12 janeiro, 2010

Cavaco Silva no seu melhor

Pior que isto será impossível voltar a ver-se.

Cavaco Silva utiliza todos os meios para mandar os seus recados ao governo.

Pena foi que João Salgueiro,não tivesse dado conta da defesa dos interesses dos cidadãos, enquanto Presidente da Organização Patronal Bancária, que pediram dinheiro à banca e hoje estão com a corda na gargante face aos juros elevadissimos que esta cobra., para agora vir dizer que os portugueses vivem para alem das suas possibilidades.

Mais curioso é que teve direito a comicio quando da sua saída do Palacio de Belem, co, aquele seu ar de sabe tudo. Questiona-se a razão porque o Sr Professor Cavaco Silva, que por acaso é Presidente de uma parte dos portugueses, convocou este economista. Terá sido para receber algumas lições deste, ou este apenas serviu de porta voz da oposição do Presidente ao Governo de Sócrates.

Como se diz no "Jumento" - Cavaco pode muito bem beber chá com quem entender mas seria conveniente que o hall de entrada do palácio não se transforme num Circo Chen onde as velhas glórias do PSD vão fazer palhaçadas por encomenda. João Salgueiro não representa nada nem ninguém e foi recebido sem se perceber a que título, quando sabemos que muitas entidades bem mais representativas pediram audiências ao Presidente da República e nunca foram recebidas.

A resposta de Salgueiro sobre a responsabilidade da crise internacional na economia e nas finanças de Portugal é ilucidativa do recado que trouxe de Cavaco Silva para a comunicação social e para os portugueses – a crise internacional em nada influenciou a crise portuguesa.

O Governo tem desembolsado milhões dos bolsos dos contribuintes para ajudar aqueles que mais foram afectados pela crise. E aqui, pouco ou nada se ouviu do esforço do governo e das implicações que tal atitude haveria de ter no aumento de déficit, Algumas oposições ainda queriam e querem ainda hoje que o Governo abra mais os cordões à bolsa.

Cavaco e os seus amigos, apenas estão a servir para lançar a confusão neste país.

Por alguma razão!!!


 


 

Professores por José Niza

Por:
José Niza

Na educação e no ensino, como em qualquer outra classe, existem profissionais excelentes, muito bons, bons, razoáveis, medíocres, maus, muito maus e péssimos.

Num universo bastante superior a cem mil docentes do ensino secundário existe uma pirâmide profissional de base alargada e de cume estreito. Quanto mais se sobe, melhor é a qualidade. E quanto mais nos acercamos da base, mais nos deparamos com incompetência, laxismo e indigência.

A luta dos sindicatos dos professores contra o País – eles querem fazer crer que é só contra o governo, mas não é – tem um único objectivo: inverter a pirâmide, pôr-lhe a base para cima e o cume para baixo. Por outras palavras: transformar o universo de mais de cem mil professores num exército só de generais e com meia dúzia de soldados meio analfabetos a servir de figurantes.

Como é que isto se consegue?

Muito fácil. A manobra estratégica assenta em dois conceitos chave. O primeiro chama-se "avaliação". O segundo, "progressão na carreira".

E como é que funciona?

Também é muito fácil. Primeiro adopta-se um modelo de avaliação sem consistência, sem credibilidade, e sem obedecer a critérios rigorosos e exigentes que produzam resultados justos e acima de qualquer suspeita. Depois, o que acontece com esta simpática "avaliação", é uma coisa que não falha: uma incontornável e incomensurável generosidade. Uma generosidade tão generosa que, por golpes de magia, transforma quase todos os docentes em "bons" professores, num mundo educacional onde "não há rapazes maus".

A etapa seguinte – uma vez que quase todos os sotôres e sotôras foram sendo avaliados como excelentes, muito bons e bons – é a da exigência de salários mais altos, aos quais, tecnicamente, chamam "progressão na carreira".

Quando pela primeira vez ouvi falar desta exigência dos professores julguei que se tratasse de assegurar a legítima ambição de ascender a cargos ou a funções de maior relevo académico ou pedagógico, num contexto de maior enriquecimento profissional ou de dignificação da qualidade do ensino nas nossas escolas.

Enganei-me redondamente.

