28 abril, 2013

Presidente, +por onde andas?

• Pedro Marques Lopes, Nem maioria, nem Governo, nem Presidente:
    'A tolerância com o Presidente da República Cavaco Silva já faz parte da história da democracia portuguesa. Encolhiam-se os ombros quando ele se recusava a explicar lucros extraordinários numa compra e venda de títulos, assobiava-se para o lado quando, duma forma arrogante, afirmava a sua superioridade moral perante o comum dos mortais, engolia-se em seco quando ele promovia e apoiava patéticas conspirações contra um governo. - o episódio das escutas levaria num país minimamente civilizado à sua imediata demissão.

    A paciência esgotou-se quando Cavaco Silva insultou todos os portugueses afirmando que ia ter muitas dificuldades em não ir às suas poupanças ganhando apenas cerca de 10 000 euros mensais em pensões.

    Apesar de tudo, alguns preferiram não dar muito relevo a mais esse inconcebível desvario em razão das circunstâncias do País. Com a crise económica a acentuar-se, a crise política seria inevitável e, por isso mesmo, era importante preservar a imagem institucional do Presidente da República. No fundo, era necessário que o Presidente da República mantivesse a sua capacidade política para que fosse respeitado e se constituísse num mediador com peso num momento de extrema importância e fragilidade. Seria, e continua a ser, necessário construir pontes, gerir sensibilidades, criar consensos e, no limite, encontrar soluções de governo ou marcar eleições. Era fundamental que se percepcionasse o Presidente como equidistante dos partidos e das suas visões programáticas para que as suas decisões fossem vistas nos momentos decisivos como imparciais.

    A esmagadora maioria dos que tantas vezes votaram em Cavaco desistiram dele no episódio das pensões. Cavaco desistiu de ser Presidente da República, na quinta-feira, quando renunciou a representar todos os portugueses.

    Desistiu porque, de facto, desistiu de buscar consensos e optou pela mais radical das opções. Desistiu porque, numa altura em que todos lhe pediam que arbitrasse, ele decidiu colocar-se num dos campos. Desistiu porque se tornou na maior fonte de crispação política quando hipocritamente apelou ao fim dela.

    Cavaco Silva fez um discurso absolutamente irresponsável. Dividiu o País em dois, cavou com as suas próprias palavras uma trincheira e preparou-se para o combate dum dos lados. Que consensos pode agora promover? Que diálogos pode gerar ? Que confiança pode inspirar?

    Não, não vale a pena lembrar "os portugueses atingiram o limite dos sacrifícios" ou o "sobressalto cívico" de há dois anos e casar as frases com a presente "não se deve explorar politicamente a ansiedade e a inquietação dos nossos concidadãos". É náusea garantida. Também não vale a pena recordar a "espiral recessiva" de há apenas três meses. A falta de memória auto-infligida já não é propositada, é apenas desprezo por quem nos falha em tão decisivo momento. E não, também não é raiva pela incapacidade do nosso mais importante representante de não perceber o sentimento popular. O verdadeiro consenso que vai da esquerda à direita, de grande parte do seu PSD, dos seus próprios apoiantes, de todos os parceiros sociais. O consenso que rejeita a solução que agora é benzida por Cavaco Silva. A que, de forma clara e cristalina, ele acha que, apesar dos problemas, tem um saldo positivo. Um saldo positivo de miséria, de desemprego, de recessão, de incompetência, dum futuro sem perspectivas. Curiosamente, Cavaco vocifera contra as políticas de austeridade europeias e faz o tal balanço positivo das nossas. A irresponsabilidade é parente próxima da inconsciência.

    Mas que fique rigorosamente claro: ninguém lhe pedia que escolhesse um lado, que optasse por contestar ou mesmo demitisse o Governo. Bem pelo contrário. Apenas que actuasse como Presidente da República nas circunstâncias presentes. Que se pusesse acima dos partidos, que fosse um fazedor dos consensos, um conciliador de vontades.

    Mas Cavaco Silva não desistiu só de ser verdadeiramente um Presidente da República. Parece também ter desistido da Democracia. No dia 25 de Abril, na casa da democracia portuguesa, Cavaco Silva teve a ousadia de dizer que resultados de eleições nada mudariam, que "de nada valerá integrar o Governo ou estar na Oposição". Como se a decisão dos cidadãos de nada valesse, como se as opções dos portugueses devam ser desprezadas se não forem as consideradas certas por Cavaco ou a troika ou a Europa ou por quem quer que seja. Como se o povo não fosse soberano e tivesse que ser guiado por um qualquer iluminado.

    A maioria deixou de o ser, o Governo está em desintegração e desde quinta-feira nem Presidente temos. E ainda há quem diga que não estamos a viver uma crise política.' (PMLopes)

SEIXAL - merece uma vista

 

