventura, se fossem esclarecidas.

Só o não são, porque os media não querem.

E podemos especular porquê...

26 julho, 2008

Atletico Clube de Porto Salvo - 60º Aniversário



Atletico Clube de Porto Salvo - 60º Aniversário

Fundado em 20 de Junho de 1948
Diploma de Mérito da Junta de Freguesia de Porto Salvo
Sede:Rua Conde de Rio Maior, 72740-039 Porto SalvoTel.: 214218152Fax: 214226750
Campo:Campo Adriano Canas, Porto Salvo
Será desta que o novo Campo de Futebol passa de sonho e de promessas por cumprir a realidade ?

25 julho, 2008

Futebol - O Arraial continua






A grande Vergonha está para continuar.
Talvez Freiats do Amaral venha a fazer história











O FC Porto considerou esta sexta-feira, através de um comunicado, de «excessivamente parcial, nalguns pontos até tendencioso» o parecer elaborado por Freitas do Amaral sobre a reunião de 4 de Julho do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Benfica quer parecer de Freitas enviado à PGR

O Benfica indicou esta sexta-feira esperar que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, envie à Procuradoria-Geral da República (PGR) o parecer de Freitas do Amaral sobre os incidentes na reunião do Conselho de Justiça (CJ) da FPF de 4 de Julho.
Em comunicado, os encarnados frisam que o parecer hoje divulgado confirma a «convicção expressa» do Benfica sobre a existência de «ilícitos penais» no CJ.
«O parecer do professor Freitas do Amaral confirma aquela que foi a convicção expressa em devido tempo do Benfica, que as decisões do Conselho de Justiça (CJ) eram legítimas e juridicamente inatacáveis. Mas vai mais longe, nomeadamente na descrição do comportamento do carácter evidenciado pelo presidente do CJ», refere o documento.
«O mesmo que há poucas semanas atrás aplaudia a escolha do professor Freitas do Amaral para liderar o processo de averiguações é agora, face aos factos pautados, o mesmo que já se apressou a desvalorizar as conclusões alcançadas», prossegue o texto.
«Aguardamos que o dr. Gilberto Madail siga as recomendações do professor Freitas do Amaral e faça chegar as conclusões à PGR, de forma a que possa avaliar a existência de ilícitos penais, facto esse que o Benfica já havia ponderado e reclamado», acrescenta o comunicado.
Presidente CJ aponta «múltiplas fragilidades» a parecer Freitas
O presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), António Gonçalves Pereira, considera que o parecer de Freitas de Amaral tem «múltiplas fragilidades» e discorda «profundamente» das conclusões do documento
Em comunicado enviado à Agência Lusa, Gonçalves Pereira diz ter ficado «bastante surpreendido» com o teor do parecer e revela que vai reunir «opiniões de reputadas personalidades do Direito» para demonstrar o que considera ser um «inequívoco».
«Repudio totalmente as passagens e conclusões do parecer que são desfavoráveis às posições que assumi na condução da única reunião que existiu do CJ e à qual me vi forçado a pôr termo, na medida em que tais passagens e conclusões não incorporam factos, mas meros processos de intenção, alguns dos quais são até ofensivos para a minha pessoa», afirma o presidente do CJ.
Freitas do Amaral considerou válidas as decisões tomadas na polémica reunião do CJ da FPF de 04 de Julho, que manteve os castigos a Pinto da Costa e ao Boavista, e criticou o presidente daquele órgão, em parecer encomendado pelo organismo e tornado hoje público.

(Gonçalves Pereira , deveria ser processado judicialmente por ter actuado como actuou. Por estas e por milhsres de situações semelhantes a estas é que o futebol, em especial o do Norte, tem vivido e sobrevivido, no meio de tramas, enredos e outros tantos "sistemas" até aos dias de hoje. Não fora alguem do Sul lá ir fazer uma limpeza e tudo ficaria na mesma. Havia e ainda há, pelos vistos, muitos tentaculos desses polvos, uns chamados de Pintos, de Loureiros etc, etc, que vivendo à sombra do futebol, arrecadando milhões de euros em negociatas, pretendem ainda hoje manter à tona dessa agua que abunda no pantano do desporto rei.
Parece que a jangada onde se pretenderam agarrar é de pedra e o afogamento é quase certo.
Já não têm muitos para os ajudar a trazer à tona da imundice que fora criando durante quase uma vintena de anos.)