Na realidade, do que se está a tratar – pura e exclusivamente – é de dinheiro. Só de dinheiro. De mais dinheiro.

E já agora que falamos de dinheiro, vejamos qual é a outra face da moeda.

Tudo isto se passa num país onde o salário mínimo é de 475 euros, um dos mais baixos da Europa.

Tudo isto se passa num país onde os senhores professores e as senhoras professoras auferem dos mais altos salários europeus quando e se comparados aos dos seus colegas.

Esta é a realidade.

E dela se devia partir, de boa fé, para quaisquer negociações dignas desse nome entre sindicatos e governo. Ignorar essa realidade é uma afronta à dignidade e aos direitos sociais de milhões de portugueses que vivem – ou sobrevivem – abaixo da linha de água.

De um destacado militante comunista – como é o Secretário-Geral da Fenprof, Mário Nogueira – seria de esperar que, em matéria de dinheiros, tivesse mais em conta as necessidades de apoio financeiro e social aos mais de quinhentos mil desempregados, do que engordar os salários de mais de cem mil funcionários públicos, os quais, para além de já ganharem bem, têm ainda a valiosa garantia de não caírem no desemprego.

É que, os dinheiros do Estado – isto é, o dinheiro de todos nós – não chegam para tudo nem para todos. E a solidariedade ordena que se dê prioridade aos mais pobres e aos mais carenciados.

Entender, assumir, e praticar este princípio, seria uma atitude lúcida e patriótica que infelizmente ninguém está a ver em nenhum dos partidos da oposição.

E se, no Parlamento, se vier a ceder o que o governo não cedeu, a pergunta é: quem é que vai pagar a factura?

 PS – 1. Como entreguei este texto no dia 4, ignoro o que resultou da reunião que ontem se realizou entre os sindicatos e a ministra da educação. Gostaria de ter de vir a retirar o que aqui escrevi… mas não acredito em milagres.

2. O senhor professor Mário Nogueira já não dá aulas há mais de 20 anos. Foi alguma vez avaliado? Quem o avaliou? E que classificação obteve? Ou será que a avaliação é só para os outros? O Ribatejo

João Salgueiro na PR – visto pelo “Jumento”

Que se pode mais dizer de Cavaco Silva?

Por este andar ainda vai receber em audiência o porteiro da sede do PSD

""Não sei a que título João Salgueiro foi recebido em Belém, não deve ter sido por ter deixado a Associação de Bancos pois esta é uma mera instituição privada, também não deve ter sido por ser um velho amigo de Cavaco pois se assim fosse entrava e saia pela porta dos fundos. Pela forma como se expressou à saída fiquei a perceber que só lá foi para dar entrevistas à comunicação social para lançar alarme e dizer o que Cavaco quer que se ouça.

Só que a Presidência da República não é nem pode ser tratada como uma mera concelhia do PSD, mas foi assim que João Salgueiro tratou a Presidência da República, mais parecia um Paulo Rangel a falar num dos seus almoços do que um político reformado. Não vejo mal que Cavaco convide velhos amigos para beber um copo, só que seria desejável que os seus amigos se comportassem com menos arrogância.""
O Jumento

11 janeiro, 2010

Professores

Um ponto de vista de um professor, dito professor.

A lenga lenga é a mesma.

O problema não está nos ordenados dos professores, está na pualidade e na quantidade de trabalho que desenvolvem.

A sistemática alusão à falta de tempo dos professores, já não é argumento que colha qualquer simpatia. Os professores tem tempo de sobra para tudo. Não querem é aproveitar o tempo em função dos vencimentos que auferem.

São argumentos já desgastados pela realidade que tem vindo a ser posta a nú durante estes últimos anos.

Podem repetir até à exaustão esses falaciosos argumentos que já poucos os aceitam e neles acreditam.

  1. pois

    Para os preocupados com o ordenado dos professores... Já pensaram quanto vai custar implementar a avaliação. Será que o tempo e os recursos não teriam melhor aplicação na melhoria da prática e resultados dos ensino. Eu quero lá ter formação sobre avaliação de professores. Agradecia era formação na minha área disciplinar, nas novas práticas e tecnologias. Mas quanto a isso pouco ou nada. Agora vai chover formação para relatores. Eu quero é ter tempo para melhorar a minha prática lectiva e não andar em competição burocrática com os meus colegas. O ambiente nas escolas vai passar de mau a pior, os alunos vão passar para segundo plano. (Publico)

E o PSD tem algum?

