31 dezembro, 2009

Face Oculta





O Juiz desconhecia a Lei?
Ou errou propositadamente?
«A posição de Noronha do Nascimento quanto ao teor das escutas foi esta: “O conteúdo dos 'produtos' em que interveio o PM, se pudesse ser considerado, não revela qual facto, circunstância ou referencia de ser entendido ou interpretado como indício ou sequer como uma sugestão de algum comportamento com valor para ser ponderado em dimensão de ilícito criminal”, lê-se no despacho (ver documentos relacionados).

Se do ponto de vista da matéria de facto o presidente do Supremo declarou que não havia indícios, Noronha do Nascimento também apontou falhas à investigação de Aveiro por não ter considerado as regras do Código do Processo Penal quanto a escutas telefónicas ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro. “Por isso, a desconsideração das regras sobre a forma (ou, em rigor, dos procedimentos de realização e controlo) tem consequências sobre a matéria”, escreveu o presidente do STJ.» [Diário de Notícias]

SISSI



                     Geneve - Estátua a SISSI, junto ao local onde foi assassinada

30 dezembro, 2009

Face Oculta

Alguem sabe a cor do Juiz e do Procurador?

"Escutas envolvendo Sócrates não revelam «ilícito penal»

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) afirma que as escutas envolvendo o primeiro-ministro no âmbito do processo Face Oculta não revelam «ilícito penal» e critica o juiz de instrução criminal de Aveiro por as ter «valorado»."
Diario Digital

 

Protecção Civil

Palavras não eram ditas e lá vinha a cachaporra no ar.

Ora aqui está algo que algumas Associações deveriam ter em conta.

Todas as previsões, por o serem, são previsíveis, mas assim, não.

Agora quem paga os prejuizos?

"O alerta dava conta de cheias na avenida principal de Peso da Régua e muitos comerciantes despejaram os seus estabelecimentos. Mas a previsão acabou por não se concretizar, constata o presidente da câmara, Nuno Gonçalves, considerando ter havido "um erro clamoroso"."
Publico

Professores

No tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, não chegaram a ser quantificados. Razão? Eles não queriam nada, só queriam ficar na mesma.

Agora, são 30 pontos.

A mesma situação. Não querem nada. Querem que fique tudo na mesma. Dúvidas. Se alguêm as tivesse, hoje ficaram a saber que os professores pela voz dos Sindicatos, querem que tudo fique igual.

"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) divulgou hoje uma lista com 30 pontos que considera necessários para chegar a um acordo com o Ministério da Educação sobre a revisão da carreira e da avaliação docente."

Publico

Jose Niza – Natal dos Banqueiros

Por:
José Niza
– O Ribatejo

1. Depois do que aqui escrevi na semana passada sobre "o dinheiro", não esperava tão depressa voltar ao assunto: preferia que, em tempo de Natal, a caneta me conduzisse para outras paragens, e me levasse por caminhos que fossem de procura, ou de descoberta, de uma réstia de esperança, de uma festa numa praça de amor, de paz e de canções.

Mas não. O homem põe. E a banca dispõe.

2. Um relatório há poucos dias divulgado pela CMVM – a Bolsa – deu-me um murro no estômago. Não é que eu tenha andado distraído da ganância e dos festins da nossa alta finança. Mas tudo tem que ter limites: os números revelados nesse relatório sobre os salários dos administradores dos bancos e das empresas mais importantes do País, para além de aterradores, são um insulto ao povo português e, em especial, aos mais de 500 mil trabalhadores que estão no desemprego.

3. O salário mínimo em Portugal é de 450 euros por mês. 90 contos por mês. 3 contos por dia. Muito pouco para pagar a renda da casa, a comida, as roupas, os sapatos, a água, a luz, os transportes, talvez o telemóvel…

Há um ano, o governo, as confederações patronais e os sindicatos, assinaram um acordo para, em 2010, aumentar o salário mínimo de 450 para 475 euros. Menos de 1 euro por dia! Mas agora, as tais confederações patronais – que assistem mudas e quedas ao escândalo dos vencimentos dos gestores – vêm ameaçar que se o salário mínimo subir para 475 euros será um desastre nacional. E, em contrapartida, propõem 460 euros! Isto é, uma subida de 33 cêntimos por dia!

4. O relatório da CMVM revela que o salário anual médio dos administradores da banca e empresas cotadas na bolsa foi, em 2008, de 777 mil euros, isto é, de 64.750 euros por mês (cerca de 13 mil contos mensais ou 426 contos/dia).

64.750 euros por mês equivalem a 136 salários mínimos. Isto é, para atingir o valor do ordenado mensal de um desses gestores, um trabalhador que receba o ordenado mínimo terá de trabalhar mais de 11 anos!!!

5. Mas ainda não é tudo. Há mais, bastante mais.

2008 – como todos nós sabemos – foi um ano de crise, de falências, de desemprego galopante, de apertar o cinto. Mas, enquanto a esmagadora maioria dos Portugueses fazia contas à vida, cortava nos gastos, fazia sacrifícios ou – nos casos mais dramáticos – passava fome, os senhores do dinheiro tiveram, em média, aumentos de 13 %.

