31 janeiro, 2009

Ingleses, não

Gonçalo Amaral está mesmo de candeias às avessas com os Ingleses. Lá terá as suas razões.

Matéria de facto

Telhados de vidro...

O Reino Unido, país com dificuldade em responder a pedidos de cooperação, solicitou acesso às contas bancárias do nosso primeiro-ministro.

Parece que tal pedido se torna imperioso face a meras hipóteses e a poucos ou nenhuns indícios de práticas ilegais no caso Freeport. No 'caso Maddie' apenas se pedia registos de cartões de crédito dos pais e amigos.

A resposta foi hilariante: "Desconhece-se contas bancárias e quaisquer cartões de crédito." Aqueles médicos tinham hipotecas e usavam cartões de crédito para viajar e adquirir bens e serviços, no entanto a informação foi negada, nem com carta rogatória se obteve o que se considerava essencial para a investigação, baseada em fortes indícios e não em meras especulações.

Se neste momento, por razões políticas, a morte daquela criança é considerada, em Inglaterra, assunto de segurança nacional, o que dizer do ataque britânico ao primeiro-ministro de um país independente e democrático. Será que os ingleses continuam a pensar Portugal como uma república das bananas em que por tudo e por nada se diz sempre 'sim'? Vai sendo tempo de dizer 'não'.

Espera-se uma resposta que respeite o princípio da reciprocidade: não são conhecidas contas bancárias nem cartões de crédito do nosso primeiro-ministro…

Gonçalo Amaral, ex-inspector da PJ

Ricardo Costa – anti-Socrates e anti-Governo

Não queiram meter a mentira pelos olhos dentro...

Algum jornalista foi falar com o ex-presidente da camara de Alcochete? Mas foram a França, tentar falar com o principal responsável do Freeport. O tal que terá desviado o dinheiro. Porquê ?

Freeport: "A situação é politicamente muito complicada"

Comentários

O pessoal anda todo esquecido! Os jornalistas, quem devia investigar e não investiga, pelo menos não se dá conta. Vamos sistematizar alguns casos:
A Ponte Vasco da Gama e as suas cláusulas escandalosas acerca de novas Pontes sobre o Tejo acerca da questão das tarifas! Os decisores políticos não sabiam que eram precisas mais pontes sobre o Tejo? Conversa para boi dormir! O pagode continua a pagar à Lusoponte a diferença entre as tarifas políticas e o valor real! Porque não se fizeram buscas nos gabinetes e nas emporesas de construção? Era o céu no caso?
Os Submarinos, que o pagode vai pagar e que pelos vistos, segundo saiu nos jornais e por .... outros meios... utilizados parece que se ouviram umas conversas e finalmente umas parar? Os Sobreiros, que se sabe tanta coisa mesmo através dos jornais e tb parece pelo que dizem os jornais por escutas! O que se a passa Congelou?
A pouca vergonha do "Casino Lisboa" que ao contrário do que é normal no fim, o bem reverte para o CASINO! Na concessão do "Casino Estoril" isso nunca aconteceu! Então que força é essa , que como elixir de Aladino transforma tudo num campo de fadas?
A distinta pouca vergonha do célebre concurso de fornecimento de um sistema de comunicação, que segundo parece era a Sociedade Lusa de Negócios/BPN representante de uma sociedade francesa que adjudicou por 500 milhões de euros ( para o PAGODE ir pagando e que parece que a Siemens podia fazer por metade)TVI fez reportagem séria! E assim vai a procissão


 

Só se for para os srs. jornalistas da intriga e da calúnia que são capazes de tudo só para vender mais algum papel. A coisa mais simples para o jornalismo de "investigação" seria comprovar com o então presidente da Câmara de Alcochete se a tal reunião se realizou a seu pedido e quem estava presente e para que fim foi realizada.
A não ser talvez para as polícias que estão a investigar o caso, não vejo para já mais qualquer complicação... não é verdade, sr António Costa?
É preciso ser muito obsecado e estúpido para imaginar que um ministro de qualquer governo iria alguma vez ser tão, tão bruto, em se prestar a receber "luvas" de um desconhecido com quem falava pela primeira vez.
Nuno Costa

Socrates - Rua

In "O Jumento"

Desiludam-se os que imaginam que me convenci de que José Sócrates recebeu umas massas a troco de um metros de baldio no meio de uma criação de patos-bravos, para me convencerem de que Sócrates ou seja quem for é corrupto terão que mostrar as provas em tribunal e ainda assim esperarei que o acusa tenha a oportunidade de as rebater. Nessa ocasião convencer-me-ão.

Não confio em polícias mesmo que tenham o estatuto de magistrados, neste país há muita gente pequena e tanto quanto sei nem na PJ na no Centro de Estudos Judiciários medem a altura aos candidatos, nem sequer lhes fazem um exame médico para se verificar se têm pés chatos, ou alguma micose difícil de coçar debaixo das vestes medievais do teatro judicial.

Nos tempos que correm também não confio em jornalistas que foram para a profissão por engano, pela correria em que vivem, num vaivém alucinante entre o gabinete do garganta funda da justiça e a redacção muitos deles já se esqueceram do ofício, quando os seus jornais falirem vão ter de se converter a estafetas.

Mais grave do que um primeiro-ministro corrupto ou ex-corrupto é um primeiro-ministro estúpido, o corrupto mete umas massas ao bolso, o estúpido faz asneira em tudo o que se mete e, por isso mesmo, seria um desastre para o país ter um primeiro-ministro estúpido. Depois de não termos encontrado petróleo, de a Ferreira Leite ter conseguido chegar a líder do PSD e de não termos convencido os europeus a comerem a nossa couve-galega em vez daquelas coisinhas a que chamam couve de Bruxelas (que não abonam nada a favor dos dotes dos belgas, o que justifica o sucesso de Durão Barroso), pior do que tudo isso mais um tsunami seria termos escolhido um estúpido para primeiro-ministro.

Quando a polícia inglesa nos diz que Sócrates reuniu com quatro desconhecidos e uma hora depois voltou a reunir com eles para lhes apresentar a factura e sacar-lhes o pilim temos que chegar à conclusão que Sócrates não é apenas um corrupto, é um corrupto muito estúpido. Lembra-me aquele ladrão que recentemente tentou assaltar uma ourivesaria e foi apanhado porque deu tempo a que telefonassem para a GNR, dois agentes chegassem e entrassem pelas traseiras para visionarem o vídeo confirmando que era um assalto e ainda tiveram tempo para pender o desgraçado.

Só um ministro muito estúpido é que em vez de arranjar um intermediário pedia ele próprio o dinheiro e ainda por cima à frente de uma reunião que parecia a assembleia geral da Freeport. Se não fosse o facto de os filmes cómicos nunca terem sido o forte de Manuel Oliveira e a justiça portuguesa só completar o enredo deste filme quando o realizador tiver aí uns 12º anos isto daria um filme de nos levar às lágrimas.

E nem é preciso imaginação para conceber outras cenas hilariantes, aquela de uma reunião da Freeport onde se discutia a distribuição da massa é mesmo digna do humor britânico. Quase aposto que os polícias ingleses anda a abusar dos filmes do Benny Hill!

Justiça cega, surda e muda, mas só para alguns

Há algo de errado em toda esta trama.

Nada se sabe do que o Ministério Público está a fazer a quem colocou cá fora todas as notícias e informações que estavam em segredo de justiça.

Quialquer jornal pode colocar nas páginas de quem lhe paga o salário aquilo que bem quer e lhe apetece, a coberto do "seu segredo de justiça" e ninguem lhe pode deitar a mão.

As notícias são colocadas como a conta gotas, para irem alimentação, corroendo a opinião pública, mesmo que sejam mentiras, tantas vezes ditas, passará a haver quem admita que sejam verdades.

Por exemplos anteriores, este sistema já produziu efeitos num dos mais honestos políticos dos nossos tempos - Ferro Rodrigues. Com ele. Tambem não houve preocupação de se esclarecer donde vinham as atuardas, especulações e mentiras.

Diz-se que, fala-se, insinua-se, mas até ao momento, provas, nada.