Seixal merece uma visita.
Para os Lisboetas, o barco, com saída mesmo no centro da urbe, na sua zona antiga, fica mesmo a calhar. O mesmo acontece para quem quiser fazer o passeio de autocarro.
A zona ribeirinha até à Arrentela e próximo da Torre da Marinha, que rodeia a sua baía, está toda recuperada, ajardinada e povoada com uma centenas de árvores que lhe dão um lindo aspecto. Não fora a forte nortada e o céu ligeiramente nublado e ontem teria sido um óptimo dia para o efeito.
Pela tarde, com a maré cheia, a baía apresentava um enorme lago, tingido com o espelhar saltitante das ondas impelidas por um vento forte e frio que soprava de Norte, onde ao fundo do horizonte a cidade grande de Lisboa se via em tons de cinzento.
Na zona antiga da cidade, são inúmeras as marcas da decadência da sua vida quatidiana. Lojas devolutas, casas de habitação degradadas e por habitar, embora se possa verificar que a limpeza urbana existe e faz-se notar.
As antigas instalações de uma das maiores fábricas de transformação de cortiça deste nosso país, a Mundet, lá continuam, como cartão de apresentação duma indústria que por aquelas paragens desde há muito que deixou de existir.
Por lá existem uns quantos restaurantes e outras tantas esplanadas viradas pra a baía que servirão certamente uns bons petiscos a quem quiser por lá "matar a fome".
Não muito longe da estação fluvial, que tem um enorme parque de estacionamento, está uma sucursal da "Catedral da Luz", ou seja, as instalações de treinos e jogos do Glorioso Sport Lisboa e Benfica, embora se saiba que muitos dos seixalenses, são devotos dos Belenenses

Isaltino Morais gera a Camara preso?


 
Uma nova querela vai ser suscitada quanto à interpretação da legislação a que Isaltino Morais fica sujeito quando em prisão.
Embora o Acórdão que remeteu Isaltino Morais para a prisão enuncie a não perda de mandato, legislação há que o fdetermina.
Vamos aguardar para saber o que vai acontecer.Como o Presidente da Câmara mantém o despacho da gerência da autarquia desde a prisão.
Igualmente qual vai ser o entendimento quando à perda de mandato dum político enquanto em prisão

Abandono...

 
Assim vai este país!

Marques Mendes - Porta voz do Governo

Ele está sempre sobre os acontecimentos - a razão porque publicita estas passagens no conselho de Ministros ainda está por esclarecer

27 abril, 2013

GASPAR - não acerta mesmo, uma que fosse

Vejamos o que escreve Pedro Silva Pereira:

"...Vejamos. No caso do IRS, Vítor Gaspar tinha inscrito no Orçamento, para o conjunto do ano, um crescimento da receita de 30,7% mas a verdade é que essa receita cresceu, no primeiro trimestre, a um ritmo muito inferior, de apenas 22,6%. Quanto ao IRC, a previsão para este ano, segundo o Orçamento de Gaspar, era um aumento da receita de 3,9% mas os dados da Direcção-Geral do Orçamento mostram que a receita não está a subir, está, isso sim, a descer e bastante: 10,8%. Finalmente, a receita do IVA, pelos cálculos de Gaspar, deveria subir, no conjunto do ano, 2,2% mas a realidade diz o contrário: a receita do IVA não está a subir mas sim a descer 0,6%.

Em suma, fechado o primeiro trimestre, verifica-se que as receitas fiscais estão a crescer apenas 5,2% quando o Orçamento de Vítor Gaspar foi feito pressupondo um aumento da receita fiscal de 10,2% - ou seja, de quase o dobro! Não adianta ignorar a realidade: Vítor Gaspar enganou-se mesmo. Outra vez. E o Orçamento Rectificativo promete ser, realmente, extraordinário.
Por estas e por outras, entrou já no anedotário nacional a ideia de que "o ministro das Finanças não acerta uma": nem previsões, nem políticas, nem metas, nem resultados. "  In(  DE)

Coelho, Cavaco e Seguro em destaque


Onde estão os empresários para o promoverem?


Cavaco Silva nunca teve estofo para Presidente


Mas que novidade?

Durão Barroso igual a Relvas

                                                   
                                                                    Ainda havia dúvidas? Andão por aí muitos mais!!!

26 abril, 2013

Lisboa - Castelo (de S. Jorge)







Oeiras 2013 - Autarquicas

Vamos iniciar uma séria de mensagens sobre as próximas eleições autárquicas- para os órgãos da Câmara e das novas freguesias.
Sabemos que já funcionam sedes de candidaturas e sessões e festas em algumas delas.
Vamos tentar acompanhar parte das sessões e dar opinião sobre elas.

Isaltino Morais, mesmo preso, volta a recorrer

Nada nos move, pessoalmente contra Isaltino Morais.
Tenho razão de queixa por muitas atitudes que tomou como Presidente da Câmara de Oeiras em relação a esta pequena urbe que me deu guarida desde os remotos anos 70.
Isaltino Morais, hoje, já não deixava, nem as populações hoje consentiam que a antiga lixeira passasse a um monumental morro de terra que encobre milhões de toneladas de lixos urbanos e até hospitalares, que foram denunciados pela população. Tentou negar essa existência, mas foi rendido à evidência. Hoje, seria punido exemplarmente por todos e até pela Justiça (seria mesmo'), por ter lançado nas praias de Paço de Arcos, milhões de litros de águas lixiviantes da lixeira, através dos esgotos de Vila Fria, tendo causado problemas de saúde a muitos habitantes que receberam os gases daí resultantes em suas casas.
Nos dias de hoje, a pedido dos moradores, mesmo com um abaixo assinado, ainda não deu instruções e já não será ele a fazê-lo, para colocar bandas sonoras numa parte do traçados da Avenida 25 de Abril.
São exemplos daquilo que como autarca fez ou não fez.
Mas sobre o seu caso, a Justiça, não funciona mesmo bem neste país.
Vai ficar com a triste glória de que será o primeiro cidadão português a ser mandado cumprir prisão com uma pena de 2 anos e não ver essa pena substituída por multa ou ficar suspensa.
Para quem sempre disse que acreditava na Justiça, apenas lhe digo agora, que não é fácil acreditar como ele o disse.