13% sobre 777 mil euros são cerca de 100 mil euros, qualquer  coisa como 20 mil contos por ano e para cada um. Só de aumentos!

2009 – um ano que agora se vai embora sem deixar saudades – foi também um ano de enorme crise na indústria automóvel. Mas nem tudo foram desgraças: no Vale do Ave, território dos têxteis e do mais alto desemprego do País, nunca se venderam tantos Porches. Quanto mais desempregados na rua, mais Porches na estrada!

Como se tudo isto ainda não bastasse, os próprios ex-administradores da banca – como é o caso do BCP – têm regalias e mordomias que ultrapassam todos os limites do imaginável: jactos privados para viajarem, seguranças, automóveis de luxo, motoristas, etc. Foi-me contado um caso em que a excelsa esposa de um banqueiro se deslocava regularmente a Nova Iorque – em Falcon privado pago pelo BCP – para ir ao dentista e fazer compras! E que o seu excelso marido (ex-presidente do BCP e membro da Opus Dei) dispunha de um batalhão de seguranças 24 horas por dia, também pagos pelo banco.

Será que uma pessoa com a consciência tranquila precisa da protecção de 40 seguranças? Nem Sadam Hussein tinha tantos…

6. Mas, afinal de contas, quem paga tudo isto?

Para além dos pequenos accionistas, é óbvio que são os clientes dos bancos, essa espécie sub-humana que a banca submete à escravatura e trata a chicote, essa legião de explorados que ainda olha para os bancos – e sobretudo para os banqueiros – com o temor reverencial de quem vê um santo como Jardim Gonçalves em cima de uma azinheira.

Quando um banco remunera um depósito a prazo com 1% de juros e cobra 33% nos cartões de crédito, é-lhe fácil conseguir dinheiro para cobrir todos os excessos e bacanais financeiros do sistema bancário. Quando um banco paga metade dos impostos de qualquer empresa em situação difícil, o dinheiro jorra, enche os cofres dos bancos e os bolsos dos banqueiros.

É nisto que estamos. Até quando?

Será que a um sistema que assim existe e que assim funciona – encostado ao Poder e protegido pela Lei – se pode chamar Democracia?

 PS – E que ninguém, de má consciência, tenha a desvergonha de me vir dizer que isto é demagogia!   

PSD – Gente medíocre

Será que esta gente medíocre pode vir a condicionar o futuro deste país na Ass da República.

Constança é que diz que são os próprios que dizem ser gente mediocr.:

O PSD é, segundo os seus notáveis, uma agremiação medíocre, constituída por gente medíocre. Correio da Manhã

Professores

Alguem de Bom Senso, acreditava que todas as mordomias, ordenados chorudos, férias e mais férias, acessos ao topo da carreira para Bons e para Péssimos, avaliações feitas pelos próprios, administração das escolas à balda, etc, etc, poderiam ser retiradas sem lutas.

Os milhares de professores que passaram pelos Sindicatos durante duas dezenas de anos, sem porem os pés nas escolas para darem uma aula, e pagos pelos contribuintes, deixavam de usar as suas influências junto dos seus "colegas" para que os acordos não sejam assinados?

Por cada reunião no Ministério da Educação, podemos reparar quantos Professores Sindicalistas estão presentes, representando as Federações. Agora vejamos quantos estão nos próprios sindicatos, trabalhando para que os seus benefícios não sejam deitados borda fora.

Não. Os Sindicatos nunca quizeram nem querem qualquer alteração aos seus estatutos profissionais.

O Governo não pode ceder.

Volta Milu.

"Será hoje que o "período de graça" da ministra Isabel Alçada chega ao fim?

O dia decisivo para o futuro profissional dos professores começa sem que as organizações sindicais do sector tenham podido dar um sinal ao Ministério da Educação do que vão fazer" Publico

Protecção Civil

Uma associação corporativa representativa dos funcionários da Protecção Civil veio a terreiro criticar a REN por não ter disponíveis os meios necessários para resolver rápidamente os estragos cauados pela intempérie que assolou a zona Oeste de Portugal.

Como se fosse possível ter em permanência, por todo o país o pessoal e os meios necessários a tais trabalhos.

Foi um modo muito pouco inteligente daquela agremiação de funcionários se dar ao conhecimento público, dando opinião e crítica sobre algo que em nada lhes diz respeito.

Curioso que não criticaram os serviços da Protecção Civil, quando dias antes, nem sequer tinham previsto o temporal que causou graves problemas nos Açores e na Madeira.

Ou será que colocar as diversas zonas do país em regime de proteção "colorida" dará apenas para que estiver de "piquete" receber mais uns €uros que certamente não serão poucos.

