27 outubro, 2009

Assim como uma caldeirada, com peixe a pedido para todos os gostos, com Sócrates como o Chefe Cozinheiro

 

O governo da Nação.

Pelo que tenho lido por aí, alguns comentadores e, mesmo alguns dirigentes partidários (com maior relevância para Jerónimo de Sousa: «o eleitorado rejeitou as políticas de direita»), acham que, quando um partido ganha eleições sem maioria absoluta, não pode, nem deve governar segundo o programa com que se apresentou ao eleitorado. A consequência, para respeitar a vontade dos portugueses, segundo estes iluminados, era o programa do governo incorporar contributos dos programas de todos os partidos. Caricaturando: reduziam-se os impostos e reforçavam-se os corpos policiais; suspendiam-se as grandes obras públicas, nomeadamente o TGV e o novo aeroporto e entregava-se a direcção da RTP 1 e 2 a Pacheco Pereira; nacionalizavam-se os sectores estratégicos da economia, a começar pela banca, e substituía-se o hino nacional pela Internacional. No resto, o PS podia aplicar o seu programa e José Sócrates que gerisse a caldeirada. Haja paciência.” (Sábado)

 

 

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