O tio de José Socrates disse com alguma razão – se o PPD estiver por detrás de tudo isto ...... Pois, no caso de Ferro Rodrigues não terá acontecido o mesmo.

A verdade é que, enquanto a tal carta rogatória andou por Londres, não houve passarinho que piasse sobre o assunto. Chegou ao "escritório da nossa justiça" e não há papagaio que à parte de uma

Com os telediários a qualquer hora com um esoaço de tempo traduzido em mais do dobro que o habitual, os custos de programação com os enlatados do costume têm vindo a baixar, pois estes artistas que se prestam a este tipo de novelas, são de borla.

Assim vai o país e a justiça.

A Fenprof deve estar em desespero, pois de um momento para o outro deixou de estar no dia a dia nas primeiras páginas dos jornais e nas horas nobres dos noticiários das TV.

Até quando?

Socrates

Em 1998 – a devassa da vida privada é colocada na praça pública, sem qualquer pudor.

Afinal, não era só no tempo da Pide que havia Bufos. Os de hoje ainda são piores

Mãe compra a pronto casa a offshore

Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).

[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link

O Ministério Público demorou duas semanas para vir assegurar publicamente que Sócrates não é suspeito e que nem sequer está a ser investigado. Nesse tempo, o primeiro-ministro foi frito a todo o gás, com base em "factos" alegadamente saídos do processo, perante o silêncio de quem o tinha à sua guarda.
O mal causado ao visado é em porventura irreparável.

Como sempre sucede, a responsabilidade não é gerada somente por acções mas também por omissões de quem tem o dever de agir...


 

José Sócrates «não está a ser investigado», confirma DCIAP


A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, confirmou que o nome do primeiro-ministro, José Sócrates, consta do processo Freeport, mas «não está a ser investigado».

No programa «Grande Entrevista», na RTP1, quinta-feira à noite, a responsável garantiu que, até ao momento, «não há qualquer suspeita relativamente ao envolvimento» do actual chefe do Governo no caso.

Em causa, está uma carta anónima, enviada à Polícia Judiciária (PJ), em Setembro de 2004, sobre a existência de irregularidades na construção do outlet, referindo, «num parágrafo, o envolvimento de José Sócrates e da mãe», explicou.

Cândida Almeida adiantou, contudo, que, «nesta fase, suspeitos serão todos aqueles que poderão ter tido uma intervenção maior ou menor» no sentido de influenciar as decisões acerca do projecto, mas o processo «ainda não tem arguidos».

A investigação está a tentar descobrir provas de tráfico de influências, «que acontece quando uma pessoa se gaba de conhecer alguém que possa fazer alguma coisa e pede dinheiro por isso», e de corrupção, «que passa por dar um despacho em contrário das suas obrigações legais» em troca de dinheiro, esclareceu.

A directora do DCIAP garantiu ainda que vai investigar as quebras do segredo de justiça que têm marcado este caso, pedindo o empenho, nesta questão, da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.

Cavaco Silva – corrector de Decretos e Leis

O Presidente, começa a trilhar caminhos que lhe trarão muitos engulhos.

Não passaria pela cabeça de ninguém dizer que pela via da Lei do Divórcio, esta estava a criar novos pobres.

Será que passado tão pouco tempo em que a lei está em vigor já há estatísticas sobre o tema? São credíveis?

Esta do Presidente passar atestados de estupidez e incompetência aos deputados, já começa a passar das marcas.

Ou será que apenas gostaria que os deputados fizessem as Leis a seu mando e belo prazer?

Quando se quer detupar a verdade "conhecida" dos factos, a língua portuguesa serve às mil maravilhas, como uma "luva" para o efeito.

Diz-se que os E-mails revelam conluio e luvas, em letra garrafal.

Duas linhas abaixo, diz-se ilustram. Nem uma coisa, nem outra têm o mesmo significado. Pior que tudo isso, revelar ou ilustrar não significam incriminar.

Que o Sol anda pelas ruas da amargaura já todos nós sabemos. Outra coisa é certa, não serão estes títulos que os vão safar da falência.

Esperemos mais uns tempos.


 


 

Caso Freeport
E-mails revelam conluio e 'luvas'

Por Felícia Cabrita

 
 

Ontem  


E-mails recebidos pela Freeport ilustram amplamente a corrupção.

O Estudo de Impacto Ambiental é o que requer maiores 'luvas', designadas por 'bribery'.

Um dos homens-chave português é designado por 'Pinocchio'.

A empresa conhecia por antecipação as decisões políticas

Manuela Moura Guedes

Foi lindo. Por sorte apanhamos a entrevista ao tio de José Sócrates no seu início.

Durante toda a entrevista não deu para ver aquelas monstruosas "caretas" que a senhora tem por hábito fazer com lê as notícias ou opina sobre qualquer tema que lhe é muito querido, em especial quando é para o bota abaixo do Governo ou do Primeiro Ministro.

O ar materno-paternalista com que "enfrentou" a calma do tio do nosso Primeiro foi espantosa. As perguntas não passaram de uma laracha pegada. Nem sequer retorquiu quando o tio de José Socrates lhe disse que tinham, os jornalistas, que investigar por outras "paragens"., pois por ali não "pescavam" nada

Freeport – Qual segredo de justiça?

Se dúvidas houvesse que as "notícias" são passadas para foras dos Tribunais, investigadores, etc., etc, agora ficaram esclarecidas.

Afinal, há ou não há gente desonesta por todos esses locais? Quem os "apanha", quem os "penaliza"?

Tome-se nota:

OS POMBOS SÃO ANIMAIS ESTÚPIDOS


Ferreira Fernandes

José Sócrates gamou? Um ministro que recebe luvas para tomar uma decisão, o que faz é gamar. Gamou? Se o fez: 1) Ele é um canalha (que é o que é um ministro que gama); 2) ele é parvo (quem gama, não se candidata meses depois a lugar tão exposto como a chefia do Governo); e 3) ele tem uma daquelas deficiências cerebrais, tipo Vale e Azevedo, com cara de não passa nada, quando se passa muito e grave. Sócrates é tudo isso - se gamou. Se! Ora para a pergunta trivial - culpado ou inocente? - eu só posso responder: não sei. Sobre os factos não sei nada, só posso ser testemunha abonatória de José Sócrates: ele é o melhor primeiro--ministro que já tive. Mas isso é irrelevante. Por isso, já que a suspeita foi instalada, só posso afirmar a minha dúvida: não sei. Mas já sei, tenho até absoluta certeza, que há quem queira instrumentalizar essa minha dúvida. Enquanto esteve com a polícia e magistrados ingleses, a investigação foi o que devia ser, silenciosa. Desde que chegou a Portugal, há dez dias, foi um ver se te avias de informações às pinguinhas. Sou do meio, sei do que falo: investigação jornalística, o tanas.

Milho atirado.|

Juízes e velhos do Restelo lado a lado

Quem pensava que não havia deste tipo de personagens na nossa justiça, estava anganado.

Estes "cavalheiros" detentores de um "pedaço de soberania", afinal são contra as mudanças.

Adinhem porquê?

Juízes dizem que Governo viola segredo de justiça

Citius.

Manifesto de juízes alega que funcionários do Ministério da Justiça têm acesso a processos desde que a digitalização entrou em vigor

Um grupo de juízes acusa o Ministério da Justiça de estar a violar o segredo de justiça com o Citius- programa que transforma processos em forma digital e que permite a prática de actos judiciais também em via digital.

30 janeiro, 2009

Freeport – Acabar com o circo

"Para os empresários, neste momento, José Sócrates tem toda a legitimidade e condições para continuar a governar. O pior para o país seria a ingovernabilidade crónica. Portanto, é melhor acabar com o circo. Investigar o que há para investigar. Noticiar o que há para noticiar. E trabalhar para ultrapassar a crise económica e social." –Bruno Proença – Diário Económico

Freeport – Telenovela inglesa

Ainda não responderam à carta rogatória das autoridades portuguesas e foram tão expeditos agora a mandaram a sua. E Esta hein!!!!!

"Após a carta rogatória - que, até hoje, está por cumprir - e da saída de Santos Cabral da PJ, o processo parou, segundo afirmou ao PÚBLICO o procurador-geral da República, até este ter decidido avocar o processo em Setembro do ano passado. Esta versão é, contudo, contrariada pelo presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC), Carlos Anjos, garantindo que o inquérito "nunca esteve parado".