Baviera - Inverno


Estoril


29 dezembro, 2009

Professores – o preço das mordomias e do dinheiro, tem custos

Eles sabem que é assim, mas... mandas às urtigas o Ensino e os Alunos

Escreve, no Lóbi do Chá, José Costa e Silva: «Os professores até podem conseguir a melhor revisão do estatuto da carreira docente e o modelo de avaliação mais favorável, mas duvido que depois deste regateio consigam ter a simpatia do país. Já se sabe que das mais variadas lutas dos sindicatos, não consta o prestígio.» Concordo. A tranquilidade dos professores e os altos salários – todos chegarem ao topo da carreira - para obter uma boa reforma não vão dar para pagar todos os prejuízos. hojehaconquilhas

Gripe H1N1 – lá como cá

Espanha é assim:

  • Se adquirieron 37 millones, luego se calculó que se gastarían 10 millones y, cuando acabe el plazo, apenas se habrán usado 3 millones.
  • Ahora se estudia qué hacer con las demás. 20minutoses

Inverno ciclista


EDP – Falha na energia

Continua a tratar-se a lectricidade, uma forma de nergia por "luz".

Não fica nada bem, ouvir estas bacoradas nas Televisões e ler semelhante coisa nos jornais.

"Só no fim do primeiro período de férias do Natal a EDP veio dar explicações aos utentes que ficaram sem luz durante cinco dias" Eduardo Damaso – Dir Adjunto - CM

Face Oculta

Até que enfim, encontraram algo.

"MP encontrou empresa controlada por offshore onde sucateiro escondia fortuna, em casas e carros." CM

Professores


Estes nunca faltam.
Os Betinhos são sempre do contra. Volta Maria de Lurdes Rodrigues
"Proposta "é pior" que a da ex-ministra, diz Bloco de Esquerda" DN

Professores

A Ministra da Educação deverá ser penalizada por "obrigar" tosoa estes "professores" a "trabalharem" nas férias do Natal.

Será que querem mesmo o acordo ?

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) considerou hoje que a proposta final do Governo sobre o estatuto da carreira docente e avaliação de desempenho necessita de "alterações significativas", que espera ver introduzidas na próxima ronda negocial.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) só assina o acordo de princípios proposto pelo Governo sobre o estatuto da carreira docente e a avaliação de desempenho se o documento for ainda sujeito "a muitas alterações". Publico

Crise por onde andas?

"O valor de pagamentos e levantamentos aumentou face a 2008, com destaque para o dia 23 de Dezembro." Publico

28 dezembro, 2009

Professores

Pergunte-se quantos professores andam por estes números.

"13,8 por cento

foi o valor médio da penalização das reformas dos 10.493 funcionários públicos que este ano pediram reformas antecipadas, mais 69 por cento do que em 2008. Foi o nível mais alto de reformas antecipadas em oito anos, segundo dados do Ministério das Finanças". Publico

Desemprego

Sócrates o culpado

"As trinta maiores empresas alemãs cotadas em bolsa suprimiram mais de 116 mil postos de trabalho em 2009, 71 mil no estrangeiro e 45 mil na Alemanha, revelou hoje a edição electrónica da revista Der Spiegel." Publico

Professores

Comentário

Vai ser bonito, quando o Nogueira sair da reunião a vociferar. Não estamos de acordo, nem pensar, ou vai tudo de TGV ( alta velocidade ) até ao topo da carreira ou não assinamos. Não queremos quotas, não queremos avaliação, não queremos redução de disciplinas. Vamos voltar á contestação. ..........Que voltem e de preferência em greve pelo menos até ao fim do ano lectivo. Pelo que fazem aprender aos alunos não se perde muito e pelo menos sempre poupam algum ao erário público.E já agora que enquanto estiverem de greve que os sindicalistas tambêm percam o ordenado. Não se percebe porque é que os sindicalistas do sector privado são pagos pelos trabalhadores ( era o que faltava as empresas pagarem-lhe os salários ) e os da função Pública são pagos pelo Estado ( todos nós, contribuintes ) Publico

26 dezembro, 2009

Clara Ferreira Alves no Expresso

CLARA FERREIRA ALVES 


Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto  final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças  em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.


Este é o maior fracasso da democracia portuguesa 

Clara  Ferreira  Alves - "Expresso"

Crise? Onde? Para quem?

Crise, só para alguns.

República Dominicana, Cuba e Brasil são os destinos de eleição para quem quer fugir ao frio e os preços estão praticamente iguais aos praticados na mesma época de 2008. Uma viagem pode custar «entre 800 e 1200 euros, o que significa um acréscimo de 5 a 10% devido à passagem de ano», refere Paula Ferreira, da Sagres Viagens e Turismo. IOL

Bispo do Porto

Pouco mais que meia dúzia de crente assistiram à missa no dia de Natal pela manhã.

Tem razão o Bispo, se não fosse Deus, por estar presente em todo o lado, ainda estaria muito mais só.

Assim não será muito fácil convencer alguem de que este país é profundamente católico.