Cavaco Silva - está a passar dos limites

Tirar uma licenciatura, ser Professor, é uma coisa.
Ser político é coisa bem diferente.
As passagens pelo Banco de Portugal e pelas Universidades deste país ou até do estrangeiro, não estão a dar grandes frutos aos políticos, em especial aos economistas - erram tanto e por tudo e por nada, que gente há por aí, que prefere aceitar melhor as contas do merceeiro que as da maioria dos grandes mestres da economia nacional.
Autênticos "blufes".
Esta conversa, afinal só pretendia ter a ver, com uma uma das tiradas políticas de Cavaco Silva no discurso deste 25 de Abril.
Pois é mesmo assim- quem pensava que este homem  dava um bom Presidente e votou nele, ou admite que se enganou ou admite que foi enganado. Mas atenção, nestas coisas da política, à segunda só cai quem quer, não há que dar o beneficio da dúvida, pois neste caso, não se pode voltar atrás.
Lá vamos ter que aguentar mais uns destes discursos, e, se forem só discursos, não será nada mau, pois poderemos sempre aplicar um enorme desconto às palavras que lê.

Moita Flores - aterrou desta vez na CMTv

Ora aqui temos o candidato a autarca em Oeiras, depois de "desertar" de Santarém, pretende "acampar" nas praias da Linha, estando entretanto, a utilizar os meios da televisão para se mostrar um pouco mais aos seu futuros eleitores.
O que sinal que faz, não sabemos se tem a ver com a pequena diferença que o levou de trocar de canal de TV, ou com igual pequena diferença nas verbas a receber nesta nova aparição na TV!
De qualquer forma, admitimos que o seu estado de saúde já está normalizado, pela boa disposição que aparentava quando deste programa.
Por nós, desejamos-lhe muito boa saúde e optima disposição, mas longe, muito longe de Oeiras.

25 de Abril - momentos









APRe! - manifestação do 25 de Abril em Lisboa

A APRe! na manifestação da 25 de Abril

24 abril, 2013

Isaltino Morais está ( finalmente ) preso.

A notícia foi dada Há poucos minutos nas televisões e já corre por toda a Internet - Isaltino Morais foi detido para cumprir a pena de 2 anos de prisão efectiva pelos crimes que foi julgado.
Ainda não há muitos dias que ouvi e vi a sua entrevista a uma das televisões, onde Isaltino Morais disse que confiava na Justiça e que aguardava serenamente que fosse ilibado dos acusações que redundaram nos 2 anos de prisão.
Confiou na Justiça.  Mesmo com os quarenta e tantos recursos e, que poderiam ter sido mais, irá finalmente cumprir a pena que o Tribunal sentenciou.
nada de novidade teria uma situação de detenção como esta, onde no cumulo do cumprimento da pena, terá o desconto de 1 dia, aquele que esteve preso, com entrada por saída no dia seguinte.  A nossa Justiça, se assim lhe queiramos chamar, tem "coisas" como esta.
Isaltino, poderia ter perdido o mandato de O Presidente da Autarquia de Oeiras, não perdeu. Nem sabemos se continuará a ser  Presidente ou não, Podia ter que passar muitos mais anos na cadeia, mas, de recurso em recurso, veio a ganhar, não só tempo para continua a fazer a sua vida normal, como ainda foi protelando a sua entrada na cadeia, ganham, arrecadando, todos os benefícios de Presidente da edilidade de Oeiras, em especial os seus vencimentos até que o mandato, lhe seja "cortado"
Para quem não tem o direito de emitir opinião sobre os  factos que ditaram a sentença em causa, apenas questiona o tempo que demorou a ser executada.  Por estas e por muitas outras razões, há por aí muita gente de bem que não acredita neste tipo de Justiça.
Isaltino Morais, ainda hoje foi visto sair de casa e a  sair, por volta da uma hora da tarde, das instalações do SMAS em paço de Arcos. A vida tem destas coisas, num momento, tudo se altera.
Isaltino Morais, com um pouco de sorte, ainda pode jogar uns jogos de "sueca" na Carregueira, pois por lá, terá bons parceiros e adversários.
Vamos esperar 2 anos até que se saiba dos seus investimentos por terras de África.
Será que a Justiça funcionou em pleno?

Jorge Coroado concorre a Oeiras (Freguesias)

Concorre pelo PS à nova mega freguesia do Concelho de Oeiras entre Caxias e Oeiras S. Juliaão da Barra.
Vamos ver como se sai nesta nova disputa eleitora.  Ele é do Belenenses e a zona ribeirinha do Tejo tem muitos adeptos e simpatizantes de Os Belenenses. Aguardar para ver, mias no se pode fazer.

Álvaro empurrado para dar a cara.

Álvaro, faz cada figura mais triste.  Desta vez, obrigaram-no a dar a a cara por aquilo que o Governo em dois anos nunca pensou.  E foi o " Álvaro" o escolhido.

APRe! - participação nas comemorações do 25 de ABRIL

APELO da APRe!



O dia 25 de Abril de 1974 foi um dos mais luminosos da História de Portugal.

A Revolução de Abril, ao pôr fim à ditadura fascista, abriu o caminho à participação dos cidadãos na vida pública, ao desenvolvimento económico, social e cultural dizendo não ao oportunismo, à corrupção, aos interesses ilegítimos dos grupos financeiros e sim à justiça social, ao direito ao trabalho, ao emprego, à saúde, à educação, à habitação, à paz, a mais futuro.

