13 janeiro, 2010

Justiça


 

""A última década foi marcada por momentos em que a tensão institucional, usando a comunicação social como palco, atingiu os limites do admissível numa democracia consolidada, se é que não os ultrapassou: alterações aos regimes de férias judiciais; subsistema de cuidados de saúde; regalias remuneratórias; conflitos entre as cúpulas da magistratura judicial e do Ministério Público sobre os poderes na condução do processo judicial, em especial na condução da investigação criminal; conflitos dentro dos corpos profissionais, entre o bastonário da Ordem dos Advogados e respectivos Conselhos Distritais, entre a Associação Sindical de Juízes e o Conselho Superior da Magistratura, entre o Sindicato do Ministério Público e a Procuradoria-Geral da República. Estes conflitos institucionais aprofundaram as percepções negativas dos portugueses sobre o sistema judicial e minaram a sua legitimidade social. "" (Visão)

Haiti

Com Papa Doc, Baby Doc e tudo o que se seguiu neste pais votado ao abandono, às desgraças das ditaduras e aos militares ditadores, so lhes faltava este tremendo momento de horror, de morte e de desgraça continuada.

Sócrates o culpado

""Li, hoje, nos jornais, que a Alemanha enfrenta a pior recessão de sempre. Já li por aí o mesmo sobre a Islândia, a Grécia, a Irlanda, a Espanha e muitos, muitos outros países. E escrevem sempre, preto no branco, que tal situação é «consequência da crise económica mundial.» Nesta questão – como em muitas outras –, Portugal é um país diferente, único. Aqui, na nossa terra, não há «crise económica mundial» que nos toque; aqui, a crise que nos assola é obra nossa, só nossa, como o fado  – pelo menos, é o que muitos «especialistas» nos dizem. "" (hojehaconquilhas)


 

Professores

Maria de Lurdes Rodrigues, volta. Acreditando que é verdade o que adiante se diz, quem será responsabilizado pelo sucedido? Quem apostou na defesa dos professores e bramiu a espada do despesismo público?

«Este acordo coloca-nos numa situação melhor do que a de 2005: passa a existir uma avaliação com consequências, que diferencia, sendo que o Ministério não prescindiu das quotas e de vagas fechadas em dois escalões. Contudo, coloca-nos também numa situação pior do que a que decorria do "modelo" Maria de Lurdes Rodrigues: as condições de progressão são bem mais favoráveis e há uma autêntica bomba orçamental ao retardador, tendo em conta que os professores que não progridem acumulam bonificações que, em última análise, acabam por lhes garantir a ascensão na carreira. Claro que devemos agora esperar que as escolas, uma vez acordado um modelo, passem a diferenciar as notas, em lugar da pornográfica generalização de bons, muito bons e excelentes actualmente existente.

No fim, fica uma certeza: da mesma forma que o país tem na factura energética uma das principais causas do endividamento externo, tem na factura dos professores uma das causas do crescimento da despesa orçamental. A este propósito, muitos têm optado por demonizar o papel dos sindicatos. Parece-me que é errado fazê-lo. Os sindicatos fizeram o seu trabalho. O que não se esperava era que os partidos, bem como o Presidente da República, sempre tão preocupados com os desequilíbrios orçamentais, tivessem dado cobertura política às reivindicações dos professores. No fundo, tudo isto serve para tornar claro como o discurso sobre a contenção da despesa não resiste ao teste da realidade.» [Diário Económico]


 

12 janeiro, 2010

FCPorto

Pinto da Costa, não estava nada a gostar do jogo do seu FCP e bem pode agradecer ao que a seguir se indica:

"Ronny falhou (se preferirem, Helton defendeu) o único penalty assinalado na jornada 15 da Liga. Com isso, o F.C. Porto conseguiu os três pontos no difícil embate com o União de Leiria, no Dragão." IOL

Pinto da Costa e a psicose do provincianismo

Um dos principais responsáveis pela divisão do país, na sua maneira de ver, entre o Norte e a Mourama.

Este aprendiz de padreco, que tem levado a vida (boa vida) à conta do desporte de multiplos e variados truques que o envolvem, tem o desplante de proferir em palavreado digno da melhor xenofobia desportiva, afirmações graves contra o Benfica.

Pinto da Costa, nunca ficará limpo, mesmo que os tribunais o tenham declarado. Ninguem de bom senso acrdita que esta vestuta personagem e meia duzia de seus acólitos, não tenham produzido corrupção no futebol e até noutras actividades desportivas.