«Para nós, crentes, a certeza que temos no meio de todos os problemas, é que não estamos sozinhos. Temos Deus connosco para enfrentar os problemas da vida e nunca nos faltar a esperança e o ânimo. Em 2010, na diocese do Porto, vamos desenvolver acções para levar à proximidade entre as pessoas, para que se sintam acompanhadas», destacou o bispo do Porto, em declarações aos jornalistas no final da missa de Natal. Diário Digital

Papa

O papa para alem de velhote, começa a cair em desgraça.

"Um clube de fãs da jovem que agrediu o Papa Bento XVI ao início da missa da meia-noite, no Vaticano, constitui-se hoje no site de socialização Facebook, provocando a indignação de políticos italianos." Diario Digital

25 dezembro, 2009

Professores

Professores. São eles próprios que o dizem.

Estamos de acordo, mas desde que não os prejudiquem. Então, os alunos não contam mesmo para nada. E o Ensino, ainda muito menos.

As associações de professores estão de acordo: os alunos do 3.º ciclo estão sobrecarregados, têm disciplinas a mais. Mas, quando se lhes pergunta onde cortar, defendem a sua disciplina e até pedem mais tempo para ela. Talvez cortar nas áreas curriculares não-disciplinares, avançam, mas o conteúdo destas também é necessário, contrapõem logo de seguida. Uma coisa é certa: querem ser ouvidos pelo Ministério da Educação. Afinal, são eles que estão nas escolas e têm o "saber profissional". Publico

Igreja

A culpaé da própria igreja que não se sabe adaptar às realidades dos dis de hoje. Não há seminários, porque não há padres – Aliás vendem-se seminários aos espanhóis para fazer pousadas ou algo parecido.

Está preocupado o cardela de Lisboa?

Não tem muita razão para tal. Tem o seu futuroi garantido, masi uns tantos milhares de bispos e padres que por aí polulam e pouco ou nada contribuem para o engrandecimento do país- Nada produzem e muito gastam. Comm, bebem e vivem uma vida inteira sem nada produzirem.

O cardeal patriarca de Lisboa lamentou hoje a "indiferença, o agnosticismo e mesmo o ateísmo" na sociedade e apelou a uma maior intimidade dos cristãos com Deus. Publico

Fotos













24 dezembro, 2009

Os algarismo e os angulos


Aqui se tenta demonstar como um sábio marroquino inventou os actuais algarismos.

Gren Peace

Por muita razão que possam ter, será que lhes fica de emenda?

 El director de Greenpeace España, Juan López de Uralde, y los tres activistas de la organización que fueron detenidos en Copenhague el pasado 17 de diciembre seguirán en prisión hasta el 7 de enero, después de que el Tribunal Superior de Justicia de Dinamarca haya rechazado el recurso de Greenpeace.El confidencial

GNR - Acidentes de viação

Qual crise?
Nem nos acidentes há crise.
Haja quem explique.

"As primeiras 24 horas da Operação de Natal da Guarda Nacional Republicana saldaram-se em 405 acidentes, mais 86 do que no mesmo período do ano passado, segundo fonte desta força militar. " IOL

Burro do Presépio ?


Uma pequena homenagem ao Burro (do Presépio) animal em vias de extinção.
(A sua grande maioria, serviu para chouriço- recorda-se o Galinhas ali de Loures, outro tanto para dar comida aos leões e tigres dos circos)

BPN-CTT


BPN-CTT

Professores


Será que a FENPTOF alguma vez pensou em coisa diferente.

Quantas vezes é que a CGTP assinou acordos?

Depois destas reuniões todas que legitimidade ainda têm os sindicatos? Desde há meses que não consultam os seus associados.
Quem manda na FENPROF é o PCP e para estes, quanto melhor pior. Continuam a ser, a proteger e a fomentar os parasitas na nossa sociedade.
 
FENPROF admite não assinar acordo e regressar à contestação

A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) admitiu hoje, quarta-feira, não assinar o acordo com o Ministério da Educação e regressar à contestação, no final de uma reunião com a tutela que afirmou não ter tido qualquer interesse.

"Foi uma reunião sem interesse nenhum, que podia perfeitamente não ter acontecido", disse aos jornalistas o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, no final de um encontro com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, que tem estado a negociar com os sindicatos a revisão da carreira e da avaliação docente.

"Sendo uma reunião que se considerava ter grande importância, a apenas uma semana de uma eventual assinatura de um acordo, também foi uma reunião que hoje, se avaliarmos, era perfeitamente desnecessária porque não serviu para coisa nenhuma", declarou.

De acordo com Mário Nogueira, o Ministério da Educação, "não tinha nada para apresentar".

Mário Nogueira afirmou que se dia 28, no documento que a tutela
apresentar, não houver nada de novo, a FENPROF não assinará o acordo. O secretariado nacional da estrutura sindical reúne-se dia 30 de manhã e às 15:00 anunciará uma decisão.