Passadas quase quatro décadas, como resultado da prática de uma política contrária ao espirito de Abril, verificamos que muitos projectos de então ficaram pelo caminho, muitas esperanças foram defraudadas.

Portugal vive hoje o pior momento político, económico e social após o 25 de Abril, com o ataque às conquistas que ainda restam da Revolução dos Cravos.

Os portugueses são confrontados com uma austeridade suicidária geradora da continuada desaceleração da economia, do exacerbar da pobreza, da mais alta taxa de desemprego, do aumento e generalização da precariedade, da quebra dos salários, já dos mais baixos da União Europeia, da brutal redução das pensões dos reformados, duma despudorada e injusta carga fiscal, do ataque ao direito ao trabalho digno e ao Estado Social com a grave redução dos legítimos direitos na saúde, na segurança social, na educação e na justiça.

Com esta política, Portugal tem vindo a empobrecer e as desigualdades têm vindo a aumentar exponencialmente.

Por isso, tão importante como evocar o passado, é reflectir sobre a situação presente e perspetivar um amanhã.

Os portugueses querem a paz, a liberdade, e a democracia de Abril. Como nação soberana, os portugueses querem uma existência digna, com escola e saúde públicas, com justiça acessível e independente, com habitação assegurada, com trabalho com direitos. Querem uma política social e económica democrática, com os direitos e deveres consagrados na Constituição da República Portuguesa.

A mudança é, por isso, não apenas necessária, mas inadiável.

É urgente e indispensável uma política diferente que dê resposta aos graves problemas nacionais.

Temos de recuperar a esperança que a madrugada libertadora do 25 de Abril nos trouxe, retomando os seus principais valores.

Só possível com uma política que defenda o regime democrático, a Constituição de Abril e a própria Liberdade; que submeta o poder económico ao poder político; que edifique um Estado onde o trabalho, a solidariedade, a justiça e a cultura sejam pilares fundamentais; que coloque o desenvolvimento da economia ao serviço de quem trabalha e de quem trabalhou, das novas gerações e do futuro do País. Futuro que terá de dar resposta aos enormes problemas com que as novas gerações se debatem. O 25 de Abril que evocamos não pode defraudar as expectativas criadas. Não cabem nele o abandono e a fome nas crianças, o aumento do trabalho infantil, o afastamento escolar nos vários patamares por razões económicas, o desemprego e a precariedade galopantes que forçam particularmente os jovens à emigração.

Os signatários deste apelo entendem que é possível inverter a actual situação. Apelam portanto à participação de todos numa grande, forte e unida confraternização comemorativa que será também o protesto e a exigência da mudança necessária, de um Povo que não se resigna e nunca se deixará vencer.

Estamos certos que “venceremos o medo, prolongaremos Abril e construiremos o futuro”.

23 abril, 2013

Juizes com NET de borla em casa?

Tribunal paga net em casa de juízes

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) pagou em 2011 mais de oito mil euros referentes a acessos de internet nas residências dos juízes-conselheiros, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas (TC)


"Pois...bom vencimento, subsidio para renda de casa, net e outras alcavalas…já agora…vai um perfume…? E a Constituição da República para que serve? Será que não somos discriminados a todo o momento

GASPAR - não tem desculpa, fora de S. Bento já!!!


Este economista "betinho" que nunca geriu uma mercearia que fosse, um teórico que seguirá as "bíblias" alheias colocou a país na maior miséria que um qualquer português vivo nos dias de hoje se recorde.
Ainda merece estar no Governo?
Não merece, nem tem estofo para isso.
O Primeiro Ministro, o responsável máximo das políticas deste país, só pode ser destituído das suas funções Pela Assembleia da Republica ou Pelo Presidente, mas este Ministro "bluf" deve ser colocado à porta de S Bento e já.
Com o país na miséria ainda viaja para os EUA e para Inglaterra, fora as viagens pela Europa, para falar sobre quê?


Durão Barroso, retratou-se tarde demais

Não tem o mínimo de vergonha na cara.  Deveria pedir desculpas públicas aos portugueses pelas atitudes anti-Portugal que tem tomado em Bruxelas.
 Não passa da Voz do Dono da senhora Merkel e da Troika.
Quem está indignado é o Povo,  Honesto e Trabalhador de Portugal.
Esta gente só merece  repúdio e  desprezo

Austeridade versus miséria

Colocar "meninos betinhos" na chefia do Governo e nos Ministérios, é o que dá.
No fim, quem se lixa é o "mexilhão"
Chegaram tarde  a triste conclusão que a falha na folha de Excel com erros de tabuada que os "economistas" utilizaram sem a conferência de dados, motivou muitos políticos baseados nos dogmas nela inscritos.
Agora, deu o que deu. E já aparecem, alguns dos muitos desavergonhados que defendewram esssas teses a darem o dito por não dito.

