28 julho, 2009

PROFESSORES - FENPROF

 

Sempre continua ser verdade que não querem nada, só manifestações.

 

«De acordo com Jorge Pedreira, durante a reunião, a Fenprof deixou claro que preferia que o Governo não aprovasse as alterações ao Estatuto da Carreira Docente, alterações que a tutela entende que vão beneficiar todos os professores. "Encurtar a carreira em cinco anos, permitir melhores condições de progressão para os professores que não consigam chegar a professor titular e um novo escalão de topo para que aqueles que estão neste momento no topo da carreira possam progredir. É isto que a Fenprof disse hoje que preferia que o Governo não aprovasse", frisou o governante. »

3 comentários:

Anónimo disse...

Quer dizer: o cinismo dos srs. do ministério tenta a todo o custo vencer. Mas não vencerá.
Então os professores ganham muito no final de carreira, dizem, e o ministério ainda lhes quer dar mais, com um novo escalão? Francamente!
E os que estão com 10 ou 12 anos de carreira, continuando na situação de contratados, levando para casa em cada mês pouco mais de MIL euros? São esses que o governo deveria acarinhar, porque esses ainda são o futuro.
O governo só desfez o pouco que havia de aceitável na educação.
A FEMPROF tem razão.
Ai se eu fosse professor...!
L.M.R

Anónimo disse...

As mentalidades criadas ao abrigo do estatuto do funcionalismo público, em que o Estado era um patrão que não olhando a meios, durante anos e anos, ofereceu, merce das pressões das confrarias profissionais, terá que acabar.
Estava a começar a acabar com Sócrates e o seu Governo. Nos militares, nos juizes, no funcionalismo publico em geral e nos professores.
Intereses politicos "particulares" sintonizados hoje, com a colheita de votos, não vão deixando que se concretize o resto da limpeza em muitos sectores.
Amanhã se verá.

Anónimo disse...

Que era e é necessário fazer alguma coisa nos sectores a que o último comentador se reporta, é verdade.
No sector do ensino, também. O problema é que o governo não está a FAZER, está simplesmente a DESFAZER o pouco que se aceitava.
Leia de novo o meu comentário e procure entendê-lo.
Pensa que eu não sei o que é necessário fazer? Sei, sei muito bem. E faria mais do que o que o caro comentador decerto gostaria.
Mas fazer não é desfazer, como o governo quer, fazendo de conta que faz...
Abispe-se, criatura!

L.M.R.