27 outubro, 2009

Governo

Os discursos de Cavaco Silva e de Sócrates na tomada de posse do novo Governo, merecem uns ligeiros comentários.
Cavaco Silva, continua igual a si mesmo  e outra coisa não era de esperar – o seu ar carrancudo e o tom paternalista com que entoa o seu habitual arrazoada de palavras, produzindo frases em que tenta fazer a promoção da sua pessoa.  Teria sido mais fácil e muito menos enfadonho se tivesse dito, como em tempos de antanho – deixem-no (Sócrates) trabalhar.
Sócrates, deveria ter feito o mesmo, embora o seu discurso,  todo ele pensado num estado de alma que julgamos ser honesto, baseado na boa “vizinhança” e dirigido a todos e a cada um no sentido de que todos e cada um assumam as suas responsabilidades futuras quando nas votações dos mais importantes assuntos que podem defenir os rumos da governação e desenvolvimento do país.
Deixem-no trabalhar
Vamos ficar a saber daqui por diante quem quer a modernização e o desenvolvimeto do país.
Se houver, luta e contra poder, eleições serão o tira teimas para os portugueses escolherem o seu futuro, pela veredas e azinhagas sinuosas de alguns, pelas ruas e avenidas de outros.






3 comentários:

Anónimo disse...

«DEIXEM-NO TRABALHAR»
Imperativo que faria sentido se, de facto, Sócrates soubesse fazer alguma coisa...
Como não sabe, que modernização, que desenvolvimento pode o país tomar?
O que aconteceu nos últimos 4 anos é modernização? É desenvolvimento?
Não brinquemos com coisas sérias!

TENHO DITO

Anónimo disse...

Quem não é por mim ´e contra mim.
Tudo o que é Socrates é "lixo", tudo o que não é ... é óptimo.
O Zé Povinho não disse isso, por muito que os seus detractores o quizessem.
Os "atrazados mentais" que queriam governar este país dessa forma, sujeitam-se agora a uma situação muito simples - Sócrates contra todos os partidos da "oposição" venceu as eleições. O PS foi o partido mais votado. Isso por´sí só, é uma enorme e amarga derrota desde a esquerda à direita.
As vanguardas... perderam. Não mereceram o apoio do povo.
Se o povo não +presta para votar, será que tambem não presta para "trabalhar"?

Anónimo disse...

«O Zé Povinho não disse isso...»
Exactamente, o Zé Povinho!
TENHO DITO