Segundo informações prestadas ao PÚBLICO com pedido de anonimato, a decisão do PGR foi tomada depois de este ter sido informado das diligências em curso por parte da polícia inglesa e da preparação de uma reunião entre os investigadores portugueses e britânicos, em Haia, na Holanda, em Novembro de 2008. "

Freeport – “Novela entre policias”

Vamos lá ver se els se entendem, para que não passem agora a vida a sacudir a água do capote

"A responsabilidade pelo facto de o processo ter estado parado desde que a carta rogatória foi expedida em 2005, até que o actual procurador-geral da República avocou o processo, em Setembro de 2008, é agora "empurrada" de polícias para magistrados do Ministério Público e de magistrados para polícias.

"Não faço a mínima ideia do que aconteceu com o processo depois da minha saída", diz Santos Cabral, que foi demitido em Abril de 2006 na sequência de um conflito institucional com o ministro da Justiça. Na altura alguns observadores relacionaram essa demissão com o empenho posto na investigação do processo Freeport. Foi substituído na direcção da PJ por Alípio Ribeiro e era então procurador-geral da República Souto Moura. "


O "Público e Jose Manuel Fernandes"

Os vira-casacas.
Assim escreve um antigo apoiante de Sócrates, hoje um dos mais acérrimos "contras" do Governo e do Primeiro Ministro.
Está a defender os interesses de quem? Adivinhem?

«Em dias de crise é mais importante do que nunca que os cidadãos confiem nos seus líderes. Essa confiança pode perder-se por erros políticos ou quando surgem dúvidas sobre o comportamento do cidadão. É por isso que Sócrates está a viver a pior crise do seu mandato.»

29 janeiro, 2009

Professores - Concurso

Mas outra coisa não será de esperar.
Dá-se o benefício ao infractor?

Secretário de Estado Jorge Pedreira avisa que avaliação já conta para o concurso de professores de 2013
O secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, frisou ontem, em declarações ao PÚBLICO, que, caso o diploma aprovado em Conselho de Ministros venha a ser promulgado, os professores que este ano não forem avaliados "perderão tempo de serviço para efeito do concurso de colocação em 2013".

Freeport - Cavaco Silva longe, longe

Cavaco sobre o seu amigo, sempre veio falar.
Agora, deverá ter pensado - deixa passar a agua por baixo da ponte, depois logo se verá.
Que dizer?
Freeport (2)
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
O Presidente da República perdeu uma excelente ocasião, no seu discurso na sessão inaugural do ano judicial, de denunciar e censurar a inaceitável demora das investigações penais, a maciça e impune violação do segredo de justiça e a notória instrumentalização, por forças ocultas, de informações ou pseudo-informações não confirmadas de um inquérito penal para fins de assassínio político do governo em funções.A jurisdição do PR como supervisor do sistema político não consiste somente em impedir os abusos do governo e da maioria parlamentar, mas também em defender as instituições contra o abuso de funções por parte de poderes não responsáveis democraticamente.Há silêncios que comprometem ...

Freeport

Só quem quizer ser cego é que não vê
Freeport (1)
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Como se deduz do comunicado da PGR, a notícia de que a polícia inglesa consideraria Sócrates "suspeito" -- que faz hoje manchete em alguns jornais -- é mais uma pura invenção na campanha de falsificações lançada contra o primeiro-ministro.A imprensa, mesmo a de referência, reduziu-se ao indigno papel de megafone da manobra conspirativa com origem na investigação do caso Freeport.
Uma vergonha!

Freeport

Tudo isto pode estar muito bem.Mas, a PGR não diz nada sobre a fuga de informação do segredo de justiça?
Afinal no ponto 7º, tudo o que é adiantado na dita carta, já era do conhecimento dos investigadores portugueses desde 2005.
Afinal, como é: Sobre o Licenciamento naõ podem pegar, sobre o Dec-lei que alargou a tal zona, idem, porque até Duraão Barroso o assinou, sobre a carta, desde 2005 que o asunto está a ser investigado e só agora é que se lembraram?
Será que esta carta rogatória é resposta aquela célebre carta rogatória em que as entidades judiciais portuguesas remeteram aos ingleses e que eles desde 2005 até agora se tinham esquecido de responder?
Socrates, se não tiver mesmo "custas no cartório", não tem, mais do que "partir a loiça toda" e chamar pelos nomes aos "bois".
Para vender jornais e publicidade nas TV, será necessário chegarem tão baixo, truncando notícias, alterando o sentido das coisas, lançando atuardas, etc.
A coluna de fumo está lançada para com ela esconder os próprios e os amigos. Adivinhem quem?
NOTA PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Procuradoria-Geral da República/Departamento Central de Investigação e Acção Penal, face ao alarme social causado pelas notícias vindas a público e relativas ao chamado “Caso Freeport”, ao abrigo do disposto no artigo 86º n.º 13, alínea b), do Código de Processo Penal, esclarece o seguinte:

O processo relativo ao “Caso Freeport” encontra-se a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal desde Setembro de 2008, estando neste momento a ser efectuadas perícias pelo Departamento competente da Polícia Judiciária sobre diversos fluxos bancários e a serem realizadas diligências várias, consideradas essenciais para a descoberta da verdade, pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Tais diligências foram consideradas prioritárias e a elas serão afectados todos os meios considerados necessários.

Serão seguidas quaisquer pistas consideradas com interesse, analisados todos os fluxos bancários e inquiridas todas as pessoas ligadas ao caso, realizando-se as diligências tidas como necessárias para a descoberta da verdade.

Não foram recolhidos até este momento indícios que permitam levar à constituição de arguido de quem quer que seja.

Logo que a Lei Portuguesa o consinta será dado conhecimento público das diligências efectuadas, desde que o processo se iniciou em 2004, com uma carta anónima recebida na Polícia Judiciária de Setúbal.

A carta rogatória inglesa agora divulgada pela Comunicação Social, foi recebida no Departamento Central de Investigação e Acção Penal em 19 de Janeiro do corrente ano e irá ser cumprida, de acordo com a Convenção sobre a Cooperação Internacional em Matéria Penal, como tem acontecido durante a investigação.
Os alegados factos que a Polícia inglesa utiliza para colocar sob investigação cidadãos portugueses são aqueles que lhe foram tra
nsmitidos em 2005 com base numa denúncia anónima, numa fase embrionária da investigação, contendo hipóteses que até hoje não foi possível confirmar, pelo que não há suspeitas fundadas.

A carta rogatória inglesa não contém nenhum facto juridicamente relevante que acresça aos factos conhecidos e investigados pelas autoridades portuguesas, nem contém nenhum elemento probatório considerado válido e que justifique uma alteração da posição tomada nos comunicados anteriores.

Ninguém está acima da lei, mas nenhum cidadão português pode ser considerado arguido, nem sequer suspeito, unicamente porque a polícia de outro país o coloca sob investigação com base em hipóteses levantadas e não confirmadas e que servem somente para justificar um pedido de colaboração.

Lisboa, 29 de Janeiro de 2009
O Gabinete de Imprensa
Ana Lima
Comunicado da Procuradoria-Geral da República
Caso Freeport: PGR não tem suspeitos e revela que está a analisar fluxos bancários

A Procuradoria-geral da República esclareceu hoje que a carta rogatória inglesa que recebeu a 19 de Janeiro "não contém nenhum facto juridicamente relevante" para a investigação do caso Freeport, reiterando que não há arguidos ou suspeitos no processo. No entanto, revela que está a analisar "diversos fluxos bancários" relacionados com o caso.
José Sócrates já prometeu uma declaração sobre o tema, durante a tarde de hoje

Segredo de Justiça por onde andas?

Ontem a partir do meio da tarde, com uma metodologia estudada e programada ao pormenor, enquadrada numa eficiente estratégia de marketing comercial e político foi posta a circular a notícia. Armou-se a tenda.

Serviu para "tapar" a notícia do envolvimento de altas e gradas figuras nacionais e estrangeiras na área da finança, empresarial e política, no Banco Privado Português e no BPN este, em desenvolvimento no Parlamento.