Basta rcordar o Guarda Abel. Claro que nesse tempo, como eram os Pinto's que mandavam a seu belo prazer no futebol ( Adriano Pinto, Pinto da Costa e Pinto de Sousa, para além de Ilidio, que não sendo Pinto era e é Pinho, este do hóquei em Patins), não seria fácil saber-se o que vinha ao de cimo.

Recordemos a corrupção de alguns árbitros conhecidos – O silva do Algarve que quando começou a pedir muito para satisfazer alguns pedidos foi-lhe montada uma armadilha e l,á teve que fazer as malas da arbitragem, e mais alguns que até fugiram para Angola.

Pinto da Costa, habituou-se a estar sempre em primeiro. Agora, como ainda não está, já começou a fazer a sua psico, á boa maneira da luta de guerrilha – dispara uns tiros aqui, outros acolá, ele próprio ou por entreposta pessou e, lá vai tentando pregar parte do evangelho que terá aprendido pelas diversas sacristias por onde tem andado.

Esquece-se Pinto da Costa de que os clubes de Lisboa, quer o Sporting, quer o Benfica, não embarcam nos argumentos bacocos e provincianos do alcunhado Bimbo da Costa.

Pior, Pinto da Costa, esquece-se que há no Porto muitos benfiquistas, há no norte, no Sul, por todo o país e muitos em todo o Mundo

E, mesmo em Lisboa, esquece-se esse arauto da virgindade da corrujpção no desporto que uma grande parte dos "alfacinhas" não são lisboetas, são oriundo de todo o país e a maior parte até serão do Norte.

O conceito tão apregoado por este provinciano, cai por terra quando chama de "moiros" aos de Lisboa.

Um dia, terá de engolir todo este palavreado venenoso que agora vomitou

Cavaco Silva no seu melhor

Pior que isto será impossível voltar a ver-se.

Cavaco Silva utiliza todos os meios para mandar os seus recados ao governo.

Pena foi que João Salgueiro,não tivesse dado conta da defesa dos interesses dos cidadãos, enquanto Presidente da Organização Patronal Bancária, que pediram dinheiro à banca e hoje estão com a corda na gargante face aos juros elevadissimos que esta cobra., para agora vir dizer que os portugueses vivem para alem das suas possibilidades.

Mais curioso é que teve direito a comicio quando da sua saída do Palacio de Belem, co, aquele seu ar de sabe tudo. Questiona-se a razão porque o Sr Professor Cavaco Silva, que por acaso é Presidente de uma parte dos portugueses, convocou este economista. Terá sido para receber algumas lições deste, ou este apenas serviu de porta voz da oposição do Presidente ao Governo de Sócrates.

Como se diz no "Jumento" - Cavaco pode muito bem beber chá com quem entender mas seria conveniente que o hall de entrada do palácio não se transforme num Circo Chen onde as velhas glórias do PSD vão fazer palhaçadas por encomenda. João Salgueiro não representa nada nem ninguém e foi recebido sem se perceber a que título, quando sabemos que muitas entidades bem mais representativas pediram audiências ao Presidente da República e nunca foram recebidas.

A resposta de Salgueiro sobre a responsabilidade da crise internacional na economia e nas finanças de Portugal é ilucidativa do recado que trouxe de Cavaco Silva para a comunicação social e para os portugueses – a crise internacional em nada influenciou a crise portuguesa.

O Governo tem desembolsado milhões dos bolsos dos contribuintes para ajudar aqueles que mais foram afectados pela crise. E aqui, pouco ou nada se ouviu do esforço do governo e das implicações que tal atitude haveria de ter no aumento de déficit, Algumas oposições ainda queriam e querem ainda hoje que o Governo abra mais os cordões à bolsa.

Cavaco e os seus amigos, apenas estão a servir para lançar a confusão neste país.

Por alguma razão!!!


 


 

Professores por José Niza

Por:
José Niza

Na educação e no ensino, como em qualquer outra classe, existem profissionais excelentes, muito bons, bons, razoáveis, medíocres, maus, muito maus e péssimos.

Num universo bastante superior a cem mil docentes do ensino secundário existe uma pirâmide profissional de base alargada e de cume estreito. Quanto mais se sobe, melhor é a qualidade. E quanto mais nos acercamos da base, mais nos deparamos com incompetência, laxismo e indigência.

