30 março, 2008

A doença da Justiça

Mesmo que se não queira atribuir directamente a alguma entidade ou a alguem em especial, num caso concreto, entregue "à justiça" para a sua resolução, convenhamos que qualquer cidadão comum se recorda da morosidade na resolução de um conflito a ser derimido em Tribunal.
Como cada caso é um caso, não se pode aplicar uma terapeutica genérica a cada uma dessas situações, atendendo até ao facto de que, para cada situação em concreto existirá diagonóstico.
No pressuposto de que, a grande maioria das situações de conflito que passam pelos tribunais, sofrem todos da mesma enfermidade - demasiado tempo na sua resolução, convenhamos que será necessário encontrar no "mercado" dos medicamentos, e há por aí, tantos "laboratórios" que fabricam ou estão em condições de "fabricar" a "poção mágica" para sarar a extensa "ferida" provocada por "doença tão prolongada".
Tem-se posto a questão do "custo" do tratamento e dos "medicamentos", as "doses" a aplicar para os diversos "estádios da doença", fica ainda em aberto a questão de ser necessário o "tratamento ambulatório" ou se será, para casos de mais extrema gravidade, "o internamento obrigatório ou compulsivo"
Fala-se por aí, num esquema em que serão monotorizados, construidos ou feitas obras de reconstrução ou reparação em muitos desses locais, mas, como sempre, tal qual na idade média, uns arautos, ora da desgraça, ora defensores incondicionais das suas "cartas de alforria", passam de imediato a gritar após o soar das trombetas, dizendo que assim, "a peste" ainda se vai propagar com maior celeridade. Pior, em alguns locais onde a "doença" ainda se encontrava só em fase de "incubação", passaria de imediato à fase de "contágio".
Sabendo-se que o velho ditado diz que em casa onde não há pão, todos ralham e ninguem tem razão, talvez fosse bom que, de uma vez por todas, o mal fosse irradicado de vez.
Continuamos numa fase em que muitos dos medicamentos, as curas, as terapias são apresentadas por cada uma das correntes "médicas" que querem irradicar a "doença", como tendo contra-indicações, não seria melhor, aplicar tambem aquele outro ditado que diz: "tudo o que doi cura"
A sabedoria popular sabe muito bem que há por aí muito honrada gente que sabe muito bem viver no "meio de tanta enfermidade", melhor, sem tanta "doença", não haveria tantos "Clínicos, enfermeiros, terapeutas e se calhar até bruxas e adivinhos"
Os médicos, os verdadeiros, sabem bem que para salvar da morte um enfermo ou acidentado, é preferível amputar um membro ou ablação dum orgão, mantendo e recuperando para a vida o paciente.
Que se faça assim, à "doença da Justiça"

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