A Operação Furacão, que pelos vistos, "envolve meia dúzia de pobretanas deste país que, quando apanhados no furacão da operação à fuga ao fisco, mais não fizeram que ir "pronta e voluntariamente", liquidar a falta dos seus deves fiscais.

Até agora, pouco ou mesmo nada de importante se sabe - valores, nomes de pessoas ou empresas.

Na Op. Furacão, não há fuga de informação ao segredo de justiça. Nada.

Por mais néscio que se seja, estúpido ou até sofrendo de uma dessas doenças "loucas" e com nomes esquisitos que por aí vão proliferando, não se pode acreditar só nas tais coincidências que aos ventos se vão explicando.

Os pormenores que constam desta e doutras notícias, relacionadas com o Freeport denunciam que "a garganta funda" que vai soprando as informações confidências, não só sabe o que faz, mas também, sabe como fazer, no espaço e no tempo.

O PGR e alguns dos seus subordinados, vão ter alguma dificuldade em explicar como é que ontem pela manhã, diziam uma coisa e no mesmo dia, com origem nos serviços de que são os máximos responsáveis, saíram informações que os desdizem, isto é, dizem exactamente o contrário.

Atente-se bem nos pormenores que estão com um sublinhado nosso.

Para Sócrates – é suspeito de , para Manuel Pedro e Charles Smith, apenas apontam os dedo.

Então que justiça é aquela em que o "corruptor", nem sequer é suspeito, mas tem motivos razoáveis para acreditar em "alegações de suborno" por parte de Sócrates. Isto é, acredita, mas não tem provas.

Charles Smith, que até disse que não conhecia Sócrates, confessou o pagamentos corruptos. Então este cidadão de sua Magestade nem sequer é argüido? Em Portugal ou no Reino Unido? A quem, como, quando, onde procedeu aos pagamentos?

Uma nota mais – a carta ficará para sempre anexa ao processo.

O conhecimento do número de volumes e de apensos ao processo é duma minudência que indicia até a possibilidade de quem cede ou faculta as noticias e informações tem acesso aos autos.

Alguém aí se lembra das diatribes da polícia Inglesa no caso Maddi?

A propósito, convém não esquecer que a Visão e SIC, onde foi longamente debatido o tema ontem pela noite dentro, é pertença do grupo onde o maior accionista é também um dos maiores accionistas e depositantes do BPP ( não será também do BPN ? – São da mesma família)

Vamos esperar, mas que é muito estranho, é.


 

Caso Freeport 

Polícia inglesa suspeita de José Sócrates 

A polícia inglesa considera que José Sócrates é suspeito de ter «solicitado, recebido, ou facilitado pagamentos» no âmbito do licenciamento do Freeport. Conheça os detalhes de um processo escaldante na VISÃO desta semana

O pequeno envelope continha uma grande bomba. No passado dia 19 de Janeiro, chegou a um gabinete do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa, uma carta rogatória enviada pela polícia inglesa. Nesse documento, diz-se, explicitamente, que o primeiro-ministro José Sócrates é suspeito de ter «solicitado, recebido
ou facilitado pagamentos» no âmbito do processo relativo ao licenciamento do empreendimento Freeport, em Alcochete.

A carta foi enviada pelo Serious Fraud Office – a unidade da Justiça inglesa que averigua o crime económico mais complexo e que, desde 2007, investiga alegados desvios de dinheiro relacionados com a aprovação da construção daquele outlet. Os investigadores também apontam o dedo a Manuel Pedro e Charles Smith – consultores contratados pela Freeport PLC para ajudarem a concretizar as diligências conducentes ao licenciamento do projecto – e, ainda, a quatro responsáveis ingleses ligados à empresa promotora, e a dois outros portugueses envolvidos na operação, que a VISÃO apurou tratar-se de um outro funcionário da Smith&Pedro e de um técnico de uma organização da área do Ambiente. No que respeita a todos estes protagonistas, a polícia inglesa diz ter «motivos razoáveis» para acreditar em «alegações de suborno e de corrupção», prática que, remata a carta, entra «em contravenção com as leis de Inglaterra e do País de Gales». Contactado pela VISÃO, o gabinete do primeiro-ministro escusou-se a comentar a existência desta carta, que ficará para sempre anexa ao processo. O que demonstra um desejo claro, da parte da polícia britânica, de que as suas suspeitas fiquem devidamente registadas nos autos que já levam 12 volumes e mais de cem apensos.

Os magistrados que leram o documento, e que conduzem a investigação desde Setembro de 2008, ficaram estupefactos com a informação chegada de terras de Sua Majestade. Esta não era a primeira vez que as autoridades inglesas implicavam José Sócrates. A 17 de Novembro, Cândida Almeida, directora do DCIAP, viajou para Haia, acompanhada por Pedro do Carmo, subdirector da Polícia Judiciária (PJ) e Moreira da Silva, responsável pela unidade da PJ que investiga o crime económico. À sua espera estavam alguns elementos da polícia inglesa para uma reunião com vista a concertar estratégias relativamente ao caso do outlet.

Foi nesta altura que as autoridades portuguesas foram confrontadas com o teor de um DVD, que contém um registo áudio de uma conversa entre um administrador da Freeport e o intermediário Charles Smith. Nesse diálogo, Smith terá confessado pagamentos corruptos, durante a fase de licenciamento do empreendimento, em 2002, tendo o nome de José Sócrates – que, na altura, era ministro do Ambiente – sido mencionado. Cândida Almeida torceu de imediato o nariz perante esta exposição, alegando que, à luz da lei portuguesa, aquele material nunca seria admitido no processo. Para isso, a gravação da conversa deveria ter sido autorizada por um juiz. A directora do DCIAP recusou, também, a criação de uma equipa mista, com o propósito de investigar a conduta do primeiro-ministro português. Indignada, terá mesmo afirmado que jamais admitiria a interferência de uma polícia estrangeira numa investigação a um chefe de Governo.


 


 

28 janeiro, 2009

Freeport e TV

Cada "jornalista" diz o que bem lhe apetece.
Na SIC, Ricardo Costa, não esconde a "raiva" que tem por Sócrates.
Ostenta essa raiva com uma impunidade que só pode resultar do facto de ter as "costas quentes". Não sera?
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
«Acabei de ouvir uma coisa inconcebível. A apresentadora do "Opinião Pública" da SIC N referiu Sócrates e os outros envolvidos nas notícias deste fim de semana com "suspeitos "(sic). Vou ser provavelmente brutal e extremista, mas esta incompetência não é razão para processo disciplinar? Mais, sendo a comunicação social um poder fáctico, como é que uma coisa destas poderá ser sancionada, como devia, como abuso de poder?A comunicação social é um guardião nosso, importante, contra os poderes formais e outros. Mas ela também é poder, o que cada vez mais me faz lembrar da velha pergunta de Juvenal: "Quis custodiet ipsos custodes?" (quem guarda os guardas?)».Carta de João V. C.

Violação do segredo de justiça

É caso para dizer - então não há inquéritos para se saber de onde, quando e como são "bufadas" as informações em segredo de justiça?
Freeport
[Publicado por Vital Moreira] [
Permanent Link]
Sendo hoje inequívoco que o segredo de justiça não vincula somente os agentes de investigação mas toda a gente, incluindo os jornalistas, e sendo evidente a maciça violação do dito desde o início da "cruzada Freeport", poderá saber-se quantos processos de inquérito foram já abertos para efeitos de procedimento disciplinar e penal

Professores

Haja um pouco de bom senso, já que este s sindicatos de decência pouca ou nenhuma têm.
Os advogados, os médicos, os engenheiros, etc., para exercerem profissão tem que fazer estágio, dar provas, etc., etc., posteriormente concursos para os empregos, os senhores professores ingressam na profissão asim como que - acabei o curso e tenho "emprego assegurado", mesmo que não tenha vocação nem aptidão para a função.
Ora toma.
Sem avaliação, sem concurso, será um ver se te avias.
Assim iríamos continuar a ter as "Escolas" como estão hoje, os "alunos" que chegam às Universidades "sem saber ler e escrever", só porque um qualquer "marrão" acaba um curso que lhe daria acesso à profissão de professor.
Ora se a profissão de professor é tão difícil qunto dignificante, dizem os sindicatos, não seráuma boa razão para ser feito o respectivo exame?
Em comunicado, a Fenprof, que será a primeira a ser recebida, explica que “a matéria em debate será a ‘Prova de avaliação de conhecimentos e competências para o exercício da função docente’”, prova essa a que se opõe veementemente. De acordo com o documento, assinado pelo secretário-geral, Mário Nogueira, estando definidos os requisitos para se ser professor na Lei de Bases do Sistema Educativo e estando previsto um período experimental e um período probatório para os docentes recém-formados, a avaliação não faz qualquer sentido.