A luta dos sindicatos dos professores contra o País – eles querem fazer crer que é só contra o governo, mas não é – tem um único objectivo: inverter a pirâmide, pôr-lhe a base para cima e o cume para baixo. Por outras palavras: transformar o universo de mais de cem mil professores num exército só de generais e com meia dúzia de soldados meio analfabetos a servir de figurantes.

Como é que isto se consegue?

Muito fácil. A manobra estratégica assenta em dois conceitos chave. O primeiro chama-se "avaliação". O segundo, "progressão na carreira".

E como é que funciona?

Também é muito fácil. Primeiro adopta-se um modelo de avaliação sem consistência, sem credibilidade, e sem obedecer a critérios rigorosos e exigentes que produzam resultados justos e acima de qualquer suspeita. Depois, o que acontece com esta simpática "avaliação", é uma coisa que não falha: uma incontornável e incomensurável generosidade. Uma generosidade tão generosa que, por golpes de magia, transforma quase todos os docentes em "bons" professores, num mundo educacional onde "não há rapazes maus".

A etapa seguinte – uma vez que quase todos os sotôres e sotôras foram sendo avaliados como excelentes, muito bons e bons – é a da exigência de salários mais altos, aos quais, tecnicamente, chamam "progressão na carreira".

Quando pela primeira vez ouvi falar desta exigência dos professores julguei que se tratasse de assegurar a legítima ambição de ascender a cargos ou a funções de maior relevo académico ou pedagógico, num contexto de maior enriquecimento profissional ou de dignificação da qualidade do ensino nas nossas escolas.

Enganei-me redondamente.

Na realidade, do que se está a tratar – pura e exclusivamente – é de dinheiro. Só de dinheiro. De mais dinheiro.

E já agora que falamos de dinheiro, vejamos qual é a outra face da moeda.

Tudo isto se passa num país onde o salário mínimo é de 475 euros, um dos mais baixos da Europa.

Tudo isto se passa num país onde os senhores professores e as senhoras professoras auferem dos mais altos salários europeus quando e se comparados aos dos seus colegas.

Esta é a realidade.

E dela se devia partir, de boa fé, para quaisquer negociações dignas desse nome entre sindicatos e governo. Ignorar essa realidade é uma afronta à dignidade e aos direitos sociais de milhões de portugueses que vivem – ou sobrevivem – abaixo da linha de água.

De um destacado militante comunista – como é o Secretário-Geral da Fenprof, Mário Nogueira – seria de esperar que, em matéria de dinheiros, tivesse mais em conta as necessidades de apoio financeiro e social aos mais de quinhentos mil desempregados, do que engordar os salários de mais de cem mil funcionários públicos, os quais, para além de já ganharem bem, têm ainda a valiosa garantia de não caírem no desemprego.

É que, os dinheiros do Estado – isto é, o dinheiro de todos nós – não chegam para tudo nem para todos. E a solidariedade ordena que se dê prioridade aos mais pobres e aos mais carenciados.

Entender, assumir, e praticar este princípio, seria uma atitude lúcida e patriótica que infelizmente ninguém está a ver em nenhum dos partidos da oposição.

E se, no Parlamento, se vier a ceder o que o governo não cedeu, a pergunta é: quem é que vai pagar a factura?

 PS – 1. Como entreguei este texto no dia 4, ignoro o que resultou da reunião que ontem se realizou entre os sindicatos e a ministra da educação. Gostaria de ter de vir a retirar o que aqui escrevi… mas não acredito em milagres.

2. O senhor professor Mário Nogueira já não dá aulas há mais de 20 anos. Foi alguma vez avaliado? Quem o avaliou? E que classificação obteve? Ou será que a avaliação é só para os outros? O Ribatejo

João Salgueiro na PR – visto pelo “Jumento”

Que se pode mais dizer de Cavaco Silva?

Por este andar ainda vai receber em audiência o porteiro da sede do PSD

""Não sei a que título João Salgueiro foi recebido em Belém, não deve ter sido por ter deixado a Associação de Bancos pois esta é uma mera instituição privada, também não deve ter sido por ser um velho amigo de Cavaco pois se assim fosse entrava e saia pela porta dos fundos. Pela forma como se expressou à saída fiquei a perceber que só lá foi para dar entrevistas à comunicação social para lançar alarme e dizer o que Cavaco quer que se ouça.