Madaíl propõe 2ª-feira à direcção FPF aplicação parecer Freitas

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol afirmou hoje que vai segunda-feira propor à direcção do organismo a aceitação e aplicação das conclusões do parecer de Freitas do Amaral.
Em declarações ao site oficial da FPF, Gilberto Madaíl agradeceu o «empenho» do jurista e especialista em Direito Administrativo e lembrou que o organismo que rege o futebol português «tem obrigação de ser isento e transparente».
«Vou sugerir a aprovação e a imediata aplicação de medidas concretas que nos permitam sair do impasse jurídico. O futebol português não pode ficar paralisado e tem, rapidamente, tal como é legitimamente exigido pelos adeptos e também pelo próprio secretário de Estado da Juventude e Desporto, retomar o seu percurso normal», disse o presidente da FPF. Freitas do Amaral considerou válidas as decisões tomadas na polémica reunião do Conselho de Justiça da FPF de 04 de Julho, que manteve os castigos a Pinto da Costa e ao Boavista, e criticou o presidente daquele órgão, em parecer encomendado pelo organismo e tornado hoje público

O TGV e a novas rodovias

O curioso é que não existe falta de objectividade, existe isso sim, intencionalidade.
"Um pouco mais de objectividade, sff
É deliberadamente enganadora a manchete hoje no Jornal de Negócios: «Nem TGV nem novas estradas de Sócrates são rentáveis».
Aliás, é desmentida no próprio artigo. Quanto às estradas, não é verdadeira a afirmação de que «o pacote estradas é deficitário».
O jornal nem sequer contesta a tese de que a rede rodoviária é inteiramente financiável pelas portagens das auto-estradas (as novas e as antigas, logo que cessem os actuais contratos de concessão), além da "contribuição de serviço rodoviário" atribuída à Estradas de Portugal. Por isso, as externalidades positivas das novas estradas (IVA das portagens, diminuição da sinistralidade e menos custos de combustível e de CO2) são lucro líquido do Estado e da sociedade.Quanto ao TGV, é evidente que, aqui e lá fora, a rentabilidade da ferrovia tem de levar em conta as compensações de serviço público e os ganhos ambientais. Ora, mesmo sem contabilizar as receitas do transporte de mercadorias (disponível nas ligações do TGV a Espanha), é o próprio JdN a citar, sem contestar, a tese de que o projecto TGV é globalmente sustentável. Bastaria estimar a poupança de combustível e de CO2 na drástica diminuição do tráfego aéreo nas ligações Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid.Em conclusão, em vez da enviesada manchete que escolheu -- que mais parece um frete a M. Ferreira Leite --, o JdN bem poderia ter optado pela seguinte: «Tanto o TGV como as novas estradas são auto-sustentáveis».
Seria mais objectiva."

Paço de Arcos - Praia Velha - Ferias da politica - futebol em acção






Para esquecer a politica e o futebol
Umas imagens de Paço de Arcos
Praia Velha
Ancoradouro de muito barco "reformado"
Local de descontração e passeio

24 julho, 2008

Junta de Freguesia de Porto Salvo

Pelos vistos, na Junta de Freguesia de Porto Salvo, e o PS, andam por lá com algumas candeias às avessas.
Não teria sido de agora.
Pelo que a Concelhia do Partido Socialista de Oeiras diz em comunicado à população, o mal não é de agora.
Nós tambem pensamos que não.
Aquela Junta de Freguesia, pouco ou nada tem feito pelas populações do seu burgo e arredores.
Com as eleições a aproximarem-se, aí estão os conflitos.

23 julho, 2008

Os Juizes . . . e o veto presidencial









Enquanto tudo se discutia na Assembelia da República, um outro Orgão de Soberania, mantinha-se impávido e sereno, contribuindo afinal com a sua actitude mude e queda para que aquela discussão e votação culminasse em aprovação.


Depois de tudo aprovado, trabalho feito, tempo e "dinheiro" gasto, os doutos aplicadores da Lei da República, gritam - aqui Del Rei, Sr Presidente da Republica, vete essa Lei que nos vái dar muito trabalho.


Daqui se infere que as leis, no espirito dos juizes apenas servem para lhes dar mais trabalho, não para proteger e ajudar a resolver os problemas daquela parte de cidadãos que pelos vistos ainda não passam de plebe.


Ora bolas senhores juizes, quem lê as verbas chorudas (vencimentos e mordomias acumuladas) com que se reformam, e havia e há por aí muitos juizes, pois as listas das aposentações, são muitas e recheadas, tem que pensar que Suas Excelências terão que fazer algo para justificarem essas extensivas verbas que vão consumindo ao magro pecúlio do normal contribuinte nacional.


