14 outubro, 2009

PSD - Quo vadis


PSD - um poema sem rima

Manuela Ferreira Leite promoveu e está a alimentar uma das maiores, senão a maior crise, que o PSD tem desde a sua existência.
Questiona-se se a situação criada não resultará em mais uma cisão naquele Partido.
Pedro Passos Coelho em entrevista à TVI pôs a nú, com uma simplicidade que se deve registar, as incongruências da Presidência do PSD com Manuela Ferreira Leite na sua liderança.
Com a nova correlação de forças na Ass da República, os portugueses que votaram no PSD têm razão para começarem a pensar se os votos que aquele partido recebeu estão na razão directa do que foi, é,  e será a futura orientação política dos deputados que elegeram.
MFL não vai continuar. Os deputados que escolheu e foram eleitos para o Parlamento são seus "subditos e subordinados".
Com uma nova liderança, alguma purga se vai registar.  As orientações políticas do Partido serão alteradas e os caminhos para a resolução e solução da crise deste país, jão não vão passar por muitas das soluções politico~económicas que MFL defende.
A arrogância que tem mostrado continuadamente contra o anterior Governo e agora contra o indigitado Primeiro Ministro certamente que serão substituidas por um trato mais polido e politicamente mais "correcto".
Assim se vai colocar a questão do sentido de voto deste PSD nas próximas contendas políticas no Parlamento.
Não se retirando aos deputados do PSD a sua liberdade de voto ou de expressão, será que moralmente se sentirão em condições de votarem a favor ou contra o Orçamento de Estado, Leis ou Moção, sabendo que as suas orientações politicas estão a prazo?

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