Pouco ou nada diz no seu discurso de padreco fora de moda

"O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel afirmou hoje em Braga que "Portugal vive uma crise que não é só económico-financeira, é uma crise política porque o Governo não tem prestígio e está desgastado"." (Público)

Pacheco Pereira

Não será que este ilustre personagem já se deveria ter dedicado a uma actividade mais lúdica e talvez mais propiciadora de um aclaramento e refrescamento das suas ideias – a pesca de rio ou de mar.

"O Primeiro-ministro José Sócrates, ele próprio, suscita na blogosfera um apoio muito especial, sem equivalente no mundo exterior fora da Rede."
( Abrupto)

 

10 janeiro, 2010

Deputados '



Um no papo e outro no saco (Correio da Manhã)

Face Oculta-as contradições da Justiça

Sobre a Justiça, sem mais comentários.

"O advogado de Armando Vara expressou este domingo "perplexidade e indignação" pelo facto de o Ministério Público ainda não ter decidido sobre o levantamento do segredo de justiça pedido pelo cliente, "apesar da revelação sistemática de factos alegadamente contidos no processo"." (CM)
"

PPM ou a filosofia da nobreza falida

Será que se pode dar algum credito a este tipo de "organização" ?

O dirigente partidário falava no final de um jantar de monárquicos organizado em Braga no qual participaram cerca de cem pessoas, militantes e dirigentes  do norte e do centro do País, representantes dos órgãos nacionais do partido, membros das casas reais e da Associação Real de Portugal.   (Correio da Manha)


 

Salamanca - arredores


Casa de aldeia a Sul de Salamanca

PSD


No seu melhor, o PSD está assim, conforme Menezes diz e com muita razão.


"Em declarações aos jornalistas, à margem da inauguração de uma nova ligação viária entre a Avenida da República e a Rua General Torres, baptizada com o nome do médico Daniel Serrão, Menezes considerou que "o mal do PSD está em haver muita gente a mudar de opinião" referindo-se a declarações de Francisco Pinto Balsemão e Marques Mendes.

"Vejo hoje o Dr. Marques Mendes e defender a rejeição do estado social quando toda a vida foi aparentemente o mentor de uma ala mais social-democrata do partido, vejo o Dr. Balsemão a dizer que hoje tudo está branco quando ontem tudo estava preto", disse.

E acrescentou: "Eu, porventura, irei voltar a escrever o que sempre escrevi, contribuindo para o debate interno do PSD, defendendo ideias como as que defendi quando era líder".

"Há muita gente a mudar de opinião e poucos a ser firmes nas suas opiniões e nas suas convicções. Acho que só os burros é que não mudam de opinião, mas também não convém mudar de opinião todos os dias", criticou
." (Publico)

Face Oculta – O MP não tem que acreditar, tem que provar


Por estas e por outras é que se fazem julgamentos na prça pública

"MP acredita que Godinho pagou 25 mil euros a Vara em Junho" (Publico)