Ministério da Educação recebe Fenprof
Estatuto da Carreira Docente: sindicatos e tutela começam amanhã nova batalha

27.01.2009 - 18h52 Romana Borja-Santos
Às 10 horas de amanhã os sindicatos de professores e o Ministério da Educação começam um novo braço de ferro. Desta vez é o Estatuto da Carreira Docente – ou melhor, a sua revisão – que está em discussão. A prova de ingresso na carreira é o principal motivo da discórdia: absurda para os docentes, essencial para a tutela.

Freeport - sempre em frente

Declarações da directora do DCIAP
Freeport: não há suspeitos mas processo é "urgente" por haver políticos associados.


Comentários
Um
"Claro! A frase da Cândida Almeida faz todo o sentido. Órgãos como o Público desenvolvem uma campanha de suspeição que, pelo timing e pelo método (divulgação a conta-gotas de dados supostamente obtidos no próprio processo de investigação) - só pode pretender o aproveitamento da lentidão da Justiça, colocando José Sócrates entre a "espada" (dos media) e a "parede" (proximidade de actos eleitorais). Isto é, o objectivo é apenas o de "encostar um político às cordas", condená-lo políticamente no "Tribunal da Opinião Pública", mesmo que a investigação não venha a apurar culpa. Se a investigação não for priorizada, as manobras de difamação como a do Público são premiadas. Deverão ser os Josés Manuéis Fernandes (ou os interesses que representam) a decidir eleições? Talvez não devam ... e não vão! Vai uma aposta?.."
Outro
Freitas do Amaral tem criticado o Governo, ultimamente. Mas a respeito do Freeport diz: "do ponto de vista do direito administrativo, não há ilegalidades no licenciamento do Freeport de Alcochete" e "o eventual envolvimento de José Sócrates no caso parece envolto numa campanha de raiva". L. F. Menezes: "acredito na seriedade do primeiro-ministro e que não tenho dúvidas quanto ao seu comportamento ético". M.Ferreira Leite: calada! Porque será? Durao Barroso: calado! E foi já no Governo dele que ocorreu a publicação em Diário da República da alteração à Zona de Protecção Especial. Isto é: Durão Barroso concordou. Será que também recebeu "luvas"? Que concluir de toda esta palhaçada? Preocupem-se mas é com a crise e com o desmprego! Ou isso não vos afecta?

Freitas do Amaral versus Freeport

Em entrevista à SIC, Freitas do Amaral, explicou e deu algumas opiniões com uma clareza e simplicidade, uqe lhe é apanágio, mas que passa ao lado da maioria do comum dos mortais.

Assim, explicou que sobre o tal decreto que sempre tem sido posto em causa pelos antagonistas de Socrates, que o mesmo do ponto de vista do Direito Administrativo não enferma de qualquer irregularidade ou vício.

Melhor, esclareceu e trouxe ao conhecimento de quem ouviu a entrevista, que o mesmo só foi publicado quando Durão Barroso já era Primeiro Ministro empossado. Mais, o Presidente da Republica de então, pediu explicação a Durão Barroso sobre o dito decreto e este, por ele próprio ou por alguém do seu governo, mandatado para o efeito, respondeu ao Presidente da Republica, que nada tinha a opor.

Ora bem, esse decreto foi assinado pelo Presidente da Republica e referendado por Durão Barroso. Disse ainda Freitas do Amaral que, por via disso, alguém se lembraria de considerar que o Presidente da Republica ou Durão Barroso também poderiam estar envolvidos na teia das suspeitas de corrupção?

Por falta de venda de jornais, por falta de telespectadores, por saberem que Sócrates conseguiu fazer o que muitos prometeram e não fizeram, não será mesmo coincidência a caça às bruxas que lhe andam a fazer?

Alguem da área da justiça se tem preocupado com as fugas de informação em segredo de justiça para os jornais e TV?

BPP – Mais “Trapalhadas”

O BPP alvo de buscas. Mais uma "trapalhada" que envolve ou não gente do PSD?

Diz-se que Pinto Balsemão, número um do PSD é um dos maiores accionistas e depositantes.

BPN – “Trapalhadas e Companhia”

Alguém viu por aí alguém "lançar à cara do PSD" a "trapalhada que grassava por aquele aparente covil de malfeitores" que era o BPN nas primeiras páginas dos jornais e televisões?

27 janeiro, 2009

Santo Amaro de Oeiras

Policias e jornalistas - Promiscuidade

Diz quem sabe.

«Relações promíscuas» entre polícias e jornalistas

Segundo Marinho Pinto, certos processos em investigação «só produzem efeitos para certos órgãos da comunicação social, indiciando a existência de relações promíscuas entre os investigadores e esses órgãos de comunicação».

«Há sérias razões para suspeitar que algumas investigações visam, em simbiose com o jornalismo sensacionalista, conseguir a criação artificial do alarme social tão necessário à aplicação de severas condenações ou de desproporcionadas medidas de coacção», realçou.

Blogs com fechadura

Alguns Blogs, ainda são muitos, mostrando o seu espírito democrático, só aceitam comentários a favor da sua ideologia.

Quando a verdade de uma qualquer situação colide com a sua ideologia, o corte da censura não deixa que o comentário seja publicado. A análise pelos responsáveis do Blog dita que a lápis da censura bem à moda da antiga Pide não deixa que "os contras" manifestem a sua opinião, mesmo que o façam com palavras e idéias que em nada ponham em causa " a moral e os bons costumes".

Bastantes blogs assim procedem, mas mal.

Justiça

  • Sobre a justiça e os juízes . . .

  • "Ora c á estamos, no ponto fulcral, na famosa justiça das fugas programadas e a conta-gotas, da justiça dos sindicalistas ofendidos, da que se esqueceu de punir os colegas que condenavm nos tribunais plenários, dos que sorrateiramente de um dia para o outro deixaram de ser situacionistas para passarem a ser democratas, dos que muito berram quando lhes tocam nos privilégios, da que julga os casos mais graves por juízes mais inexperientes (condenações de 1ª instância) que só podem ser invertidas caso tenha havido erro na aplicação dos métodos, mas não na apreciação dos delitos.

    Ah! j á me esquecia, e a PGR? Já averiguou quem deu as dicas à jornalista de serviço para publicação..." anônimo in o Jumento"

Santo Amaro de Oeiras - Temporal e Surf





Freeport

Começa a verdade a tornar-se mais límpida.

Sobre o licenciamento, até a Quercus meteu água e a inundação nos seus créditos vão deixar manchas que nos tempos mais próximos não haverá detergente do melhor que seja que faça a limpeza.

Os jornais e as TV, anti-PS e anti-Sócrates, começam a ficar nervosos por falta de argumentos para explicar o que não tem muita explicação.

Desdobram-se em entrevistas, comentários, etc., numa tentativa de branquear as intenções das notícias que foram postas a circular.

Vamos ver se tudo isto não acontece como no velho ditado – o feitiço volta-se contra o feiticeiro.

26 janeiro, 2009

Freeport sempre

In "O Jumento", sem comentários

Excitações freeportianas

Anda por aí uma grande excitação com o caso Freeport e o caso não é para menos, com a direita na rua da amargura, sem projecto político nem dirigentes à altura de liderar um governo um processo judicial cai que nem ginjas. Não faltam bloggers que já pedem a dissolução do parlamento ou que consideram haver matéria para julgamento sumário, depois de um sofrimento de anos este caso fez destapar a panela de pressão.