Mas, justificar o veto duma lei por muito trabalho que possa dar, é uma vergonha !!!

"A ditadura criou os tribunais plenários onde os defensores da democracia eram agredidos em plena sala do tribunal pela polícia política, mas os juízes mantiveram a calma.
O latifundiário foi condenado num tribunal plenário, o Spínola armou-se em bombista, o parlamento foi cercado, o país embebedou-se, mas os juízes souberam manter a calma.
Os arguidos são esquecidos na prisão a aguardar que alguém os julgue, até que um dia ultrapassam todos os prazos da prisão preventiva e sejam libertados, muitas vezes nem serem julgados, mas os juízes conseguem manter a calma.
A economia do país afunda-se com a ausência de justiça e o arrastar por décadas nos tribunais, mas os juízes conseguem manter a calma.
Um juiz de instrução entra pelo parlamento para prender um perigoso deputado com todas as televisões a acompanhá-lo, e os juízes mantiveram a calma.
Um funcionário das alfândegas aparece enforcado com os pés partidos e a PJ arquiva o processo considerando que houve um caso de suicídio, e os juizes mantiveram a calma.
O governo retira benesses aos juízes e reduz-lhes as férias judiciais e os juízes perderam a calma.
Compreende-se a reacção dos juízes, é difícil manter a calma perante tanta barbaridade!"

22 julho, 2008

Reforma da Aministração Pública



Mais 227 Balcões de Conservatórias até 2009

"A rede de balcões únicos, implementada pelo Governo há três anos para tornar os serviços mais simples, menos burocráticos e menos dispendiosos, vai ser ampliada de 431 para 658 balcões, o que representa a criação de mais 227 balcões a nível nacional."
Certo e sabido que algumas destas notícias passam despercebidas nos jornais e telediários, mas as reformas vão continuando . . .

21 julho, 2008

Caso Maddie - Comunicação Social


Para além da compra de informações, das notícias falsas ou deturpadas, das inventadas, das fornecidas pelas próprias polícias, etc, será que aqui no nosso "querido Portugal" alguem que foi difamado por um jornal ou TV, receberia tão célere e prontamente uma indemnização ?

A grande maioria da comunicação social passa incólume a tudo isto, sem que ninguem lhe ponha um travão. A facturação da venda do papel e da publicidade a isso obrigam.

por vezes sucedem-se autenticas vergonhas . . .