"Ir além da troika, apaziguar os mercados, fazer boa figura em Bruxelas... Este foi o caminho eleito pelo governo PSD/CDS mal entrou em funções, mas a estratégia de entrar a matar trouxe vários danos colaterais. Além das derrapagens orçamentais, ontem o Eurostat trouxe um novo dado que ajuda a esta conclusão: de 2011 para 2012 nenhum outro país da zona euro viu as receitas do Estado cair tanto, isto apesar de nenhum outro país ter posto em prática tanta austeridade.
Os dados divulgados pelo instituto estatístico europeu evidenciam que Portugal passou de um nível de receitas do Estado de 45% do PIB em 2011 para 41% em 2012. Esta evolução indica que Portugal não só foi um dos quatro países da zona euro que viram as receitas cair, como conseguiu bater todos os outros por uma distância ridícula: se em Portugal as receitas medidas pelo PIB caíram 4 pontos percentuais, na Irlanda deu-se a segunda maior queda, com uma redução de apenas 0,3 pontos - 34,9% para 34,6% do PIB. Aliás, alargando esta análise à União Europeia, vê-se que apenas a Hungria regista uma queda maior (53,8% para 46,5%) que Portugal - e nenhum outro país ficou sequer perto.
É de salientar que a quebra nas receitas portuguesas foi até maior do que estes dados mostram, já que houve uma contracção de 3,3% do PIB em 2012. Tivesse a economia ficado igual, e as receitas do Estado no ano passado teriam caído 5,3 pontos, para 39,7%.
A austeridade no limite já em 2011 Os dados do Eurostat parecem apontar que em Portugal a austeridade atingiu o limite em 2011. O FMI calculou recentemente que entre 2009 e 2012 Portugal foi o país do mundo com o segundo maior aumento de impostos, superado só pela Argentina. E se no início desse período [ver gráfico em cima] as receitas do Estado até foram em crescendo, é notório que o pico foi atingido em 2011. Depois disso deu-se o colapso.
A austeridade preparada por Vítor Gaspar para 2012 ditou o descalabro nas receitas, com o encaixe do Estado a ressentir-se fortemente do empobrecimento do país. No ano passado, o governo ditou o aumento do IVA na restauração e em vários outros produtos, cortes nas pensões, nos subsídios de férias e Natal e nos salários, sobretaxas e a não actualização de escalões de IRS, aumentos no IRC ou ainda a redução de feriados, férias e aumentos nas taxas moderadoras e cortes na educação. Tudo medidas que não só dificultaram a vida aos portugueses, mas também ao próprio governo.

Lisboa - artista de rua

22 abril, 2013

CRISE HIPÓCRITA - políticos muito piores

Nem será necessário indicar os nomes, e as funções que exercem nas maiores e mais importantes instãncias da UE e do BCE do FMI, etc. por terem, finalmente, chegado há luminosa conclusão de que a crise não se resolve com a actual política de austeridade proposta e obrigatória para os países em dificuldade.
Merkel chega mais longe alvitrando a perda de soberania para os paises em dificuldade.
Que se lixem estes políticos, que apenas olham e cuidam dos seus umbigos e das suas contas bancárias.

21 abril, 2013

Marques Mendes - A Voz do Dono

 
A "Voz do Dono" - recebe as encomendas do Governo e...


Um rapaz esperto, chegou muito tarde a esta conclusão.  Ou não falou assim mais cedo para não perder o Tacho?

Moita Flores - uma estátua por pagar

Por alguma razão a sua doença resultou numa saída de Santarem, mas, continua e bem em todas as outras suas andanças.

"Já lá vão quase três meses que Moita Flores se despediu de Santarém e as contas das encomendas que por aí deixou, algumas delas desconhecidas do executivo, continuam a pingar na Câmara e a somar à pesada dívida que nos legou. Agora mesmo chegou a conta de mais uma estátua para o “Jardim da Liberdade”, 41 mil euros por um S. Paulo" (O Ribatejo)

Moita Flores - Viagens e viagens por conta...

"Coreia do Sul, Brasil, Argentina, Suíça, França, Alemanha, África… Nestes dois mandatos com Moita Flores na presidência da Câmara, comitivas de vereadores e assessores percorreram quatro continentes em viagens pagas pelo Município. Por enquanto, o único relatório conhecido de uma viagem oficial é da ex-diretora-geral das Águas de Santarém Marina Ladeiras à Coreia do Sul. E isto porque o jornal O Ribatejo tornou público este caso em manchete em setembro passado.
A oposição pede contas sobre outras viagens, incluindo do atual presidente Ricardo Gonçalves que também foi à Coreia do Sul com a esposa Vânia Neto no anterior mandato.
Na reunião da Câmara de segunda-feira, o tema das viagens pagas pelo Município voltou à ordem do dia. Após leitura do relatório da viagem à Coreia do Sul da ex-diretora-geral da Águas de Santarém, o vereador do PS António Carmo conclui que “não se justificam os elevados custos e a oportunidade da viagem à Coreia do Sul”. As viagens e estadias, para participação num congresso mundial sobre água, custaram à empresa municipal cerca de 16 mil euros.
Demorou meses a chegar à Câmara o relatório da viagem à Coreia do Sul, a expensas do município da ex-diretora-geral e do administrador da empresa Águas de Santarém. Ainda assim, o relatório é uma mera descrição do programa e dos objetivos do congresso mundial – IWA World Water Congress and Exhibition, que decorreu de 16 a 21 de Setembro. “Depois de ler o relatório, mantenho todas as críticas aos gastos desnecessários que esta viagem representou para o município, num momento de graves dificuldades económicas, em que falta para o essencial”.
António Carmo deu eco ao pedido feito na Assembleia Municipal pelo deputado Tiago Preguiça que solicitou à Câmara informações sobre os custos das viagens de autarcas e funcionários, feitas a expensas do município, por conta dos malogrados projetos do Cluster do Cavalo e do crematório. Recorde-se que em 2009 Moita Flores viajou pela Europa, nomeadamente pela Suíça e Alemanha, para tirar ideias para a construção de um forno crematório e de um novo cemitério em Santarém. Em junho de 2011, a pretexto de um suposto investimento de 250 milhões de euros no Cluster do Cavalo em Santarém, uma extensa comitiva liderada por Moita Flores e que incluiu autarcas e assessores deslocou-se ao Brasil. A promoção do plano estratégico de intervenção na zona ribeirinha que previa um investimento de 100 milhões de euros na Ribeira de Santarém – levou autarcas e quadros da Câmara de Santarém a participarem nas feiras de Barcelona e Cannes.
O presidente Ricardo Gonçalves confirmou a viagem à Coreia do Sul no anterior mandato, no âmbito da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, e prometeu fazer um levantamento de todas as viagens feitas nos últimos mandatos para ver quem gastou mais." O Ribatejo

Moita Flores, qundo em Santarêm...

