06 janeiro, 2010

Professores

Então, com esta percentagem de "Bons", quererá dizer que todos os que foram avaliados nos escalões acima, o foram por cunhas?

Com tantos mestres e doutores, como pode isto ser possível?

Maria de Lurdes Rodrigues tinha muita razão. Isabel Alçada tambem. Os podres da profissão começam a vir ao cimo.

Para Isabel Alçada, o número elevado de classificados com Bom explica-se com "a tradição da atribuição desta nota aos docentes por parte de quem avalia", acrescentando que "houve menos de 0,5 por cento de classificações com a nota regular ou insuficiente". "Estes dados também explicam a nossa intenção de distinguir os professores que obtenham Muito Bom e Excelente com uma progressão mais rápida" na carreira, destacou a ministra, que falava aos jornalistas em Castelo Branco. Publico

4 comentários:

Anónimo disse...

O que a Srª Ministra não sabe é que as classificações de "muito bom" e "excelente" podem não passar de mentira.
Para não me alongar deixo aqui apenas dois exemplos. Exemplos que não têm propriamente que ver com a avaliação em questão, mas com outras que, parecendo de importância relativa, podem ter influência decisiva na avaliação a que a Ministra se refere.
Sei de casos de professores que, frequentando as mesmas acções de formação - acções obrigatórias para progressão na carreira - e nelas tendo dado o número máximo de faltas permitido, reduzindo, consequente e substancialmente, a sua actividade prática exigida em tais acções, tiveram nota superior à de colegas que foram assíduos e pruduziram mais.
Ainda relativamente a acções de formação, embora noutra área disciplinar, acções que se concluiriam com a apresentação de relatórios teóricopedagógicos, houve casos ainda mais flagrantes e inexplicáveis.
Professores que, por amizade ou favor, fizeram o "jeito" a colegas, elaborando-lhes esses relatórios. O curioso, para não dizer intrigante, é o facto de esses professores acabarem por merecer, relativamente aos seus próprios relatórios, nota inferior à dos colegas que ajudaram.
Estes casos são verdadeiros! Mas se aqui os apresento não é para denunciar ninguém, pois não sou "bufo". Apenas para mostrar que isso de "bom", "muito bom" e "excelente" é muito relativo.
Se entrarmos no domínio das previsões, surgirão, com toda a certeza, classificações de "bom" atribuídas em escolas de uma ou outra região do país a profissionais mais capazes do que outros que, noutras escolas, alcançarão "muito bom" e "excelente".
Portanto Srª. Ministra e Sr. Primeiro Ministro, não chega impor avaliações. É necessário saber avaliar e o ou quem se avalia, para que as injustiças não sejam maiores do que as que já existiam.
TENHO DITO

Anónimo disse...

Se as de "muito bom" e "excelente" podem não passar de "mentira", porque razão as classificações de "bom" tambem o não são?
Esses argumento está estafado e vem sempre do mesmo lado.

Anónimo disse...

Exactamente Sr. Comentador. Tem razão, as classificações de "BOM" podem também ser mentira por merecerem ser de "EXCELENTE".
E se algum argumento está estafado, é o seu.
Leia atentamente o que escrevi no comentário anterior. Saiba interpretá-lo e «não ponha mais na carta» para não dar tanto nas vistas...

TENHO DITO

Anónimo disse...

Obrigado, Sr. TENHO DITO! Poupou-me os comentários! Certamente, o Sr. comentador não porá mais na carta! Terá essa inteligência!