Protagonistas deste processo, para além do Ministério Público, os jornais Sol e Público e a Carlyle, um grupo financeiro americano ligado aos Bush e por cá tem importantes ligações.

Comecemos pelo Ministério Público que, quer se queira quer não, está mais uma vez envolvido numa suspeita de fuga oportuna ao segredo de justiça, lembrando outro processo famoso que ainda se arrasta nos tribunais. Quando a notícia surge é lançada uma nuvem de poeira tentando dar a entender que tudo tinha origem no Reino Unido, que as investigações feitas em Portugal resultavam de um pedido dos investigadores portugueses. O que havia chegado aos jornais era um DVD com declarações escaldantes, DVD que as autoridades portuguesas parecem desconhecer.

Entretanto, disse-se por aí que o Ministério Público tinha avocado o processo porque as investigações estavam paradas na PJ, só não se sabendo há quanto tempo estavam paradas, mas a insinuação ficou no ar, alguém teria influenciado nesse sentido. Depois é o Procurador-Geral que diz que espera há meses por respostas das autoridades britânicas, ora se essas perguntas se relacionam com o caso Freeport seria interessante saber quem as fez para se perceber melhor as razões da paralisação do processo. E se os britânicos não responderam o que aconteceu de novo para que o processo só agora voltasse a andar, depois de ter estado tanto tempo parado?

Que na sede da empresa Freeport, no Reino Unido, tinha sido descoberto um imenso buraco financeiro não era novidade desde que a Carlyle comprou a empresa. Também não era novidade que esse buraco estava sob investigação.

O caso chega a Portugal pelo Sol, jornal que passou a ter a "concorrência" do Público, um outro jornal que parece ter acesso privilegiado a diversas fontes, desta vez as do processo. Aliás, mais uma vez ficamos com a impressão de que os jornais chegam primeiro à casa dos investigados do que as próprias polícias e quando isso não sucede sabem de todos os pormenores poucas horas depois sem que tenha havido qualquer conferência de imprensa ou comunicado.

Mas se o tal DVD não está em segredo de justiça por não ter chegado às mãos do Ministério Público como é que a jornalista do SOL teve acesso ao mesmo? Esta conhecida jornalista de investigação, que costuma ter o hábito de investigar processos que estão sob investigação na justiça portuguesa, não deve ter as mesmas facilidades no Reino Unido, onde esta promiscuidade entre jornalistas e investigações não é tão comum como parece ser por estas bandas.

Não deixa de ser curioso que em simultâneo com estas novidades também tenham sido novidade as dificuldades financeiras do semanário. Na semana passada foi notícia uma tentativa de aquisição do jornal por capitais angolanos e até se disse que Dias Loureiro teria andado por Angola fazendo um verdadeiro road show para captar o interesse de investidores angolanos. Tanto quanto se sabe Dias Loureiro não é accionista do semanário, mas é o conhecido empresário do PSD Joaquim Coimbra que no princípio do mês comprou 33,33% do jornal. Aliás, este empresário também foi notícia por ter dado emprego a Marques Mendes (de quem se diz que vai regressar à política activa como candidato às Europeias), de quem é patrão. Estas notícias deverão estar a ser uma preciosa ajuda nas contas do SOL e nas sondagens do PSD, é o que se chama matar dois coelhos com uma cajadada. Resta saber de quem é a mão amiga que fez chegar o DVD ao SOL, mais precioso nos tempos que correm do que uma injecção de capital, é quase um financiamento em espécie.

Mas o rasto do PSD neste caso não se fica pelo semanário SOL, nem por si só explicaria ou permitiria a suspeita de que o tal DVD poderá ter chegado ao SOL por mão amiga do PSD. Esse tal DVD estaria na empresa Freeport em Londres e se não foi a polícia inglesa a mandá-lo para o SOL só pode ter sido algum amigo da empresa dona da Freeport. Ora, se os investigadores portugueses se queixam de que os polícias ingleses são uns complicados em matéria de troca de informação duvido muito que algum se tivesse apaixonado por alguma jornalista portuguesa ao ponto de ajudar as vendas do semanário sol.

É neste ponto que vale a pena recordar que a Carlyle,o grupo financeiro norte-americano que comprou a Freeport em 2007 (ainda se arrependeu de lançar a opa mas as autoridades britânicas obrigaram-na a prosseguir na aquisição), tem bons e velhos amigos em Portugal, amigos tão bons que no tempo de Durão Barroso até iam comprando a GALP ao preço da uva mijona com dinheiro gentilmente emprestado pela CGD, caso que na ocasião foi bem aproveitado por Louçã que deixou Durão Barroso a gaguejar no parlamento.

A Carlyle, famosa pelas ligações aos Bush e aos Bin Laden da Arábia Saudita (à hora a que os aviões atingiram as torres de Nova Iorque estava decorrer uma sessão para investidores estrangeiros em Washington, que contava com a presença de Bush pai e de um Bin Laden) é dirigida em Londres por John Major e tem (ou tinha na ocasião da tentativa de compra da Galp) um conhecido representante em Portugal, precisamente António Martins da Cruz o ministro dos Negócios Estrangeiros e compadre de Durão Barroso. Martins da Cruz, era um adepto da diplomacia económica que se demitiu depois do escândalo da entrada da sua filha Diana no curso de Medicina. Foi já depois destes acontecimentos que a Carlyle tentou comprar a Galp.

Aliás, vale a pena recordar que as ligações da Carlyle a gente do PSD não se ficavam pelo ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, a testa de ferro na tentativa de compra da GALP era a Fomentinvest, uma holding dirigida por Ângelo Correia, contando ainda com Couto dos Santos, outro ex-ministro da Cavaco Silva, como administrador executivo e com administradores não executivos como Rui Machete e Tavares Moreira, mais um ex-ministro de Cavaco Silva e um ex-governador do BdP (Tavares Moreira já tinha caído em desgraça por causa do Banco Africano de Investimentos (Europa), SA.).

Que se investigue e que o Ministério Público tenha todas as condições para o fazer, ainda que se saiba que esta investigação nunca estará concluída antes das eleições legislativas pois investigar fluxos financeiros é um processo moroso que depende da colaboração difícil de muitas autoridades estrangeiras pois é pouco provável que as operações tenha ocorrido em Off shores da Zona Franca da Madeira. O timing lançado para a investigação pode ter sido coincidência, resultado do acaso ou de um palpite de um procurador, mas é evidente que quem decidiu só agora investigar sabia que até às eleições nada se esclarece.

Por agora este processo suscita-me muitas dúvidas, vou acompanhá-lo com cuidado e não hesitarei em juntar a minha voz aos que exigirem a condenação de culpados de corrupção. Até lá evitarei ser comido por parvo pois em matéria de justiça portuguesa sou como os gatos, gato escaldado de água quente tem medo.


 

Mario Crespo – Sic

Mario Crespo já devia ter juízo e a idade não perdoa, e até poderia ter sido boa conselheira, para se tentar confrontar com aquele Ministro pequenote do Governo.

Só quer este jornalista, caixa de ressonância do seu patrão, que os entrevistados lhe respondam ao que lhe interessa. Azar o dele. Passou por momentos ridículos.

Levou das boas para contar.

Sindicatos do Magistrados

Será que este douto presidente do Sindicato não pode dizer algo sobre os sopros, quebra de sigilo ou como lhe queiram chamar, que alguns jornalistas vão recebendo de processos que estão em segredo de justiça?


 

Entretanto, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) deixou, ontem, um aviso ao Governo, afirmando, em comunicado, que denunciará "todas as intervenções que, para além do legítimo direito de crítica admissível em democracia, possam ser entendidas como visando obstaculizar ou perturbar insidiosamente a acção dos magistrados ou dos elementos da PJ encarregados das investigações".

Este organismo, presidido pelo procurador António Cluny, fez questão ainda de afastar quaisquer fantasmas sobre a "oportunidade" da investigação ao caso Freeport num ano eleitoral: "Muitos dos diferentes interesses políticos, sociais e económicos que, alguma vez, se consideraram molestados pela acção da Justiça invocaram já, em outras ocasiões, este tipo de argumentos, procurando sindicar a acção da Justiça, deslegitimar a sua iniciativa e opções processuais e, sobretudo, desviar a atenção pública dos factos e das responsabilidades dos visados nos processos."