"O ex-ministro Augusto Mateus vai ser o responsável pela elaboração do plano estratégico para a Lezíria do Tejo, com vista à contratualização de fundos do próximo quadro comunitário de apoio (2014 a 2020), iniciativa oportuna lançada esta semana pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT). Mais uma vez esta associação de municípios revela capacidade de iniciativa e de saber ao conseguir mobilizar tantos e tão diversos organismos regionais e os recursos necessários ao empreendimento que é a realização deste plano estratégico de desenvolvimento. E não se pense que foi tarefa fácil fazer convergir interesses tão diferentes e de setores tão distintos como a saúde, a educação ou a agricultura, ente tantos outros – foram 19 os protocolos de cooperação assinados para a elaboração deste plano de investimento estratégico da região. E isso deve-se em muito a um homem, de perfil discreto e obra consistente, que é António Torres, o economista que dirige há cerca de uma dezena e meia de anos esta Comunidade Intermunicipal. Uma associação de autarquias que, independentemente dos batismos a que tem sido sujeita ao sabor dos governos que passam, já foi objeto de estudo pelo modo como se soube organizar para conseguir grandes economias de escala na aquisição de bens e serviços para os municípios – como sejam as comunicações ou os seguros – além de inovadores e vultuosos projetos investimento em infraestruturas diversas nos vários concelhos. Por exemplo, os investimentos do III Quadro Comunitário de Apoio no conjunto das onze câmaras da Lezíria do Tejo vão contabilizar no final do ano 72 milhões de euros aplicados na região. Uma verba obtida precisamente através dos documentos estratégicos elaborados pela CIMLT e que lhe permitiram, depois de aprovados, a contratualização e gestão direta deste montante colossal de fundos comunitários. Boa parte de tudo isto se deve ao trabalho do secretário executivo da CIMLT António Torres. O mesmo homem que, já nestas funções foi, há meia dúzia de anos vilipendiado por Moita Flores quando este decidiu unilateralmente retirar Santarém da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo. Uma empresa intermunicipal criada, precisamente, por António Torres, num original processo que mereceria o elogio externo e que alcançou o sucesso que hoje todos lhe reconhecem na qualidade e preço do serviço prestado às populações dos concelhos que serve; isto a somar ao facto de já ter investido em infraestruturas de abastecimento de água e de esgotos 45 milhões de euros em apenas três anos – obras que muitas empresas de construção civil da região também agradecem, sufocadas por esta prolongada crise de escassez de empreitadas públicas –. Foi um mau passo da Câmara de Santarém ter-se retirado das Águas do Ribatejo para procurar um parceiro privado que nunca encontrou e acabando por perder milhões de investimento a fundo perdido com o seu gesto solitário. Não menos grave foi a campanha difamatória movida por Moita Flores ao secretário-executivo da CIMLT, chegando a exigir a sua cabeça. Uma cultura revanchista que, pelos vistos, deixou rasto na Câmara de Santarém, mesmo depois da saída do seu mestre. Basta ver as declarações do vereador António Valente ao nosso jornal, nesta mesma edição, a propósito da queixa da deputada e candidata socialista à Câmara, Idália Serrão, quando esta se viu em palpos de arranha para retirar o seu carro do parque estacionamento subterrâneo depois da meia-noite. Simplesmente lamentável." (O Ribatejo)

Moita Flores e a ida ao Brasil

"Este foi mais um bom exemplo em como o dinheiro da câmara municipal de Santarém foi gasto. Como consequência dessas viagens ficou o aumento da dívida mas pelo menos algumas pessoas tiveram o privilégio de visitar o Brasil a expensas da autarquia, coisa que de outro modo não seria possível.Que Deus proteja os moradores de Oeiras para onde o senhor Moita Flores se mudou para se candidatar à câmara pelo PSD." ( O Mirante)

Moita Flores - Medalha, Cavalos e Viagens ao Brasil

Que belas intençpões, medalhas e viagens. No final, tudo igual a "Zero", uns ficaram com as medalhas, outros com as viagens.
Que belo negócio!!!

"Uma Medalha de Ouro da Cidade atribuída a um ex-governador do Estado de São Paulo - ilustre desconhecido em Santarém, galardoado no mesmo dia em que José Niza viu a cidade reconhecer-lhe a vida e obra a título póstumo - é o que ficou de palpável do projecto que visava a constituição de um pólo de criação e exportação de cavalos na zona de Santarém. Um projecto de milhões que originou inclusivamente a assinatura de um protocolo de intenções entre a Câmara de Santarém e o Jockey Club de São Paulo e duas viagens de Moita Flores e de alguns vereadores e funcionários autárquicos ao Brasil, no Verão de 2011. Luís Fleury Filho foi condecorado por ter "aberto as portas do seu país a Santarém" para "grandes cooperações e acordos estratégicos", de que até à data não se conhecem resultados.