Mário Nogueira admitiu ainda que, caso a situação se mantenha, o regresso da contestação dos professores.

O dirigente sindical recordou que a ministra, Isabel Alçada, já tinha anunciado que as quotas na avaliação dos professores se mantêm, durante a sua primeira audição, esta semana, na Assembleia da República.

"Isto foi como um jogo de futebol em fim de campeonato em que tudo já está decidido. Não serve para nada", lamentou.

O líder da FENPROF reafirmou hoje a possibilidade de pedir a negociação suplementar.JN

23 dezembro, 2009

Cavaco Veta

Esperemos para ver como a Oposição vai contrariar este veto

"O Presidente da República vetou hoje o diploma da Assembleia da República, aprovado pela oposição, que revogava as normas que criaram e definiram o valor das taxas moderadoras para o acesso ao internamento e ao acto cirúrgico em ambulatório."Publico

Professores

Querem só para eles o que os outros não têm.

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) exigiu hoje que o tempo de serviço que foi congelado entre 2005 e 2007 seja contabilizado para efeitos na progressão da carreira dos professores do ensino básico e secundário, mas o Ministério da Educação mostrou-se pouco disponível. "Foi-nos dito que não pode contar porque foi congelado para toda a administração pública", informa João Dias da Silva, secretário-geral da FNE. Contudo, a federação "não vai desistir porque é da mais elementar justiça que esse tempo seja contado", assegura.PUBLICO

Futebol Clube do Porto - nem o Apito Dourado ou o guarda Abel o salva

Para azar de Pinto da Costa, depois da boca que este deu sobre o Ronaldo e os golos que não marcava na selecção, viu aquele ser galardoado com o melhor golo do ano e logo contra o FCP.
Como o guarda Abel e o Apito Dourado, já não são o que eram, e depois do golo de Saviola na victória do Glorioso frente ao FCP dois malabaristas ba bola resolveram descarregar as suas angustias e raivas num segurança e agora estão a contas com a justiça desportiva, irão sofrer o respectivo castigo.  Para amenizar, logo a Liga decidiu instaurar inquérito ao segurança, para tentar alijeirar o castigo aos arruaceiros.

Praia do Guincho - Cascais


PCP versus Cimpor


Carta que nos remeteram e que foi enviada ao Grupo Parlamentar do PCP na AR.
 
"Vi em diferido na TVI a exaltação de vosso Camarada Secretário-Geral insurgir-se e questionar o 1ºMinistro,
contra a eventual intervenção de estrangeiros na grande CIMPOR !  Seria bom que não fosse avante essa
intervenção; de nossos antepassados colonizadores, passamos a colonizados financeiramente.
Lamento ainda não ter ouvido qualquer intervenção de algum membro do PCP, contra a invasão de capital
do Povo sofredor de Angola, sob o nome da filha de Sua Exca. o Presidente Angolano !  Ou estarei enganado
e esses milhões foram obtidos num euromilhões quaisquer em Angola?
 Se o capital a investir por Angola no nosso País fosse na CIMPOR, já seria legítimo?
 Como, é de realçar, sempre recebi resposta aos meus e-mails ao vosso Grupo Parlamentar, pelo que desta
vez, espero ter a condigna resposta."









22 dezembro, 2009

Professores

Será que deverá ser descontado o tempo correspondente aso períodos de férias que os professores tambem têm a mais que qualquer outro funcionário público?

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje que sejam considerados para efeitos de contagem do tempo de serviço os cerca de 28 meses em que as carreiras estiveram "congeladas", entre Agosto de 2005 e Dezembro de 2008. Publico

Professores

Não, eles não querem que os Bons progridam mais que todos os outros. Querem o trigo e o joio bem misturados. Não há nenhuma profissão em que tal aconteça.

A Ministra da Educação tem razão.

"Defendeu porém a necessidade de um mecanismo "em que os professores saibam que o acesso aos escalões superiores depende do seu desempenho". Publico

País de caloteiros

Ainda criticam as Finaças por andarem atrás desta cáfila de caloteiros?

A propósito, porque não chega a público os nome desses mesmos caloteiros da Operação Furacão?

"A administração fiscal arrecadou em 2009 1250 milhões de euros de cobranças coercivas, o que, de acordo com uma mensagem enviada aos funcionários, ultrapassa a meta traçada pelo quinto ano consecutivo." Publico

Bandeira nacional


Actualidades

“Andai, ganha-pães, andai; reduzi tudo a cifras, todas as considerações deste mundo a equações de interesse corporal, comprai, vendei, agiotai. No fim de tudo isto, o que lucrou a espécie humana? Que há mais umas poucas dúzias de homens ricos. E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar a miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?”

(Almeida Garrett - Viagens na minha terra)

Montreaux - Escritório do Turismo


Escritório do Turismo (Nov2009)

Gaivotas


Greve - Hipermercados


Estes sindicatos perdem a credibilidade com atitudes como estas.

Convocam e descovocam greves assim como se bebe uma bica.

