15 julho, 2009

Manuela Ferreira Leite

Manuela Ferreira Leite

Aconselhada pelo velho maoista Pacheco Pereira a líder do PSD também vai escrever o seu livro de citações, tal como fez Mao com o seu Livro Vermelho, o pequeno livro onde de citações do antigo líder chinês, um verdadeiro manual de conquista do poder.

Mas Ferreira Leite é uma mulher moderna ainda que não pareça e em vez de um livrinho vai produzir uma longa metragem, contando desde já com o apoio de José Eduardo Moniz que se dispôs a realizar e a dedicar-lhe uma edição do "Jornal Nacional" de Manuela Moura Guedes.

Para já está a ser produzido o guião com os momentos mais altos da luta pela conquista do poder que tem sido protagonizada por Manuela Ferreira Leite desde que iniciou a longa Marcha desde o Palácio de Belém até ao Palácio de São Bento, à frente de uma guerrilha onde se podem ver magistrados, jornalistas, conhecidos economistas, contando ainda com o apoio implícito de líderes de outras forças de guerrilha, como Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã e Manuel Alegre.

Aqui ficam algumas passagens do guião:

Sobre Santana Lopes:

«Em entrevista ontem ao "Jornal de Notícias", a candidata respondeu "obviamente que não lhe respondo" à pergunta "Votou Santana Lopes em 2005?", o que motivou severas críticas de Santana Lopes.» [Público 12-05-2008]

Sobre o emprego gerado pelas obras públicas:

«"[Ao] desemprego de Cabo Verde, desemprego da Ucrânia, isso ajudam. Ao desemprego de Portugal, duvido". "Nós temos jovens licenciados desempregados: não está a querer mandá-los para as obras públicas? Nós estamos com pessoas entre os 40 e 50 anos desempregados, [que eram] empregados administrativos", apontou. » [Público 2-11-2008]

Sobre o casamento gay:

«"Eu não sou suficientemente retrógada para ser contra as ligações homossexuais. Aceito. São opções de cada um, é um problema de liberdade individual, sobre a qual não me pronuncio".

"Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente".

"Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual. A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, tem determinado tipo de regalias e de medidas fiscais no sentido de promover a família".

"Chame-lhe o que quiser, não lhe chame é o mesmo nome. Uma coisa é o casamento, outra é outra coisa qualquer",» [3-07-2008]

Sobre a democracia:

«Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se. E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia. Mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia» [Portugal Diário 18-11-2008]«In o Jumento»

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