16 maio, 2010

Seguro, não irá à fonte, nem irá seguro

Quer copiar o PSD de Pedro Passos Coelho, lançando umas achas para uma fogueira que "ainda" não existe.

Que se cuide, pois, o seu futuro pode não ser tão fácil como foi o seu passado político.

O país não estará farto de "palradores" ?

«António José Seguro deixou na quinta-feira à noite, numa reunião da Comissão Política Nacional do PS, um aviso a José Sócrates: "Não é o momento de discutirmos porque chegámos a esta situação. Essa discussão ficará para outra altura." Mas vai mesmo fazer-se.

O tema era a crise. O aumento generalizado de impostos decretado pelo Governo, em aliança com o PSD, para fazer face à "gravíssima situação financeira" (palavra do porta-voz da reunião, Francisco Assis) que Portugal vive. Seguro solidarizou-se, em traços gerais, com o programa de austeridade aprovado no Conselho de Ministros (discorda dos aumentos no IVA). Mas deixou o tal aviso: um dia o PS terá de discutir como é que se chegou ao ponto que se chegou. Aproxima-se o tempo do ajuste de contas. Seguro sempre foi, desde 2005, um dos principais rostos da oposição no PS a Sócrates. Agora, com Alegre candidato presidencial, é mesmo o principal, para não dizer o único. Hoje, no Expresso, assumirá que um dia poderá ser candidato a líder e, logo, a primeiro-ministro. » (DN)

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