No fundo, vieram com as mãos a abanar da reunião informal com o patronato e sem nenhuma garantia de que o que os patrões pretendem não seja aplicado.

É que no sector privado a garantia de "emprego" não está assegurada. Com os professores, funcionários publicos, etc. O salário e o emprego está garantido, nos privados não.


"A Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços (FEPCES) desconvocou a greve  marcada para a véspera de Natal nos hiper e supermercados e outros espaços de comércio moderno, refere o sindicato na sua página da Internet."(DN)

Magalhães


Argumentos, para quê?


"Este ano já se venderam quase tantos Magalhães no estrangeiro quanto os que já foram vendidos em Portugal para o programa e-escolas e e-escolinhas. Os negócios correm bem para a J.P. Sá Couto, que em Portugal está envolvida em várias polémicas." DN

Manuela Ferreira Leite


Assim por inteiro, acrescentado a falta de gosto com se veste:

Em mais uma lamentável intervenção Manuela Ferreira Leite tentou desvalorizar a aposta do governo na modernização, referindo-se a ele em termos depreciativos. Goste-se ou não de José Sócrates é um facto que nenhum governo fez uma aposta tão grande na modernização do país nos mais diversos domínios Manuela Ferreira Leite não tem autoridade moral para fazer este tipo de críticas, o seu governo não só foi um zero neste domínio, como ainda participou numa fantochada realizada em Óbidos onde prometeu milhões e milhões para a investigação que ninguém chegou a ver.
Mas a intervenção de Ferreira Leite no jantar de Natal dos deputados tinha que ficar para a história pelo ridículo, Ferreira Leite começou por falar em corrigir a democracia, começou a gaguejar quando se apercebeu da asneira e acabou por admitir que não sabia o que estava escrito. Não só mostrou que não sabe o que diz, como ainda por cima até para um mero jantar de Natal alguém lhe tem de escrever o discurso ou, pior ainda, já está num estado que nem consegue ler o que escreve.
(O Jumento)


21 dezembro, 2009

Desaparecidos


In ( O Jumento)
Há mais para além deste. Dê uma espreitadela.
"Embora ninguém ande à sua procura, talvez por serem crescidinhos ou porque ninguém se queixou do seu desaparecimento à polícia ninguém os procura, mas desapareceram da vida política portuguesa. Por onde andarão estes desaparecidos em 2009?
António Borges – quase ninguém deu pela sua presença na vice-presidência do PSD, cargo que assumiu numa fase de desemprego, depois de ter sido "dispensado" pela Goldman Sachs. Ainda fez umas aparições ao lado de Manuela Ferreira Leite, que imagino terem sido um imenso frete, foi um dos responsáveis pelo programa eleitoral zippado do PSD, lançou a preocupação nacional com o endividamento externo e desapareceu. É provável que apareça quando o PSD voltar a ter a oportunidade de assaltar o poder, o que é pouco provável pois a sua carreira política nunca parece ter sido muito convidativa para quem tem ocupado cargos bem remunerados. ..."



Dinheiro em quatro andamentos


Por:
José Niza

1. Numa recente reunião de banqueiros e de gente da alta finança, Fernando Ulrich, presidente do BPI, investiu contra o Banco de Portugal e contra o Governo: "Deixem-nos trabalhar!"

Isto traduzido para "banquês", significa: "Deixem-nos sacar à vontade! E não nos chateiem!"

Um ou dois dias depois, na primeira página do Diário de Notícias, escrevia-se: "Ter dinheiro no banco nunca valeu tão pouco".

 2. Há pouco mais de um ano, os banqueiros de todo o mundo – uns mais, outros menos – quase estoiravam com a economia do planeta: caos financeiro, falências, desemprego, fome. Estamos ainda – e vamos continuar – a sofrer as consequências da crise. A recuperação vai ser lenta e vai custar sangue, suor e lágrimas.

Em Portugal, os escândalos começaram com as roubalheiras no BCP de Jardim Gonçalves. Depois foi o BPN, um banco que – para azar de Cavaco Silva – foi erguido, construído e destruído por ex-ministros seus. E, finalmente, o BPP de João Rendeiro, que ao contrário de Madoff, continua alegremente à solta na sua mansão na Quinta Patiño.

A impunidade endémica, a justiça paralítica e a contratação dos melhores e mais caros advogados do País, conseguem eternizar os processos, adiar os julgamentos, e garantir uma "dolce vita" a essa corja de assaltantes do alheio.

Marimbando-se para os dramas de meio milhão de desempregados, para o encerramento diário de fábricas, para a falência em catadupa de pequenas empresas, os bancos continuam a declarar lucros provocatórios e exorbitantes.

Se bem repararem, eles nunca anunciam prejuízos. O que às vezes acontece é que, com lágrimas de crocodilo, declaram uma "diminuição de lucros", isto é, qualquer coisa que reduz o escândalo para a infâmia, ou o assalto à mão armada para o roubo por esticão.

