10 setembro, 2008

Médicos - Sindicalistas

Não faltará muito para acusarem o Governo como responsável do Stress pós traumático por este os "obrigar" a picar o ponto.

Meninos, trabalhem aquilo que devem e recebam o que tem direito.

Quem tem o "azar" de passar pelos hospitais, sabe bem que a grande maioria dos clinicos, nem de perto nem de longe cumpriam quaqluer horário, muito menos as horas semanais estabelecidas e obrigatórias.

O médico sindicalista, deve ser um dos muitos de milhares de "sindicalistas" que apenas só fazem "trabalho sindical" recebendo o seu salário como se estivessem ao serviço da sua entidade empregadora, sem nunca, ou raramente lá colocarem os pés. Sim, porque o espírito e o pensamento, andará sempre por outras paragens.

"Saúde. Quase um ano após o Governo ter imposto o controlo electrónico da pontualidade, o Sindicato Independente dos Médicos fala em feitiço contra o feiticeiro: médicos apenas picam o ponto, estando menos disponíveis para alargar horário. E passaram a exigir compensação por trabalho ao domingo ( O seu a seu dono, se tem direito, que se lhes pague, não lhes pagam - Então o médico sindicalçista serve para quê?)

Clínicos passaram a exigir compensação por trabalho ao domingo

A introdução do controlo electrónico para medir a pontualidade dos profissionais de saúde nos hospitais está a "prejudicar a produtividade e a margem de manobra para gerir o pessoal", transformando os médicos em "picadores de ponto" ( Não será pelo espaço de tempo e a dificuldade em aprender como se pica o ponto que baixa a produtividade?). A acusação parte do dirigente do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Santos, que, em declarações ao DN, diz que graças àquela iniciativa do Ministério da Saúde, em funcionamento desde finais do ano passado, "há muito mais dificuldade em gerir os médicos e contar com a sua disponibilidade, agravando os problemas causados pela falta de medicos".

Aquele director de serviço de cirurgia no Hospital de Guimarães - um dos mais antigos em funções - assevera que antes daquele sistema ter entrado em vigor "era uma tradição aqui no Norte os médicos abdicarem de livre vontade do direito legal a tirarem um dia de compensação quando faziam uma urgência num domingo".( Não seria uma compensação "moral" por fazerem o que queriam antes ?)Agora, desagradados com o controlo biométrico, "todos os médicos passaram a exigir esse dia de compensação, a que legalmente têm direito", explica aquele dirigente hospitalar.

Ou seja, "o sistema inventado pelo Ministério da Saúde transformou os médicos em picadores de ponto e o pior é que os directores de serviço não têm autoridade para exigir mais, porque a rigidez reduz-nos a margem de manobra ( queriam entrar e sair como bem entendessem ?) e a flexibilidade necessária para gerir situações em que às vezes precisamos de pedir mais". E observa que "não é por acaso que os ingleses e os americanos não têm este sistema implementado". (Será que esses não terão outro tipo de obrigações e não serão mais cumpridores ?)

Se para o Sindicato Independente dos Médicos e para a Ordem dos Médicos o balanço do chamado controlo biométrico não traz vantagens, sendo antes negativo, o Ministério da Saúde confia numa melhoria dos resultados ao nível da produtividade (Pelo menos, se houver uma urgência grave, estão no Hospital, mesmo que nada façam ou nada queiram fazer). Mas quase um ano após o início da implementação do controlo biométrico nos hospitais, ainda não existe um balanço dos eventuais ganhos para a pontualidade e produtividade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Ao DN, fonte oficial do Ministério disse ter começado a fazer uma avaliação em Julho que espera ter terminada até final do ano. O controlo biométrico consiste na identificação pessoal de cada funcionário através de um código pessoal e da respectiva impressão digital.

E nem o mecanismo de incentivos previsto no regime de exclusividade para os médicos do SNS está, na opinião de Carlos Santos, ( Claro, deve faltar uma virgula ou um acento, tem sempre que haver uma desculpa) adequadamente desenhado para melhorar a produtividade. "Onde é que já se viu um regime de exclusividade que em vez de estar concebido para incentivar uma maior disponibilidade dos médicos, é antes uma forma de pagar para não se trabalhar no privado?" ( O que tem a ver uma coisa com a outra? Com tanta poira que este sindicalista nos quer deitar para a vista, ainda temos que recorrer a um oftalmologista) Para sustentar a sua posição, o dirigente do SIM argumenta que "não são exigidas obrigações específicas em matéria de disponibilidade aos médicos com exclusividade. Enquanto o horário normal seja de 35 horas semanais, os médicos em exclusividade podem fazer 42 horas, mas também no regime anterior poderiam fazer 42 horas e ser remunerados em função desse horário os profissionais sem exclusividade", lembra o médico sindicalista." Diário de Notícias

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