Para a história ficam também a acta da reunião de câmara de 4 de Julho de 2011, onde foi aprovado por unanimidade o protocolo de intenções entre a autarquia e o clube paulista, e as duas viagens ao Brasil feitas nesse Verão." ( in O Mirante)

15 abril, 2013

Troyka fora- já chega de viagens

Confesso que ando completamente baralhado.
Estas vindas das troikas, em traje de passeio, as idas aso ministérios,aos partidos, aos sindicatos, aos restaurantes, aos hotéis, aos fados e guitarradas e não sei mais onde, serão mesmo necessárias?  Ou servem para juntar mais uns bons milhares de euros em cada dia que por cá andam aos milhões que cara português vai ter que lhes pagar?
Com os Telex já reformados, os telefones em voas de também passarem à história, os progressos dos telemóveis e as vídeo-conferências que já são o pão nosso de cada dia, até mesmo para um miúdo do segundo ciclo. ainda é mesmo necessária esta vinda a Portugal assim tão de urgência?
Eles, os da troika que sabem tudo, já vasculharam as contas dos ministérios até aos preço do papel higiénico e do sabão azul e branco, não sabiam o que iria a acontecer com o chumbo do TC, o mesmo modo que em 2012 a verba da venda a pataco da ANA que seguiu igual caminho?
Eles sabem bem que o dito Ministro Gaspar não acerta mesmo uma, o que vem cá fazer?  Confirmar o desacerto do Governo ou. como diz Socrates, trazem na bagagens umas pás e umas picaretas para ajudarem Passos Coelho a abrir ainda mais o buraco onde nos estão a enterrar?
Bolas para eles. 
Nos Estados Unidos ainda há índios, pelo menos nas reservas, porque não dão lá um salto e aprendem a receber e a emitir informação por sinais de fumo, pois sempre nos sairia mais barato que estas viagens de Lazer que por aqui vão praticando a seu belo prazer.
Isto enjoava, agora enoja!

GASPAR... aprende!

Paço de Arcos - Fontaínhas


Merkel - paga o que deves!!!

 
o que li, algures um destes dias, a Alemanha tambem deve a Portugal uma boa maquia.
Porque não lhes pedir que nos paquem agora que estamos em dificuldades?
Que dirão os nossos actuaisa e antigos governantes?  E o Presidente da República?

CDS quer e não quer remodelar o Governo

Nos momentos mais quentes, esconde-se!



O CDS quer manter-se no Governo a qualquer preço. Engolindo no dia a dia, os sapos que sempre criticou, fazendo para isso um jogo de rins, bem melhor que um qualquer contorcionista dos melhores circos de Natal que actuam por esse mundo fora.
Paulo Portas, coloca na voz de um seu mandatário, aquilo que passou a ter vergonha de dizer aos portugueses.
Assim, o Rei da Cerveja, talvez porque a austeridade lhe está a fazer sentir no volume da facturação das "imperiais" e das "minis" e não quer pensar o que lhe irá acontecer com o Verão à porta e a época de maior consumo da "lourinha", vem pregar à saída das reuniões do CDS aquilo que por medo ou vergonha não diz em voz grossa a Passos Coelho nos meandros dos Concelhos de Ministros.

11 abril, 2013

Passos Coelho - xico esperto

O talentoso senhor Passos


Daniel Oliveira

8:00 Segunda, 8 de Abril de 2013



Vítor Gaspar deixou, em relação às suas previsões, um buraco orçamental de 1,9% do PIB (em vez de 4,5% de défice, 6,4%). Quase três vezes mais do que o que está em causa na decisão do Tribunal Constitucional.

Sem nenhuma possibilidade de lançar mais impostos, Passos Coelho já tinha anunciado cortes na saúde, na educação e na segurança social, que sempre fizeram parte dos seus objectivos políticos. Até criou uma comissão parlamentar para o efeito. Mesmo com estas medidas era cada vez mais evidente que teria de ser feita uma renegociação das metas e prazos do memorando e do pagamento da dívida, que poderia ganhar ou não a forma de um novo resgate. Até porque todas as previsões para o Orçamento deste ano, do crescimento ao desemprego, estavam a sair falhadas, com ou sem decisão do TC.

Perante a inconstitucionalidade do seu orçamento, o que nos informa o primeiro-ministro? Que, por responsabilidade da decisão do Tribunal Constitucional, que abre um buraco três vezes inferior ao que foi deixado pelo seu ministro das finanças, terá de fazer os mesmos cortes na saúde, na educação e na segurança social que já tinha decidido. Perante uma cratera, diz que a culpa da queda é do buraco que, também por responsabilidade sua, nasceu ao lado.

Quem tivesse dúvidas sobre a aldrabice desta desculpa, bastaria estar atento à intervenção de Passos. Ele mesmo disse que fez um corte na despesa primária de 13 mil milhões de euros. Sabendo que o estamos a falar de 1.200 milhões (800 milhões líquidos), percebemos a desproporção entre o impacto que o governo, em período de propaganda para impor a sua visão do que deve ser o Estado Social, atribui a esta decisão do Tribunal Constitucional e a realidade.

Nessa "narrativa", a falta de 1.200 milhões de euros destrói o trabalho de dois anos e o futuro para os próximos anos, que estava tão bem encaminhado. E assim, a decisão do Tribunal Constitucional, que envolve apenas 0,7% do PIB, ficará a ser responsável pelo encerramento de escolas e hospitais e por cortes nas pensões. Já os 1,9% em falta por culpa direta de Vítor Gaspar serão meros desvios irrelevantes. E ainda tem a suprema lata de afirmar que o Tribunal Constitucional defende o aumento de impostos (como se o tribunal fosse um partido político com um programa eleitoral). Isto, vindo do governo que mais impostos aumentou na nossa história democrática.

