26 julho, 2017

64 mortos e 2 em inquérito, afinal

O jornal Expresso desde há muito que deixou de ser um jornal de referência, embora ainda mantenha nos seus quadros jornalistas que merecem esse nome.
Agora, publicar em primeira página, notícia e argumentos falsos de alguém que se arvorou em mentora dum memorial às vitimas mortais dos incêndios no centro do país, sem procurar saber da verdade ou mentira dos dados que lhe foram apresentados, é lamentável.
Tão lamentável é a actuação dum advogado que deveria saber que o que está em segredo de justiça, a na~ser o Correio da Manhã, pode saber do seu conteúdo. Esse advogado, que por acaso é o porta voz dos deputados dum partido de oposição ao governo, o PSD, não tem o direito de ultimar ninguém, muito menos o Governo. Apenas fez chicana política, usando a memória dos mortos no incêndios. Esse deputado deveria voltar aos bancos da universidade onde tirou o seu curso de direito ou frequentar um curso intensivo de ética política.
E a senhora Procuradora Geral, deveria ter sido mais lesta a divulgar a lista dos nomes dos "falecidos", e assim não daria azo a este estéril  falatório.
Bem fez o Governo que respondeu como devia ter respondido.
Agora que os dados são conhecidos, aqueles que originaram horas de conversa fiada, que metam a viola no saco e que vão tocar  e cantar a suas larachas para um local onde os que são da sua igualha e sem vergonha os acolham

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