Professores


As verdades que a maioria dos professortes não qurem que se saiba


  1. As habilitações dos docentes

    No índice 340 (actual 10º escalão e futuro 9º) estão alguns dos melhores docentes e também dos piores. É que os professores que se licenciaram um a dois anos antes do 25 Abril, com uma excelente formação nas universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, estão aí. Após o 25 Abril ocorreram 3 (três) semestres em que os alunos universitários tiveram passagens administrativas, quer dizer, eram aprovados só porque se inscreviam nas disciplinas, não faziam exames, nem sequer frequentavam aulas porque as universidades estavam em polvorosa, com os alunos a darem ordens. Nas licenciaturas em Ensino que tinham apenas 4 semestres com cadeiras de exame e depois o resto eram trabalhos de grupo, foi um fartar vilanagem. Quando os professores universitários recuperaram a autoridade acabou o regabofe, mas na década de 80 começaram a aparecer as universidades privadas e os politécnicos públicos e privados e muitos dos alunos licenciados por essas escolas abraçaram a profissão de professor pois estavam a ser construídas milhares de escolas. Habituados ao facilitismo aderiram de alma e coração às teorias em moda de que as escolas eram locais onde crianças e adolescentes deviam brincar e divertir-se. Assim não tinham de preparar aulas, faziam uns testes muito pequenos e simples de resposta múltipla. E podiam também eles divertir-se nas 35-22=13 horas que a tutela lhes dava para o trabalho de actualização de conhecimentos, preparação de aulas, elaboração e correcção de trabalhos de casa e testes dos alunos. Mas 22 horas de aulas era muito e era uma correria aos cargos e aos projectos educativos (uma dúzia de páginas com tretas das Ciências da Educação sempre com o objectivo do sucesso escolar e que propunham umas visitas de estudo, uns passeios, uns lançamentos de balões, uns acampamentos muito ecológicos e pouco mais) para reduzir o tempo de aulas. Ora estes senhores estão agora nos índices 245 e 299 e como precisam de subir rapidamente fizeram conluios entre si e com os do índice 340 do período revolucionário para se apoderarem dos órgãos de gestão e por aí acederem a todos os cargos da escola, nem é preciso intrigarem para serem eleitos. E ainda por cima dão-se ao luxo de enxovalharem os colegas mais antigos que, ou se aposentam, ou passam a ser avaliados por eles. É por isso que é absolutamente necessário que o modelo de avaliação contemple a existência de um júri de recurso EXTERNO, formado por professores das universidades públicas, para preservar a dignidade dos professores que realmente se empenharam no trabalho de preparação de aulas. E evitar que um licenciado em Matemática ou Física por uma universidade pública venha a ser avaliado por um Diplomado em Estudos Superiores Especializados (DESE). São os diplomas que o Instituto Piaget e outros politécnicos privados deram a torto e a direito em Educação Especial, Administração Escolar e quejandos, durante os governos Guterres. Publico


Professores – Sonae de parabens


Pelo que aqui se diz, a Sonae vai passar a ter nas suas caixas, empregados especialente preparados. A melhor nata do qu existe em Portugal.
Tomem nota pot favor:


  1. Novos professores vão trabalhar até aos 70 anos!

    Preparem-se os que estão nos cursos de formação de professores. E os estudantes que se candidatam às universidades... fujam! O ensino é um massacre. Mais vale ir para uma caixa de um hipermercado. Vende, vende. Nunca a acusarão de ter facturado pouco! Os objectivos nada têm a ver com as escolhas das caixas em que os clientes passam. E se o sistema falhar, ficam sem trabalhar e o horário conta-lhes de igual modo. Professores? Fujam... Aliás, se há hoje quem tenha mais de 10 anos como contratados, imaginem quando é que vão ter o primeiro ano completo de serviço... Aos 30 anos de idade? Pois, pois. E, como são necessários 40 anos de serviço para chegar ao 10º escalão, já perceberam o que vos espera? Trabalhar até aos 70 anos! Não estamos longe de Mário Soares. Ele, aos 81 anos, ainda queria trabalhar mais 10 anos... Sim, mas na Presidência da república! Claro. Isto se não lhes acontecer como Manuela Estanqueiro e Artur Silva, professores com cancro, impossibilitados de exercer a função, a quem lhes foi recusada a reforma e, como tal, tiveram de trabalhar até à morte! Maravilha de Democracia à moda Portuguesa. Estamos em crise? E os deputados europeus receberam 125% de aumento? (Publico)


09 janeiro, 2010

Mario Nogueira e a dentada na maçã do "Paraíso"


Há sempre quem não queira perder muito do que tem, mesmo quando o que usfrui seja um exagero ou que seja em prejuizo de terceiros - será solidariedade revolucionária.
Mas, há quem não se esqueça do que  têm vindo a beneficiar desde há largos anos. Chega uma altura em que tem que ser dito - basta, tanto não.
Por sorte não estamos na Coreia do Norte

"Normalmente a perda de direitos tem sido realizada durante a discussão de uma nova lei, onde os sindicatos mais não fazem que tentar minimizar os danos; tentar perder o mínimo possível. O acordo entre os Professores e a Ministra da educação foi a inversão deste formato. Primeiro impuseram uma nova lei para agora se sentarem à mesa e ceder um pouco. O resultado é o mesmo, quem trabalha perdeu mais direitos, mas podendo os sindicatos cantar vitória.