Só que a Presidência da República não é nem pode ser tratada como uma mera concelhia do PSD, mas foi assim que João Salgueiro tratou a Presidência da República, mais parecia um Paulo Rangel a falar num dos seus almoços do que um político reformado. Não vejo mal que Cavaco convide velhos amigos para beber um copo, só que seria desejável que os seus amigos se comportassem com menos arrogância.""
O Jumento

11 janeiro, 2010

Professores

Um ponto de vista de um professor, dito professor.

A lenga lenga é a mesma.

O problema não está nos ordenados dos professores, está na pualidade e na quantidade de trabalho que desenvolvem.

A sistemática alusão à falta de tempo dos professores, já não é argumento que colha qualquer simpatia. Os professores tem tempo de sobra para tudo. Não querem é aproveitar o tempo em função dos vencimentos que auferem.

São argumentos já desgastados pela realidade que tem vindo a ser posta a nú durante estes últimos anos.

Podem repetir até à exaustão esses falaciosos argumentos que já poucos os aceitam e neles acreditam.

  1. pois

    Para os preocupados com o ordenado dos professores... Já pensaram quanto vai custar implementar a avaliação. Será que o tempo e os recursos não teriam melhor aplicação na melhoria da prática e resultados dos ensino. Eu quero lá ter formação sobre avaliação de professores. Agradecia era formação na minha área disciplinar, nas novas práticas e tecnologias. Mas quanto a isso pouco ou nada. Agora vai chover formação para relatores. Eu quero é ter tempo para melhorar a minha prática lectiva e não andar em competição burocrática com os meus colegas. O ambiente nas escolas vai passar de mau a pior, os alunos vão passar para segundo plano. (Publico)

E o PSD tem algum?

Pouco ou nada diz no seu discurso de padreco fora de moda

"O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel afirmou hoje em Braga que "Portugal vive uma crise que não é só económico-financeira, é uma crise política porque o Governo não tem prestígio e está desgastado"." (Público)

Pacheco Pereira

Não será que este ilustre personagem já se deveria ter dedicado a uma actividade mais lúdica e talvez mais propiciadora de um aclaramento e refrescamento das suas ideias – a pesca de rio ou de mar.

"O Primeiro-ministro José Sócrates, ele próprio, suscita na blogosfera um apoio muito especial, sem equivalente no mundo exterior fora da Rede."
( Abrupto)

 

10 janeiro, 2010

Deputados '



Um no papo e outro no saco (Correio da Manhã)

Face Oculta-as contradições da Justiça

Sobre a Justiça, sem mais comentários.

"O advogado de Armando Vara expressou este domingo "perplexidade e indignação" pelo facto de o Ministério Público ainda não ter decidido sobre o levantamento do segredo de justiça pedido pelo cliente, "apesar da revelação sistemática de factos alegadamente contidos no processo"." (CM)
"

PPM ou a filosofia da nobreza falida

Será que se pode dar algum credito a este tipo de "organização" ?

O dirigente partidário falava no final de um jantar de monárquicos organizado em Braga no qual participaram cerca de cem pessoas, militantes e dirigentes  do norte e do centro do País, representantes dos órgãos nacionais do partido, membros das casas reais e da Associação Real de Portugal.   (Correio da Manha)


 

Salamanca - arredores


Casa de aldeia a Sul de Salamanca

PSD


No seu melhor, o PSD está assim, conforme Menezes diz e com muita razão.


"Em declarações aos jornalistas, à margem da inauguração de uma nova ligação viária entre a Avenida da República e a Rua General Torres, baptizada com o nome do médico Daniel Serrão, Menezes considerou que "o mal do PSD está em haver muita gente a mudar de opinião" referindo-se a declarações de Francisco Pinto Balsemão e Marques Mendes.

"Vejo hoje o Dr. Marques Mendes e defender a rejeição do estado social quando toda a vida foi aparentemente o mentor de uma ala mais social-democrata do partido, vejo o Dr. Balsemão a dizer que hoje tudo está branco quando ontem tudo estava preto", disse.

E acrescentou: "Eu, porventura, irei voltar a escrever o que sempre escrevi, contribuindo para o debate interno do PSD, defendendo ideias como as que defendi quando era líder".