A verdade é simples: Pedro Passos Coelho precisava de um bode expiatório para os seus próprios erros, de um pretexto para avançar sem oposição para o programa de "refundação" do Estado Social e de criar o fantasma necessário para instalar o medo: o segundo resgate que, se vier, virá por causa dos resultados das políticas de austeridade e não devido a esta decisão do TC. Este é o único talento do nosso primeiro-ministro: construir um enredo onde se escondem as suas responsabilidades e as suas intenções.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-talentoso-senhor-passos=f798565#ixzz2PxG37iJv

09 abril, 2013

Passos Coelho - tal qual medricas...

"Tão depressa não esqueceremos a imagem do primeiro-ministro entrando na sala da residência oficial pejada de câmaras e de fotógrafos, passo rápido, rosto fechado, lábios apertados, num misto de raiva e cinismo, correndo para o microfone, de olhos faiscando vingança, vencido pelo medo, disfarçado de grande líder, a ler umas páginas escritas para serem ouvidas em Berlim, Bruxelas e Nova York. E era vê-lo no final da leitura, quase a correr, como que a fugir dali para Belém, qual medricas incapaz de assumir sozinho a responsabilidade e as consequências de pela segunda vez ter apresentado um orçamento de Estado inconstitucional.
A reacção do primeiro-ministro ao acórdão do Tribunal Constitucional e dos comentadores que correram a manifestar-lhe apoio, envergonham Portugal e os portugueses. É legítimo discutir e discordar da decisão do Tribunal mas o que se passou não foi isso.
O que se passou foi o espectáculo triste do primeiro-ministro de um País democrático praguejando contra a decisão de um órgão de soberania porque ele cumpriu as suas funções e decidiu de uma maneira que não agradou ao primeiro-ministro, deixando-o exasperado e cheio de medo de ser castigado pelos seus patrões da troika.
Em vez de usar a decisão independente e soberana do TC como factor de credibilidade do País, exemplo evidente de que Portugal ainda é um País onde a democracia funciona e que não perdeu a sua dignidade apesar do resgate, permanecendo um Estado de Direito, o primeiro-ministro lançou palavras envenenadas de ódio e rancor contra o Tribunal Constitucional.
Não se apagarão tão depressa os ecos desse momento vergonhoso e triste em que um primeiro-ministro ficou “nú” perante o País e foi a correr pedir socorro ao seu aliado conjuntural de Belém, implorando uma palavra de confiança para ser ouvida pela troika. Logo vieram Barroso e o inefável ministro das finanças alemão, o socorrista de Gaspar, louvar a profissão de fé na troika e no memorando, feita pelo pobre coitado primeiro-ministro português. E o espectáculo continua, crescem as ameaças aos portugueses, anuncia-se a chegada dos troikanos, vem aí castigo, espera-se ao menos que não venha crime para não ser “crime e castigo”.
É difícil esquecer estes dias." (  http://vaievem.wordpress.com/)

Bardamerda ao Ministro Alemão

"Depois da decisão [do Tribunal Constitucional] Portugal tem agora de tomar novas medidas", afirmou Wolfgang Schäuble, esta segunda-feira, em declarações ao "Bayerischen Rundfunk" (tv e rádio da Baviera - serviço público de radiodifusão).  ( JN )

Passos Coelho visto por...

"A porta abriu e dela saiu, disparado para a proclamação ao país, o primeiro-ministro. Infelizmente não há, como para mentirosos os detetores de mentiras, máquinas para detetar os dead men walking. Se houvesse tal máquina, tal como a rapidez de responder apanha os mentirosos, aquela precipitação para os microfones mostraria o morto em pé, o condenado a caminho do cadafalso. Não interessa qualquer análise ao discurso, tudo é tarde para Passos Coelho, primeiro-ministro. O País já não o espera mais. A 6 de junho de 2011, dia seguinte a Passos Coelho ter ganho as eleições, escrevi aqui que, dada a crise, era este o caminho: "as obrigações de hoje (e do resto dos dias da nossa dívida) exigem uma larga maioria", um Governo comprometendo todos, PSD, CDS e PS, numa responsabilidade comum. Cínico, eu reconhecia na crónica que ela era para ser lida "daqui a seis meses"... Hoje, nem diria "daqui a quase dois anos" porque sei que protagonistas como Passos não entenderam nada. E é ele que apela, agora, à responsabilidade conjunta dos "partidos do arco da governação"! Ele que não entendeu que a política conjunta teria servido para que uns vigiassem os outros, porque política é isso, acordos. A ter havido política, o cortar a direito à la Gaspar não teria existido. Continuando a crise, e até com ela piorada, a solução, sim, é a mesma, de conjunto. Mas há que passar por eleições, para lavar os partidos das nódoas reveladas."

07 abril, 2013

Passos Coelho - De João Semana falhado a cangalheiro de Portugal

Passos Coelho, o seu governo, o PSD e o CDS, não passam, todos em conjunto dos grandes e actuais coveiros de Portugal.
Pedro Passos Coelho, nãomais que um "João Semana" falhado, aplicando a sua terapeutica de tal forma forma que o doente está a morrer com a cura.
Passos Coelho utiliza a eutanásia em estilo próprio, com a certeza que não vai demorar muito em que passa a cangalheiro e coveiro deste Portugal.