Futebol - hipocrisia

Todos os treinadores de futebol, sem excepção, são hipócritas no momento e quando as coisas não lhe correm bem.

Mas, há uns, muito mais hipócritas que outros.

Veja-se o treinador do FCP. Há uns tempos "berrou" porque não lhe tinha marcado um pênalti e, vai daqui, falou, falou, falou.

Este fim de semana a equipa com quem se defrontou, foi prejudicada até mais não ser, e o vestuto senhor, limpou logo a água do capote – de árbitros não percebe nada, etc, etc.

Aquela velha teoria do funil – quando interessa ou não interessa, a parte mais larga fica para nosso interesse ( neste caso, no interesse dele)

BE – já não há pachora...

Um dia destes, vão chamar o Ministro da Industria ao Parlamento porque uma "Fábrica de Água a ferver" foi à falência.

Vê-se mesmo que estes "meninos" andam a brincar com a crise e com o tempo de trabalho do Governo e com a paciência de quem os é obrigado a ouvir e não os suporta.


 

BE quer esclarecimentos de Pinho sobre falência de empresas


O Bloco de Esquerda (BE) decidiu hoje chamar à comissão de Assuntos Económicos o ministro da Economia, Manuel Pinho, para esclarecer os partidos sobre «a grave situação de falência de várias empresas, como a Qimonda».

Num comunicado enviado pelo seu líder parlamentar, Luís Fazenda, ao presidente da comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, o Bloco pede a presença «com carácter de urgência e antes da data regimental prevista, do ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho» na Comissão Parlamentar para «informar, esclarecer e discutir »a grave situação de falência de várias empresas, como a Qimonda e outras«.

Agricultores

Fazem muito bem em manifestarem-se.

Talvez fosse melhor em frente aos supermercados e grandes superfícies.

O que é que estes senhores querem? Mais dinheiro?

Onde estão os alhos – China, França, Espanha.

  • Maçãs – França – Espanha
  • Passas de Uva – Argentina – Espanha –
  • Amêndoa descascada – Espanha
  • Ameixa em passa – Turquia e Grécia
  • Alfaces – Espanha e Alemanha
  • Tomates – Espanha
  • Pimentos – Holanda e Espanha
  • Laranjas – Espanha, Brasil Africa do Sul
  • Cebolas – Espanha e França
  • Batatas – França - Espanha
  • Peras – China, Franca, Espanha, Argentina
  • Melão e Meloa – Espanha, Brasil, Chile
  • Uvas – Itália, Espanha, Argentina, Chile

Etc, Etc

Por sorte ainda compramos – coentros e rabanetes.

Concentração frente à Assembleia da República

Agricultores manifestam-se a 26 de Março 

26.01.2009 - 17h20 Graça Barbosa Ribeiro

A direcção nacional da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) avisou hoje o Governo de que no dia 26 de Março fará uma "grande concentração nacional" em Lisboa, junto à Assembleia da República e com passagem pela residência oficial do primeiro-ministro, para reclamar o apoio aos pequenos e médios agricultores que, protesta, "passam pela mais grave crise dos últimos 30 anos".

Professores – provas de ingresso na profissão


 

Só faltava esta.

Só podem ser professores os que passaram por este Instituto?

Será que dois indivíduos com a mesma nota, pela mesma universidade, têm exactamente as mesmas aptidões e a mesma vocação para uma qualquer profissão?

Quer dizer que alguém com um qualquer "canudo" tem emprego assegurado sem prestar provas de ingresso?

De facto, e preciso ter paciência para aturar esta gente. !

Resposta às dúvidas "sem fundamento" de Jorge Pedreira

Instituto Superior de Ciências Educativas assegura qualidade da formação dada

O Instituto Superior de Ciências Educativas considerou hoje "sem fundamento" as dúvidas do secretário de Estado Jorge Pedreira sobre a qualidade da formação prestada pela instituição e vai questioná-lo sobre essa matéria.

Freeport, and so on

Mais uma.

Afinal há ou não caça às bruxas?

Freeport:

Bruxelas assegura que arquivou queixa e informou Quercus 

A Comissão Europeia assegurou hoje que a queixa apresentada em 2002 contra o Estado português, por viabilizar o projecto Freeport em Alcochete, foi arquivada em Dezembro de 2005, tendo a Quercus sido notificada dessa decisão na altura.

A organização ambientalista portuguesa enviou no domingo, através da representação da Comissão Europeia em Lisboa, o pedido de esclarecimento para "saber o ponto de situação da queixa e o que foi feito na sequência dela". "A denúncia foi arquivada em Dezembro de 2005. O autor da denúncia (a Quercus) foi informado e não reagiu", disse hoje fonte do executivo comunitário, em Bruxelas.

A denúncia foi analisada pelos serviços técnicos da Direcção-Geral do Ambiente, que concluiu que o projecto se encontrava numa área marginal da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo. A mesma fonte explicou que, após as alterações das medidas de minimização do impacto ambiental discutidas com as autoridades portuguesas, Bruxelas decidiu que o projecto "não envolvia perturbação significativa" para as aves selvagens da Zona de Protecção Especial, não indo assim contra as disposições comunitárias.

"Depois de arquivada, a Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia não recebeu quaisquer informações susceptíveis de a fazerem alterar a sua opinião sobre a questão", disse a fonte comunitária.

Freeport - TVI

Quando Felícia Cabrita na TVI disse que o semanário onde trabalha, afinal, parece que falido, tinha sido alvo de pressões, o pivot do telejornal esqueceu-se de perguntar – pressões de quem, quando, como, onde?


 

O mesmo nãp aconteceu quando o Ministro Mário Lino aventou a hipótese de haver algo por detrás das notícias no sentido de prejudicar o Primeiro Ministro, tal já não aconteceu – o jornalista pretendeu saber mais pormenores da suposição do Ministro.


 

A velha teoria do funil, está a funcionar na perfeição – a abertura mais larga do funil para o lado que interessa.

Será que Pinto Monteiro estará interessado em esclarecer quem deixa passar estas notícias para a praça pública, estando em segredo de justiça?

Será que não está interessado em saber quem e como andam a fazer pressões junto do jornal Sol?


 

Freeport

Mário Lino diz que caso tem «fins políticos» para «atingir» Sócrates

O ministro das Obras Públicas afirmou hoje que o caso Freeport é «uma matéria com fins políticos» e que «as pretensas fugas de informação» sobre o processo têm como objectivo «colocar obstáculos ao Governo» e «atingir o primeiro-ministro»

Escolas Públicas

Que dirão os profetas da desgraça?

O aplauso ao encerramento das «pequenas e ineficazes escolas do primeiro ciclo (do ensino básico)», à «oferta da escola a tempo inteiro» e recomendações sobre o enriquecimento curricular integram os resultados de uma avaliação internacional a apresentar esta segunda-feira, escreve a Lusa.

Na ocasião estarão presentes o primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Também marcará presença a responsável pelo departamento das Políticas da Educação e Formação da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), Deborah Roseveare.


 

Professores - Fenprof

Comentários -

l comentar l

ESTE SENHOR SÕ MOSTRA FALTA DE BOM SENSO| 2009-01-22 / 12:28 | por: Jose Ribeiro

3

Então os licenciados não fazem prova das suas competências quando concorrem a qualquer lugar, quer na função publica quer na privada?
Os professires são seres especiais? Tenha juizo Sr. sindicalista!

