Os CTT não andam muito bem. Pepa nossa porta, alguns dias não passa o carteiro.
Mas se o que esta em causa nesta greve, é uma nova empresa que irá fazer a distribuição de algum correio, temos que analizar a gestão empresarial dos CTT como e só como empresa.
Ou da lucro ou serão todos os contribuintes a pagar os seus prejuizos, mesmo aqueles que nem uma cartinha remetem ou recebem.
Ora, os sindicatos tem vindo a matar a galinha dos ovos de ouro, com reenvindicações, horários, salários, etc.
Esqueceram-se que ao nivel do empregador e do empregado, muitas situações que ainda hoje estão a acontecer não se podem enquadrar nunca mais na gestão coerente e criteriosa de uma qualquer empresa, incluindo os CTT.
Não pomos em causa os aumentos, as normais regalias e demais condições de trabalho de todos os que vendem o seu esforço a troco e uns míseros centímos. Mas, os sindicatos tambem tem que reconhecer que empresas há que não podem continuar a aumentar o leque de regalias em espécie ou em salário, não obtendo como contrapartida uma rentabilização do seu "negócio".
Os sindicatos de tanto puxarem a corda em seu benefício. Foram-se esquecendo que, em algum momento a corda poderia partir.
É o que está a acontecer.
Não vai haver greve que faça alterar este estado de coisas. Quem vai ficar a perder são os trabalhadores.
Ou tudo se obtem pela via negocial ou não haverá trabalhador que possa resistir muito tempo a "tanta greve".
Quanto mais greves fizerem, mais "movimento" terão as empresas "paralelas" que farão o mesmo serviço que as tradicionais.
Que se cuidem os trabalhadores, pois os profissionais dos sindicatos já estarão cuidados na hora da despedida.
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