Caso Maddie conhece novidade segunda-feira

O caso do desaparecimento de Madeleine McCann conhece segunda-feira "uma solução", que poderá passar por novas diligências ou o arquivamento.
Para trás ficam 14 meses de investigação, que implicou a constituição de três arguidos por suspeita de envolvimento no desaparecimento da criança - os pais, Kate e Gerry, e o luso-britânico Robert Murat, que morava perto do aldeamento turístico "Ocean Club", onde a família McCann passava férias, acompanhada de alguns amigos ingleses.
Madeleine McCann, na altura com quase quatro anos, desapareceu ao início da noite de 03 de Maio do ano passado do interior do apartamento, onde dormia acompanhada dos dois irmãos gémeos, mais novos, enquanto os pais e os amigos jantavam num restaurante próximo.
Da tese inicial de rapto, a investigação mudou de rumo no Verão passado, admitindo-se a possível morte da criança, com as suspeitas a recaírem sobre os pais.
O mistério e a aparente falta de pistas sólidas e motivações para explicar o desaparecimento da menina transformaram este caso num dos processos mais mediáticos de sempre.
Robert Murat, empresário no ramo imobiliário, chegou a servir de intérprete entre a família e as autoridades nos dias a seguir ao desaparecimento, mas 11 dias depois seria constituído arguido por suspeitas da sua implicação no caso.
O processo ficou também marcado pelo afastamento do coordenador da Polícia Judiciária (PJ) responsável pelas investigações, Gonçalo Amaral, e por fortes críticas ao então director nacional da PJ Alípio Ribeiro, nomeadamente por ter afirmado que teria havido "alguma precipitação" na constituição como arguidos do casal McCann.
Alípio Ribeiro demitiu-se da direcção nacional da PJ em Maio, quase um ano antes de terminar o mandato, tendo sido substituído por José Maria Almeida Rodrigues.
O casal foi constituído arguido após terem sido recolhidos vestígios biológicos no apartamento do "Ocean Club" e no carro que alugaram 25 dias após o desaparecimento de "Maddie", analisados no laboratório forense britânico, em Birmingham.
Em Setembro, após receber os resultados das primeiras análises forenses, a Polícia Judiciária passou a centrar as suspeitas nos pais, por alegada ocultação do cadáver, admitindo a morte como "a causa provável para o desaparecimento da menina", o que gerou uma onda de críticas aos investigadores portugueses, a quem o casal acusou de "plantar provas" para os incriminar.
Os pais de "Maddie" decidiram então regressar ao Reino Unido, apesar de terem sempre garantido que só sairíam do Algarve quando encontrassem a filha.
Com o passar do tempo, o assunto foi esfriando nas páginas dos jornais e nos telejornais, mas os três arguidos exigiram indemnizações dos media britânicos por alegada difamação: o casal exigiu um pedido de desculpas ao grupo Express, dos diários Daily Mirror e Daily Star, e recebeu uma compensação monetária, enquanto Murat vai receber 757 mil euros de quatro grupos de comunicação social - News International, Mirror Group Newspapers, Express Newspapers e Associated Newspapers - por terem publicado notícias consideradas difamatórias e falsas, pelas quais pediram também desculpa.
Entretanto, os pais, que continuam a acreditar que a filha está viva, lançaram uma campanha em Estrasburgo a defender a criação de um sistema europeu de alerta para crianças desaparecidas, um sistema semelhante ao que existe nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.
Na próxima segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciará, conforme prometeu na semana passada o procurador-geral, Pinto Monteiro, uma "solução" para o caso "Maddie".
O caso poderá ser arquivado, de acordo com notícias surgidas recentemente, sendo também essa a convicção do antigo coordenador da Judiciária Gonçalo Amaral, uma hipótese entretanto desmentida por Pinto Monteiro, que garantiu ser "absolutamente prematuro" afirmar-se que esse será o destino do processo.
O relatório elaborado pela PJ já foi concluído e entregue aos magistrados do Ministério Público que dirigem a investigação, esclareceu Pinto Monteiro, adiantando que "só há arquivamento quando o Ministério Público disser que há arquivamento".
No entanto, o ex-coordenador da PJ de Portimão, que esteve à frente do caso desde o início, acredita que o seu afastamento, em Outubro do ano passado, revelou que o caso será arquivado.
Amaral foi demitido e afastado do caso pela direcção nacional da PJ na sequência de uma entre muitas trocas de acusações, tendo afirmado que a Polícia britânica - que havia colaborado nas investigações - andava "a fazer o que o casal [McCann] queria".
Entretanto, Francisco Pagarete, advogado de Robert Murat, afirmou à Lusa esperar que o processo seja arquivado e que o luso-britânico seja "claramente" ilibado de qualquer envolvimento no desaparecimento de "Maddie".
Para um dos advogados dos McCann em Portugal, Carlos Pinto de Abreu, a "solução" do caso só poderia consistir na descorta da menina e do que lhe aconteceu.
Na sua opinião, o eventual fim do processo é "irrelevante".
"É irrelevante face à ausência da Madeleine McCann. [O eventual fim do processo] só será útil na medida em que permite aos pais, aos seus advogados e a outros investigadores o acesso às diligências da investigação e a continuação da procura da menor. Tudo o resto não interessa", disse Pinto de Abreu.

20 julho, 2008

Deputados do Povo ?




Este artigo, deverá merecer uma reflecção profunda.

Vejamos: Advogados - 70, funcionários públicos - 34, professores- 61, etc, etc

"Um relatório respeitante aos serviços do Parlamento indicou que mais de metade dos 230 deputados portugueses são advogados ou professores e que têm entre 41 e 60 anos.De acordo com o relatório, a Assembleia da República é constituída por 70 advogados, magistrados e outros juristas, e por 61 professores de todos os níveis de ensino.
Conforme adianta a agência Lusa, das bancadas do hemiciclo de São Bento fazem parte, também, 20 dirigentes da administração pública e gestores de empresas e 14 técnicos superiores da administração pública.
O Parlamento conta ainda com dez deputados com profissões intelectuais, um agricultor, dois operários, sete engenheiros e três reformados.
No que diz respeito à disparidade entre mulheres e homens, o relatório verificou ainda uma grande discrepância, com a Assembleia da República ser constituída, actualmente, por 165 homens e 65 mulheres. "