15 agosto, 2007

Em que ficamos ?

Recordo há alguns anos atrás, ter passado pelos jornais uma notícia que denunciava o desaparecimento de droga apreendida, proveniente de negócio de traficantes, dentro das instalações da PJ. À data, tal terá passado quase despercebido, pelo menos não terá vindo a público, a instauração de qualquer processo de inquérito e muito menos qualquer penalização aos infratores. De tal facto, tambem não recordo que a notícia tivesse sido desmentida.
Nos dias de hoje, voltam à ribalta mais situações de desconforto, passadas no interior e com elementos daquela polícia.
As noticias confrontam-nos com situações que, por se suporem, verdadeiras, deixam o mais comum dos cidadãos debaixo de grande e natural preocupação.
Um elemento da PJ está arguido num processo em que fornece a jornalista informação que contribui para difamar alguem.
Outro ou outros, assobia alguem, a data e a hora que supostamente aquele será chamado a depor. Outro ou outros, em tempos, terão informado a data e a hora, a este ou aquele canal de TV, sobre a possibilidade de alguem mediático vir a ser preso.
O dinheiro dos passadores e alguma droga, são desviados, por responsável dessa área.
Agora, uns suposto agentes, fazem um dossier anónimo, para contrapor a uma situação que se encontra em fase de instrução ou julgamento.
Agentes, dentro da sua própria casa, utilizam o anonimato ?
Em que ficamos ?

13 agosto, 2007

Isaltino Morais - Banhos de Mar ?

Este fim de semana, por andanças próximo da "terra" do nosso presidente da Camara, por mero acaso, li uma pequena entrevista sua num diário de cobertura nacional, e "admirei" a sua sinceridade.
Pois de praia, de banhos de mar, nada.
Só de restaurante, de esplanada, praia ao longe.
Não será um remédio total, mas sempre ajuda - umas boas caminhadas pela praia, reconforta o corpo e o espírito, evidentemente que não, para todos.
Para o presidente Morais, um óptimo e caro charuto e um lauto repasto, numa esplanada perto da praia, são esforço fisico sobejo.

10 agosto, 2007

Pinto da Costa - O santinho !

Ontem, por espaços, ouvi Pinto da Costa.

Convidado por uma das estações de TV cá do burgo, botou faladura.

Não tivesse ele andado uns largos anos pelo seminário, pois pela mansidão do seu palavreado, todos estamos certos em adivinhar, o que o Santinho pretende.

A vergonha do nosso futebol, nos ultimos 15 ou 20 anos, teve nele próprio a chama que o foi alimentando.

O Santinho está a esquecer~se de que a teoria do "mouros" foi com ele que começou. De igual modo que Alberto Joao Jardim, inventou para gaudio de alguns da sua laia, os "cubanos".

Mas o Pintinho, esqueceu-se e a entrevistadora tambem, de lhe perguntar pelo "Guarda Abel", pelos acidos nas cabines dos adversários do FCP quando iam jogar às "Àntas", pelo recibo do pagamento a árbitros de viagens ao Brasil, da vergonha duma Supertaça em Coimbra em que o Árbitro caminhou à frente dos jogadores dp FCP de uma baliza a outra., etc, etc.

Que ingénua foi a entreviatadora.

E agora, toda aquela gente que está a gastar rios de dinheiro aos contribuintes, com o inquéritos as investigações do processo do Apito Dourado, são incompetentes e estupidos.

Ou já se esqueceu de quem lhe assobiou ao ouvido que tinha que prestar declarações na PJ e fugiu para Espanha ?

Que "santinha" a entrevistadora !

Que "santinho" que eu sou !

08 agosto, 2007

O automóvel camuflado



As férias, o Verão, deixam um pouco mais de tempo para descontrair.

No meio deste descanso, fui procurande uma foto que servisse para algum tema.

Como o gosto pela FOTOGRAFIA, está na sensação de gozo que se sente no momento do disparo.
Muitas fotos depois de tiradas, são remetidas para o aqrquivo do "esquecimento", em um qualquer arquivo do computador.
Hoje, já não tanto, porque fotografar com uma máquina digital não oferece a mesma sensação duma máquina mecanica.
Assim nessa procura, encontrei esta foto, feita recentemente em dia acalorado. Dia alentejano.
A antiga ponte metálica sobre o rio Sado em Alcácer do Sal, teria ficado com muito mais nobresa e com a patine da ferrugem a sobressair muito mais, não fosse esse objecto tão precioso amado ou odiado a quem um dia lhe chamaram automóvel.
Porque em cada esquina que se pretende fotografar, ele nos apanha descuidados e, porque estando parado, o angulo para aquilo que pretendemos colocar na nossa "chapa" muitas vezes se torna impossivel, ou então, quando em movimento nos apanha desprevenidos.
Aparece de onde e quando muito menos se espera.
Assim aconteceu nesta foto.
Embora um pouco camuflado, sempre se fez representar.