13 outubro, 2009

Escolas e professores

Escolas e Professores


Será que estes dados merecem alguma meditação?




“De acordo com dados do Ministério da Educação, 1146 das 1304 escolas onde se realizou a prova obtiveram uma média igual ou superior a 2,5, numa escala de um a cinco, o que representa 87,8 por cento. Em 2008, 1052 estabelecimentos de ensino registaram positiva neste exame, quando em 2007 tinham sido apenas 222. Apesar da melhoria dos resultados, a média nacional não foi este ano além dos 2,97 valores, mais 0,09 centésimas do que o registado no passado ano lectivo. As notas nos exames continuam, ainda assim, a ficar aquém das classificações atribuídas pelos professores na avaliação contínua, que este ano chegaram aos 3,16 valores. Entre as dez escolas com melhor prestação não consta qualquer pública e entre as dez piores surgem apenas dois estabelecimentos de ensino privados. O Externato Apresentação de Maria, na Madeira, obteve a média mais alta, com 4,53 valores em 43 provas realizadas, enquanto a Escola Básica de Miragaia, no Porto, obteve a classificação média mais baixa: 1,66 em 30 provas. Realizaram este ano o exame nacional de 9.º ano de Matemática 85 445 alunos, dos quais 71,7 por cento obtiveram uma nota positiva, entre o nível três e cinco.” [ DN]



3 comentários:

Anónimo disse...

A pergunta é: «Será que estes dados merecem alguma meditação?»
A resposta é: claro que merecem. e de entre toda a especulação que forçosamente surgirá, se quisermos traduzir essa meditação em "conversa", haverá sempre uma ou outra verdade irrefutável. Deixo aqui três dessas certezas, que resultam da realidade do ensino em Portugal:
1) Se as provas em questão fossem direccionadas para a verdadeira amostragem de conhecimentos, os resultados seriam ainda piores do que o que foram.
2) A discrepância entre entre exames e avaliação contínua tem forçosamente de existir, por duas razões fundamentais:
- a condescendência dos profissionais do ensino imposta pelo M. E.,tendo os professores sido obrigados a baixar a bitola de exigência para com os alunos, a pontos de estes ou muitos destes transitarem de ano sem adquirirem os conhecimentos mínimos para tal;
- Na avaliação contínua entrarem, para além da aquisição de conhecimentos/competências, a demonstrarem ou não em provas ou exames, vários outros aspectos que nada têm que ver com isso, mas acabam por pesar, neste caso, positivamente na atribuição de notas.
3) Cuidado com comparações entre escolas públicas e privadas. Sobre este ponto fico por aqui.
Mas tenho de acrescentar o seguinte: Basta que o M.E. conceda, ou melhor, restitua, aos professores da escola pública a autoridade que os da privada possuem, que muita coisa mudará para melhor.
4) Finalmente, e atendendo ao que já disse, não acredito que os nºs apresentados correspondam aos índices de conhecimento que sugerem.

CIDADÃO ATENTO

Anónimo disse...

Consta que uma "virgula" em falta num dos manuais do primeiro ano é da responsabilidade de Sócrates.
Esrte deu uma explicação ao ser interrogado sobre a situação - ando a tirar o mestrado.
Sim o mestrado?
Depois da Licenciatura deste 4 anos de Governo, não será que agora com este novo Governo não posso começar e acabar o mestrado?

Anónimo disse...

Bem capaz disso é Sócrates, sobretudo se o fizer por correspondência. O pior é que a universidade que lhe deu a "licenciatura" encerrou portas.
Como o título de "mestre" é superior ao de "licenciado", a próxima universidade não só encerrará portas como também será demolida.