"Há muita gente a mudar de opinião e poucos a ser firmes nas suas opiniões e nas suas convicções. Acho que só os burros é que não mudam de opinião, mas também não convém mudar de opinião todos os dias", criticou
." (Publico)

Face Oculta – O MP não tem que acreditar, tem que provar


Por estas e por outras é que se fazem julgamentos na prça pública

"MP acredita que Godinho pagou 25 mil euros a Vara em Junho" (Publico)

Professores


As verdades que a maioria dos professortes não qurem que se saiba


  1. As habilitações dos docentes

    No índice 340 (actual 10º escalão e futuro 9º) estão alguns dos melhores docentes e também dos piores. É que os professores que se licenciaram um a dois anos antes do 25 Abril, com uma excelente formação nas universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, estão aí. Após o 25 Abril ocorreram 3 (três) semestres em que os alunos universitários tiveram passagens administrativas, quer dizer, eram aprovados só porque se inscreviam nas disciplinas, não faziam exames, nem sequer frequentavam aulas porque as universidades estavam em polvorosa, com os alunos a darem ordens. Nas licenciaturas em Ensino que tinham apenas 4 semestres com cadeiras de exame e depois o resto eram trabalhos de grupo, foi um fartar vilanagem. Quando os professores universitários recuperaram a autoridade acabou o regabofe, mas na década de 80 começaram a aparecer as universidades privadas e os politécnicos públicos e privados e muitos dos alunos licenciados por essas escolas abraçaram a profissão de professor pois estavam a ser construídas milhares de escolas. Habituados ao facilitismo aderiram de alma e coração às teorias em moda de que as escolas eram locais onde crianças e adolescentes deviam brincar e divertir-se. Assim não tinham de preparar aulas, faziam uns testes muito pequenos e simples de resposta múltipla. E podiam também eles divertir-se nas 35-22=13 horas que a tutela lhes dava para o trabalho de actualização de conhecimentos, preparação de aulas, elaboração e correcção de trabalhos de casa e testes dos alunos. Mas 22 horas de aulas era muito e era uma correria aos cargos e aos projectos educativos (uma dúzia de páginas com tretas das Ciências da Educação sempre com o objectivo do sucesso escolar e que propunham umas visitas de estudo, uns passeios, uns lançamentos de balões, uns acampamentos muito ecológicos e pouco mais) para reduzir o tempo de aulas. Ora estes senhores estão agora nos índices 245 e 299 e como precisam de subir rapidamente fizeram conluios entre si e com os do índice 340 do período revolucionário para se apoderarem dos órgãos de gestão e por aí acederem a todos os cargos da escola, nem é preciso intrigarem para serem eleitos. E ainda por cima dão-se ao luxo de enxovalharem os colegas mais antigos que, ou se aposentam, ou passam a ser avaliados por eles. É por isso que é absolutamente necessário que o modelo de avaliação contemple a existência de um júri de recurso EXTERNO, formado por professores das universidades públicas, para preservar a dignidade dos professores que realmente se empenharam no trabalho de preparação de aulas. E evitar que um licenciado em Matemática ou Física por uma universidade pública venha a ser avaliado por um Diplomado em Estudos Superiores Especializados (DESE). São os diplomas que o Instituto Piaget e outros politécnicos privados deram a torto e a direito em Educação Especial, Administração Escolar e quejandos, durante os governos Guterres. Publico


Professores – Sonae de parabens


Pelo que aqui se diz, a Sonae vai passar a ter nas suas caixas, empregados especialente preparados. A melhor nata do qu existe em Portugal.
Tomem nota pot favor:


  1. Novos professores vão trabalhar até aos 70 anos!

    Preparem-se os que estão nos cursos de formação de professores. E os estudantes que se candidatam às universidades... fujam! O ensino é um massacre. Mais vale ir para uma caixa de um hipermercado. Vende, vende. Nunca a acusarão de ter facturado pouco! Os objectivos nada têm a ver com as escolhas das caixas em que os clientes passam. E se o sistema falhar, ficam sem trabalhar e o horário conta-lhes de igual modo. Professores? Fujam... Aliás, se há hoje quem tenha mais de 10 anos como contratados, imaginem quando é que vão ter o primeiro ano completo de serviço... Aos 30 anos de idade? Pois, pois. E, como são necessários 40 anos de serviço para chegar ao 10º escalão, já perceberam o que vos espera? Trabalhar até aos 70 anos! Não estamos longe de Mário Soares. Ele, aos 81 anos, ainda queria trabalhar mais 10 anos... Sim, mas na Presidência da república! Claro. Isto se não lhes acontecer como Manuela Estanqueiro e Artur Silva, professores com cancro, impossibilitados de exercer a função, a quem lhes foi recusada a reforma e, como tal, tiveram de trabalhar até à morte! Maravilha de Democracia à moda Portuguesa. Estamos em crise? E os deputados europeus receberam 125% de aumento? (Publico)