 3. Recentemente, o Banco de Portugal tentou – muito timidamente e muito aquém do que seria justo e necessário – pôr cobro à chamada "usura" da banca nacional. Para isso fixou limites máximos para a cobrança de juros de empréstimos. Para o crédito pessoal o máximo são 19.6%. Para o crédito automóvel, 16,1%. E, para os cartões de crédito, 32.8%. (Sim, não é gralha, são mesmo 32,8%!)

Em contrapartida, quando um cidadão tem uma poupança para aplicar, por exemplo, num depósito a prazo, os mesmos bancos que cobram os juros atrás indicados oferecem-lhe entre 0,5% a 1% ao ano!

Vamos fazer uma simulação: eu tenho 10 mil euros para aplicar num depósito a prazo de um ano. Como me oferecem entre 0.5% e 1%, ao fim de um ano receberei entre 50 a 100 euros. Deduzindo, obrigatoriamente, 20% para o IRS, acabo por receber apenas entre 40 e 80 euros. Mas, como tenho um cartão de crédito, fui pagando despesas que atingiram um total também de 10 mil euros. Como tenho de pagar um juro de 32,8%, o banco vai cobrar-me a módica quantia de 3.280 euros!

Isto é, com os meus 10 mil euros – que são os que eu depositei a prazo – o banco paga-me, de juros, um máximo de 80 euros. Mas, simultaneamente, cobra-me 3.280 euros pelos créditos da utilização do cartão.

Em conclusão: com os meus 10 mil euros o banco, sem nenhum risco e menor trabalho, empochou a módica quantia de 3.200 euros! É como no totobola: "é fácil, é barato e dá milhões". Ou, como dizia o outro: "É fartar, vilanagem!"

 4. Acompanhando o que já está a vigorar em países como a França, a Alemanha ou a Inglaterra, o Governo propõe-se aplicar uma taxa sobre os "bónus" que os banqueiros recebem para além dos vencimentos, e que constituem uma espécie de comissão sobre os resultados conseguidos. Os valores destes "bónus" atingem montantes incalculáveis e chocantes. No Reino Unido o valor da taxa vai ser de 50% sobre todos os prémios. É a doer. Esperemos que, neste país de brandos costumes, a nossa taxa não venha a ter um valor simbólico.

 Para finalizar:

Não entendo a resistência do PS à "inversão do ónus da prova" em situações de "enriquecimento ilícito". O "meu" PS arrisca-se a ficar isolado no Parlamento, o que constituirá uma vergonha nacional, e entrará em colisão com a defesa dos seus valores mais profundos.

Não é passivamente, nem permissivamente, que se combate a corrupção. Nem para inverter o ónus da prova é preciso ter uma maioria absoluta. O Ribatejo

Natal


Ericeira



20 dezembro, 2009

Monaco


Alguns inuteis da sociedade que vegetam vivendo sob a protecção da fama ganha numa vida pintada cor de rosa, como pouco ou nada fazem, surgem nos media na razão dum banho de mar em tempo de Inverno.
Não seria bom que apanhassem uma valente constipação? ( IOL )

Melhor faz este anónimo cavalheiro que a 12 de Novembro pelas 11 horas tomava o seu banho matinal em Geneve - Lago Le Mans com temperatura próxima dos 0 graus.

Casamento Gay

Há burros com 4 patas, mas tambem há alguns por esta política nacional, com duas.

"O deputado do PSD eleito pela Guarda, Carlos Peixoto, disse hoje, em declarações à rádio Altitude, que quem admite um casamento homossexual pode também aceitar casamento entre irmãos, primos directos ou pais e filhos." IONLINE

Cavaco Silva

Cavco dá as bocas,alimenta intrigas. Recebe resposta do PS e manda responder a sua Casa Civil.

Muito mal vai este Presidente.

A Presidência da República afirmou hoje que o relacionamento entre o chefe de Estado, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, é do domínio do reservado e "não alimenta intrigas montadas para desviar as atenções". IONLINE

Professores – responsáveis pela indisciplina dos alunos

Vai cair o Carmo e a Trindade em cima do responsável por estas afirmações.

A grande maioria dos <Encarregados de Educação, não vão negar que pensam da mesma maneira.

Porquê?

Porque uma grande maioria dos professores apenas quer que a aula acabe para dar o "seu trabalho" por terminado. Responsabilidades. O que é isso?

"Professores são os responsáveis pela indisciplina dos alunos

Indisciplina dos alunos

Coordenador do Instituto Superior de Ciências Educativas garante que a relação entre professor e aluno é determinante. (Publicol)

18 dezembro, 2009

Festa de Natal - Escola EB 1 - Custódia Marques - Porto salvo













Alberto Jardim João da Madeira

De acordo

Senão tome atenção ao que a seguir se escreve.

