17 abril, 2010

Escutas, Juízes e burocracia


Vamos colocar fora da questão na destruição das escutas, se estas se referem ou não ao Primeiro-ministro.

Falemos apenas na teia de ditos e mexericos, de contradições, de noticias avulsas e de informações dadas pelos diversos intervenientes em todo este processo para destruírem as escutas.
Uma entidade manda destruir, outra mantém na sua posse, outra diz que faltam algumas peças, outra diz ainda que tem nos seus computadores informação guardada e que não recebeu informação para as destruir.
Em que ficamos?
Não será isto um autentico regabofe de jogo do empurra? Não h+a na justiça hierarquia que obrigue ao cumprimento de um despacho?
Por alguma razão a Justiça está como está. Assim. Empenada, emperrada, doente e ao que se começa a perceber, sem eira nem beira. Mal, muito mal.
"As escutas telefónicas entre Armando Vara e José Sócrates, obtidas através do processo "Face Oculta", não foram completamente destruídas. As conversas ainda estão alojadas no sistema da Polícia Judiciária, que, segundo uma fonte da direcção nacional, não recebeu qualquer despacho ou notificação para proceder à sua eliminação" (DN)

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