Não conheço o texto de acordo que foi assinado mas já ouvi que o governo manteve as quotas para Muito Bom e Excelente e os sindicatos conseguiram garantir a progressão nos escalões para os professores avaliados com Bom. A carreira dos professores tem dez escalões com a progressão a acontecer de quatro em quatro anos (num dos escalões parece que é só de 2 anos). É toda uma carreira para só lá chegar perto da aposentação. O que a Ministra conseguiu foi fazer com que os classificados com Bom passem a poder ter de esperar sete anos para subir para o próximo degrau, o que muito provavelmente não vai permitir que nunca cheguem ao topo em tempo útil de carreira.
Nesta luta, que agora acabou, gostei de ver os professores unirem-se para lutar contra a injustiça, marcaram a diferença e fizeram-nos acreditar que a união é possível. Gostei de ver nascer uma plataforma onde se uniram todos os sindicatos. Não gostei de ver alguns muito preocupados em não deixar que esta luta tivesse chegado onde podia ter chegado, que tenham contemporizado e mesmo chegado mesmo a assinar memorandos de entendimento. Não gostei de ver a união da classe a esboroar-se mal prometeram um “rebuçado” a alguns dos professores. Não gostei de ver as outras carreiras da função pública não se terem unido aos professores engrossando a sua luta. Não gostei, como pai, de ver a recusa de união entre país e professores na defesa da escola pública de qualidade, optando antes por acusações mútuas. Não gosto de ver muitos parecer terem aprendido tão pouco nesta luta"   (wehavekaosinthegarden.blogspot.com)

O PSD a discriminação homossexual

Aguiar Branco que foi o parlamentar mais faltoso, entre todos os seus pares na úlima legislatura, que foi Ministro da Justica e ao que se diz, está a ser empurrado por Manuela FerreiraLleite para concorrer a Presidente do PSD, deveria ter ido rebuscar outro tipo de argumento, ao bau das suas mais conservadoras velharias, para questionar a constitucionalidade do diploma do casamento dos homossexuais.
Esqueceu-se ou quiz fazer passar a ideia que o documento proposto pelo PSD não era discriminatório no mesmo capitulo da adopção - tambem não a considerava.

Política assim, não.

Maria de Lurdes Rodrigues


Merece. Mais que não fosse pela paciência de Santa que teve ao suportar aquela gente dos Sindicatos, filiados, familiares e amigos que sempre se juntaram para engrossar o numero de participantes nas manifestações contra a politica do seu Ministério.
A partir do seu mandato à frente da Educação, nada vai ficar na mesma.
Teve o condão de abrir as portas ao que se passava no ensino. Permitiu que se soubesse o que eram e o que faziam (ou que não faziam) os professores.
Acabou com o mito dos "senhores professores".
Hoje quando se olha para um professor, teremos que fazer em primeiro lugar fazer-le uma profunda radiografia para saber se estamos a flar com um bom ou um que não presta. Com um que apenas está no ensino pelas regalias e pelo vencimento ou se lá está por vocação ou para uq apenas espere pelo fim do mês para conferir se tem o vencimento na conta bancária. Se é um dos que contribui para a melhoria do ensino ou é um daqueles que apanhou o comboio e só lhe interessa chegar à "sua" estação de destino, não se importando com os "passageiros", com a "qualidade da carruagem" ou se são ou não "cumpridos os horários".
Merece
"A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues é a nova presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), confirmou à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro."
IOL







Sócrates – o Culpado


Toda a Oposição vai dizer o quê?


""Retoma das economias europeia e dos EUA continua a não conseguir criar empregos
A retoma teima em não chegar ao mercado de trabalho. O desemprego está já em 10 por cento nos EUA e na zona euro ""
(
Publico)

Professores


Um acordo para cada professor?