O Jardim que vá à bardamerda


Estou farto, estou mesmo muito farto de aturar o Alberto João Jardim, de o ouvir ofender a maior parte do país quando quer, de ofender a democracia portuguesa quando lhe apetece, de fazer chantagem permanente sobre os portugueses. Estou farto do esquema proxeneta que o PSD instalou numa Madeira liderada por gente com o estofo ético de um Jaime Ramos ou de um Alberto João. ( O Jumento)

Professores



Chegou-nos a informação que em algumas escolas, para adiantar "trabalho" algumas reuniões de fim de período já foram efectuadas.
Será verdade?
Entretanto, os professores já marcaram trabalho de casa para os alunos.

Deputadas


Esta deputada do PS, em alguns atributos, leva por exemplo larga vantagem sobre a deputada do BE, Ana Drago

Mistério (?) Público – tal lá como cá ?


Como será por cá?

O último parágrafo é elucidativo do interesse em manter em cluasura o sistema para ser administrado sem qualquer controle, a não ser, pelos próprios.

O controle do Ministério Público
A exemplo do que ocorre com as fiscalizações que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) faz nas Justiças estaduais, as inspeções do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o órgão encarregado de promover o controle externo da instituição, vêm revelando um quadro estarrecedor. Só a última fiscalização, que foi realizada no Ministério Público (MP) do Piauí, resultou num relatório de 268 páginas, no qual o corregedor nacional, Sandro Neis, dá seis meses de prazo para a abertura de sindicâncias para apurar faltas funcionais, a instauração de 26 procedimentos de controle administrativo e o envio de 26 recomendações ao procurador-geral de Justiça do Estado.
Ao todo, a Corregedoria do CNMP constatou 186 problemas, inclusive fraudes em licitações, e descobriu que várias informações enviadas pelos promotores estavam flagrantemente manipuladas. Os auditores constataram divergências entre as folhas de pagamento impressas e as registradas em meio magnético, além de 643 pagamentos com diferenças nos valores.
Algumas irregularidades descobertas pelo CNMP são idênticas às encontradas pelo CNJ em Tribunais de Justiça da mesma região. Uma delas é o pagamento, sem base legal, de benefícios pecuniários a promotores, procuradores e servidores administrativos. Entre 2005 e 2008, o MP piauiense lhes concedeu R$ 1.527.105, a título de "vantagem pessoal", e outros R$ 1.584.087, a título de "parcela de equivalência". E, para aumentar os vencimentos de seus membros, o órgão depositava "gratificações de desempenho" no valor de até R$ 9 mil.
Apenas com jetons pagos por participação em sessões de órgãos colegiados ? uma atividade funcional normal ? os procuradores e promotores piauienses ganharam cerca de R$ 323 mil, em 2005. Mensalmente, eles tinham um acréscimo de R$ 2,3 mil em seus holerites, mesmo que não comparecessem às sessões. Em 2005 e 2006, eles também receberam "abono provisório", no valor total de R$ 236 mil ? iniciativa que foi justificada "como forma de recuperação do valor de compra dos vencimentos da classe". Além disso, a diária que lhes é paga quando têm de sair do Estado é de R$ 1.478, valor considerado absurdo pelo CNMP, que instaurou procedimento administrativo para apurar a regularidade e os beneficiários dos pagamentos.
Em 2009, o MP piauiense pagou a 13 procuradores em atividade cerca de R$ 679 mil, a título de licenças-prêmio não usufruídas. O pagamento é vedado pelo CNMP. Pelas regras do órgão, promotores e procuradores só podem receber por licenças não usufruídas por ocasião da aposentadoria ou de extinção do vínculo funcional. Os auditores também descobriram promotores e servidores comissionados que não recolhiam contribuição previdenciária.
Graças a todos esses expedientes, vários membros do MP piauiense tinham remuneração superior ao teto salarial previsto pela Constituição. Segundo o relatório da Corregedoria do CNMP, que está disponível na internet, essa determinação somente passou a ser cumprida a partir de abril. Como é sabido, além de ser encarregado de defender interesses sociais e individuais indisponíveis, o Ministério Público tem a função de defender o princípio da moralidade, preservar a ordem jurídica e zelar pelo cumprimento da Constituição.
Além disso, foram encontrados mais servidores contratados do que o número de cargos previsto por lei e também foram descobertos depósitos não autorizados pela legislação em vigor para contratação de serviço de imprensa, fornecimento de salgadinhos e aquisição de materiais para coquetéis. Entre as despesas mais absurdas, o CNMP encontrou gastos com a comemoração do Dia Internacional do Surdo e custeio da viagem de um time de procuradores e promotores para participar de um "Torneio Nacional de Futebol Society", em Brasília.
Desde que o CNJ e o CNMP foram criados, em dezembro de 2004, juízes e promotores classificaram o controle externo como inconstitucional, acusando-o de ferir a autonomia dos Ministérios Públicos e das Justiças estaduais. As inspeções que têm sido realizadas confirmam, no entanto, que o controle externo é essencial para o bom funcionamento das duas instituições.
Editorial do jornal Estado de São Paulo
Edição de 18/12/2009