Apelo aos profesores, pessoas cultas e importantes na vida de qualquer jovem| 2009-01-20 / 22:26 | por: Ana Silva

2

A Fenprof tem como líder um senhor que já deve ser vitalício como sindicalista. Professor primário na zona de Coimbra e não sei se tem tempo para exercer a sua profissão e como poderá ser avaliado com verdade. É um mau exemplo para a vossa classe. O seu retrato exterior é de um bom comunicador perante os média, mas uma pessoa que oscila nas suas ideias, constatado através das diversas entrevistas dadas, e com ambição para se auto promover. Não demonstra ser isento dos seus anseios e ser o elemento idóneo para conseguir resolver os problemas existentes, independentemente da sua ideologia política. Sou uma cidadã avaliada diáriamente nas minhas funções, considerada inteligente e com mérito profissional, e que trabalho, não tenho só um emprego. Considero o que é óbvio. Numa empresa se todos tivermos altos cargos de chefia há muito trabalho que fica por executar. As pessoas esquecem-se que há profissões que são consideradas precárias, e só aceitamos executá-las em última instância, mas são mais importantes que ser um grande político. Por exemplo um varredor de rua ou de recolha de lixo... sem este tipo de tarefa não nos podemos deslocar livremente. Os senhores professores estão um bocado acomodados, são das classes com maiores regalias, tanto no que se refere a horários, salário, e afins. Não nego que devam lutar e alterar direitos para melhoria da vossa progressão de carreira. Eu concordaria com este tipo de atitude e exigência no que concerne aos familiares dos alunos, cujos pais os fazem as mães os parem, e ficam à espera que os professores e os governos façam todo o resto. Senhores professores dialoguem, pela vossa própria cabeça, com as instituições de modo a resolverem os vossos propósitos, mas não façam tanta palhaçada, pois sois uma classe das mais cultas e que são olhados como um dos exemplos para os mais novos. Capacitem-se que os sindicatos não têm pessoas à altura de vos representarem, o que é muito triste e deprimente, pois foi uma das maiores conquistas do 25 de Abril. Os sindicalistas estão a tentarem usufruir de tachos, a passar uma imagem cujos frutos já começam a amadurecer, pais dos vossos alunos a revoltarem-se e a restante sociedade a fazer comentários semelhantes a este. Apelo a que tenham o bom senso de não dar o contributo para deixar morrer a integridade destas associações que tanto lutámos para a sua existência.

Afinal não querem nada| 2009-01-20 / 17:29 | por: carlos acurcio

1

Estes radicais dos sindicatos dos professores não querem nada porque sabem bem que estão tão preparados para dar aulas como eu missa.
Faça favor senhora Ministra de não lhe dar tréguas porque os contribuintes deste país assim o exige avaliação, avaliação, avaliação sempre.

Professores - acesso à profissão de Professor

Claro, tudo o que tenha a ver com "avaliação", Não!

Todos sabemos que há "marrões" que obtêm optimas notas, mas que a partir daí pouco ou nada fazem ou sabem fazer.

Numa profissão como a docente, vários factores qualificam e quantificam a "capacidade" para se ser docente.

A Fenprof, continua a não querer que haja uma avaliação, concurso, para o exercício da profissão.


 

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) propôs esta terça-feira ao Governo a eliminação da prova de ingresso na profissão, prevista no Estatuto da Carreira Docente, alegando que a mesma representa uma «desconfiança» na formação ministrada pelas universidades, informa a Lusa.

Segundo a Fenprof, aquela prova constitui-se como um «mecanismo de selecção cuja legalidade é duvidosa», por não estar previsto na Lei de Bases do Sistema Educativo, além de representar uma «ainda não explicada desconfiança do trabalho feito pelas instituições, designadamente as que integram a rede pública das instituições de ensino superior, que fazem formação inicial de professores».

Freeport - mais alguns

In "Causa Nossa"
Freeport (4)
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Uma coisa são as dúvidas (aliás pouco consistentes) sobre a legalidade da alteração nos limites da zona protegida relativamente aos terrenos onde foi implantado o empreendimento em causa -- que todavia não foi impugnada (salvo erro) por quem o poderia ter feito --, outra coisa é ter havido corrupção no processo, muito menos a nível ministerial. Muitas vezes são os próprios municípios os primeiros interessados em "dar um jeito" nos constrangimentos ambientais, para facilitar um investimento vantajoso para o concelho (em termos de bem-estar dos munícipes e de emprego).
Freeport (3)

[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Afinal, pela boca do próprio Smith -- o tal intermediário que se terá queixado de lhe terem exigido o pagamento de "luvas" -- ficou a saber-se que
nunca houve nenhum encontro (aliás de todo inverosímil) entre ele e o então ministro Sócrates (como, aliás, este já tinha asseverado de forma categórica).Como toda a especulação mediática contra o Primeiro-Ministro destes últimos dias se baseou nesse fictício encontro, será que os média vão corrigir esse pseudofacto com a mesma ênfase, ou, como é hábito, vão deixar permanecer na opinião pública a impressão que deliberadamente criaram e exploraram?!
Freeport (2)

[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
O Procurador-Geral da República tem razão quando manda esperar serenamente pelo resultado das investigações.Mas há duas outras coisas que Pinto Monteiro deveria igualmente assegurar.
Primeiro, ordenar toda a celeridade a essa investigação (que já leva 7 anos!), sobretudo para evitar que a malévola suspeita lançada sobre Sócrates atinja os propósitos políticos dos "profissionais da lama" que a puseram a circular; segundo, investigar também como é que informações constantes de processos de investigação em segredo de justiça são cirurgicamente "filtradas" nos momentos mais oportunos para atingir objectivos políticos muito evidentes.
Depois do infame assassínio político de Ferro Rodrigues, o Ministério Público não pode deixar-se novamente instrumentalizar em mais uma campanha de "assassínio de carácter" de outro líder político (por acaso também do PS).
Freeport

[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Nada como alimentar uma campanha suja contra o primeiro-ministro para salvar um jornal em dificuldades financeiras...

Lisboa - Cais da Colunas



Num Sábado à tarde

Freeport mais uma vez

In "O Jumento"
Não será assim?
"Um aldrabão inglês deixou um buraco numa empresa inglesa que investiu em Portugal, na hora de explicar o buraco justificou-o da forma mais elementar, que deu o dinheiro a políticos portugueses, afinal para os ingleses Portugal é um país de corruptos e a desculpa pega que nem ginjas.
Nem a justiça inglesa, nem a portuguesa sabe para onde vai o dinheiro mas andamos todos excitados com a hipótese de ter ido parar ao bolso de José Sócrates. Vinha mesmo a calhar, já só falta Manuela Ferreira Leite prometer aos magistrados, aos professores e a todas as corporações que se for governo devolver-lhes-á todas as mordomias."

25 janeiro, 2009

Freeport em frente

In "O Jumento"

Leia-se com atenção

"Semanada

Esta semana a "fonte anónima" teve descanso, coube ao Caso Freeport alimentar o país de mexericos alimentados por uma oportuna fuga ao segredo de justiça, mal o processo foi avocado pelo Ministério Público a informação chegou aos jornais. Sorte para o Sol que já tinha dificuldades em pagar os ordenados e que graças à sua jornalista especialista em jornalismo de investigação deverá ter conseguido vender mais uns jornais. Só que parece que esta jornalista de investigação é especializada em investigar os processos que estão em segredo de justiça.

Ainda bem que o processo Freeport renasceu, o país já pode superar a depressão da crise económica, a arbitragem do futebol volta a ter tranquilidade e já que a oposição não consegue vingar pela ausência de propostas, anima-se com os processos judiciais. Nada de novo no PSD, já no final do Governo Guterres o Caso Lanalgo deu uma preciosa ajuda a Durão Barroso e Manuela Ferreira Leite. Desta vez o petisco é ainda maior, É a família Sócrates que está na mira e é certo e sabido que este processo vai arrastar-se durante meses e meses e cada passo da investigação chega ao conhecimento do Sol ou do Público muito antes de chegar ao Procurador-Geral.

Enquanto os magistrados vão dando dicas à jornalista do Sol os professores manifestam-se frente ao Palácio de Belém tentando convencer Cavaco Silva que a maioria dos professores, representada por Mário Nogueira e por movimentos ditos representativos, tem uma legitimidade superior à maioria dos deputados, exigindo ser recebidos pelo Presidente e já falando na dissolução da Assembleia da República. Por este andar o próximo parlamento será eleito pelos professores e Mário Nogueira acumulará as funções de Presidente da República com as de primeiro-ministro.

Enquanto a "sociedade civil" das corporações anima as ruas e os jornais parece que os partidos se acalmam, Portas foi confirmado, Santana Lopes confessa-se apaixonado por Manuela Ferreira Leite e Alegre vai almoçar com Santana para lhe dizer quantos deputados do próximo parlamento valem o seu milhão de votos nas eleições presidenciais. "