  1. Roubado

    Sinto-me roubado pelo sindicato ao qual pago quotas há mais de vinte anos. Basta Sr Nogueira. Na segunda feira vou entregar o cartão. Vou ser fortemente prejudicado com este acordo e tal nunca deveria suceder. Para agradar a uns lixam-se outros. Assim Não



  2. Vem aí a ...

    A guerra nas escolas vai começar assim que se implementem as medidas agora anunciadas. Nem sindicatos nem ministério têm a menor noção do que aí vem. Com este acordo, feito em cima do joelho, fica muita coisa por esclarecer. Então e os relatores e os coordenedores agora não concorrem para as mesmas quotas (de Muito Bom e de Excelente) daqueles a quem avaliam? Nas escolas pequenas onde se vão buscar os relatores, quando não há docentes, do mesmo grupo disciplinar, mais graduados do que os avaliados? Quem indemniza os docentes que por serem titulares não puderam concorrer no concurso anterior? Estas são apenas três questões. Mas há muitas mais



  3. Dividir para reinar

    A ministra cedeu nalguns aspectos para poder dividir os professores e evitar novas lutas. Este acordo só é bom para quem estava nos últimos escalões e que não tarda vai embora, acabando com a distinção entre eles (titulares e não titulares) mas mantendo a divisão entre esses e os restantes professores. Os outros não conseguirão atingir os índices deles, ou demorarão muito mais tempo. Esses vão penar numa carreira mais longa e com más perspectivas de futuro. Os professores perderam muitas das condições que tornavam a carreira atraente. Em termos financeiros está muito pior. O governo conseguiu impor novos escalões e atrasar a progressão. Um jovem licenciado que se sinta competente e capaz não quererá ingressar numa carreira nestas condições, a não ser que a crise económica se mantenha. Pode restar a esperança de encontrar alunos que compensem a situação em termos de interesse pelo estudo e relacionamento, mas isso é cada vez mais raro.



  4. Oh, que pena!!!!!!

    Oh,que pena!!!!!!!! Que se entenderam! Então e agora de que vai falar a comunicação social? E o "pobinho", já não vai poder cascar mais nos profs! E o Ensino vai ficar na gaveta do esquecimento. Não! Nada disso. Esperem só para ver quando os profs começarem a arrancar os olhos uns aos outros e então vai haver mais de que falar...... Ai vai,vai!!



  5. PERDEU-SE A OPORTUNIDADE

    Não tenho qualquer animosidade contra os professores no geral. Tenho inclusive amigos professores. Outra coisa porém é posicionar a classe no seu lugar na sociedade. Cada um terá a s/ opinião e eu tenho a minha. E a m/ é, também pelo contexto em que vivemos nos últimos tempos e principalmente pelo desfecho de hoje, francamente crítica. O mais possível. E digo porquê. Tenho para mim que a classe dos professores é, como muitas outras, digna de respeito. Mas não mais que as outras. Não defendo privilégios especiais para eles. São uma parte importante da sociedade mas não mais relevante que muitas outras. Não compreendo nem aceito, nem acho justo que se tentem distanciar das outras classes e reivindiquem condições únicas de vida e de reforma. Não, de todo. A 'luta' que ùltimamente alimentaram para solidificarem regalias que pràticamente ninguém mais tem, e garantirem um bom presente e um óptimo futuro, classifica-se de oportunista e de propósitos distanciadores do resto da sociedade. E isso não é aceitável. Sabemos que há classe diferenciadas. Sempre haverá. Mas não é o caso. Por outro lado é uma classe que é sustentada pelo erário público. Pelo dinheiro de todos. E isto é uma componente importante da questão. Ninguém vê com bons olhos nem aceita uma classe assim tão distinguida e regalias perpetuadas. E que, tantas pessoas vivam tão mal, muitas no limiar ou abaixo da pobreza dependendo das migalhas do orçamento do estado por não terem força reivindicativa para mais. Como explicar esta diferenciação a esses cidadãos? Com este final das negociações a sociedade ficou mais desigual. O país ficou pior em muitos domínios. O governo mais fraco. Os pobres mais pobres e os ricos mais ricos. Perdeu-se a grande oportunidade de uma sociedade mais equilibrada. É pena. Demorarão agora vários anos até alguém ter coragem política para retomar o assunto. Até lá alguns continuarão a viver bem e outros menos bem. Muito menos bem, mesmo. E, naturalmente, a Educação vai continuar na mesma. Aí nada melhorará.


Professores – Sim ou Não