12 janeiro, 2009

Professores - A luta continua - Avaliação NÃO

Já não há mesmo pachora para aturar esta gente.
Ao fim de todo este tempo, ainda é preciso mais uma jornada de reflexão.
Cada vez desconfio mais que a na sua grande maioria, os senhores professores andam a reboque daquela multiplicidade de sindicatos e não sabendo pensar pelas suas próprias cabeças, caminham para o abismo do desrespeito da maioria do Povo português.
Será que não se apercebem que estão em descrédito total?
Que já pouca gente acredita na justeja da sua luta.
Que Mário Nogueira de professor não tem nada, é um agitador de massas em proveito próprio e do PCP, especialistas neste tipo de acções.

Professores e escolas promovem amanhã jornada de reflexão sobre avaliação, estatuto e formas de luta
Os professores realizam amanhã nas escolas uma "jornada de reflexão e luta" em torno da avaliação e a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD), discutindo ainda formas de dar continuidade aos protestos contra a política do Governo para a Educação.

Comentários:
12.01.2009 - 10h53 - Sou quem sabes, Maria Alice
Oh Maria! Já existe é um grande cansaço entre os "outros" cidadãos. Eu não elegi este parasita do Mário Nogueira e portanto ele não está na minha agenda, antes pelo contrário, ele está a atrapalhar a educação dos meus filhos e não tem esse direito. É assim que o vejo, a ele e aos professores que com ele embarcam. As jornadas de luta (mais uns dias de aulas perdidos) só empobrecem mais a nossa sociedade (não o estado) que já tem outros problemas para enfrentar. Este tipo não tem mesmo a noção do que o resto da sociedade está a enfrentar, pois não? Eu não sei se é só falta de timing ou se é sobretudo estupidez, mas uma coisa é certa: já não há pachorra
!

12.01.2009 - 10h46 - Anónimo, Póvoa
Os "professores" unidos são representados (em minoria) por 11 (!!!!!!!!!!!!) organizações. Ou seja a larga maioria não confia em nenhuma das organizações da "classe" e os "professores" nem entre eles se entendem (tentem descobrir as diferenças entre as 11 organizações "representativas"). Mas pelos visto estão unidos. Mas só pela defesa de regalias que ofendem a larga maioria dos portugueses. Nomeadamente pela conquista de "pontes" exclusivas, como a do próximo dia 19. E os Professores que querem trabalhar continuam a ser insultados e perseguidos. Até quando?

12.01.2009 - 10h45 - maria sempre, porto
Outrs vez, esta coisa (M NOGUEIRA) com a sua guerra, que não vai levar a lado nenhum. Ele já está no topo, da carreira, portanto os profs s´lhe estão a aguenta o tacho. SENHORES DO ENSINO não cumpram ordens de quem nunca trabalhou, pois não tem a prática, no terreno. AVALIAÇÃO E ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE JÁ....mesmo para os educadores de infância e primários que frequentaram os CNO para poderem ser BACHARÉIS. Pais, alunos (povo deste país), no dia 19 todos para a porta das escolas para fazer (o ainda maior) abaixo -assinado, de sempre, contra o estado do ensino que é dos profs.

11 comentários:

Anónimo disse...

Não sou professora mas sem bem o que se passa com essa classe, pois lido com ela diariamente por força da minha profissão.
Acabo de ler estes comentários e, ai meus Deus, tanta ignorância!
Aproveito a oportunidade para pôr uma questão, em plural, a propósito do apelo de "Maria sempre" do Porto, para que os professors não cumpram ordens de quem nunca trabalhou. E pergunto:
Quem lhe disse que os progfessores não querem ser avaliados? Querem sim, mas com avaliação séria.
E quanto a trabalhar, será que a ministra da educação trabalhara alguma vez? Se trabalhou, com quem? Com turminhas de 20 alunos do ensino primário? Sim porque ela era professora primária. Mas os professores dos outros ciclos de ensino tem sempre mais de 100 alunos diários. Não sabia?
E, em termos académicos, quem é ou o que é essa senhora ministra? Doutorada? E onde está a sua licenciatura? E o seu mestrado? Como terá passado de professora primaria, com o 5º ano dos liceus mais dois do Magistério Primário, para o grau de Doutor? Não sabe? Pense...
De facto "Maria sempre", do Porto, tem razão. Não cumpram ordens de quem nunca trabalhou nem sabe o que é ser professor a sério!

Anónimo disse...

Poetas? Este blog parece é feito e comentado por um bando de andorinhas, de opinião fácil sobre aquilo que julgam saber ou perceber. Como diria o outro, vão mas é trabalhar...

Anónimo disse...

O primeiro comentário poe em causa as habilitações acadéemicas da Ministra da Educação. Pois é, há ainda por aí, muitos analfabetos muito inteligentes e trabalhadores que pedem comparação a muitos Doutores.
Será que a subscritora se esqueçe que há por aí muitos licenciados que tiram os seus cursos a preços de pacotes de Farinha Amparo?
O sr Mário Nogueira, como tirou o seu curso, sabe?
Vamos lá a ter o bom senso necessário para não se dizer tanta "bacorada"

Anónimo disse...

A propósito de andorinhas, anda por aí muita "gente" a perder as estribeiras, ou seja, já começaram a "chafurdar" no lodo que espalharam.
Essa do deixem-nos trabalhar, pode aplicar-se bem aos senhores professores.

Anónimo disse...

Já passa das 21 horas. Já jantei, e enquanto a minha querida mãe ficou na cozinha a dar-me uma mãozinha, eu aqui estou para ver o que há de novo.
Afinal parece haver muita genta atenta. Ainda bem, eu não ia tão longe. Mas depois do meu comentário, o 1º, parece que alguém ficou com dores de barriga.
Ao comentador que me seguiu quero dizer que «NÃO JULGO SABER OU PERCEBER». VEJO! VEJO COM OS MEUS PRÓPRIOS OLHOS!
Ao outro comentador peço que releia o meu comentário e fique com a certeza de que eu não falei no Sr. Mário Nogueira que a mim pouco me importa quem seja. Falei, sim, na ministra que é a responsável por um Ministério (que já foi) da Educação.
De resto, o Sr. Comentador tanto quis dizer que entrou em total contradição. Pense bem! É que se calhar é um dos que se quer equiparar a um qualquer dos professores que tenta combater, e nem à faculdade chegou.
Ressalvo um ponto: Há quem não tenha passado pelos bancos da universidade e saiba tanto ou mais, em certos aspectos, do que muitos universitários. Mas duvido que seja o seu caso.
Ao último anónimo quero dizer que embora pareça ambíguo quanto ao que diz, concordo que deixem os professores trabalhar e gostarem de trabalhar.
Sei muito bem com quem lido, quer de um lado quer do outro.

Anónimo disse...

sinceramente se isto fosse um país de gente séria acho que a coisa tinha sido feita com cabeça e pacificamente. mas assim...

Anónimo disse...

Tem razão.
Falta gente séria e honesta, mas na parte dos Sindicatos do Professores e dos próprios professores que só querem o seu próprio "tacho"

Anónimo disse...

Às vezes venho até aqui dar uma volta. É uma maneira de relaxar um pouco depois de um dia de trabalho árduo e intenso como são os meus dias de professor que sou, não sindicalizado. Há vezes que dão para rir, outras nem tanto. E outras há que até servem para enfastiar, como esta, ao ler o comentário desta criatura anónima que se atreveu a referir a «falta de gente séria e honesta na parte dos sindicatos e dos professores que só querem o seu próprio "tacho"».
Pobre criatura! Como se atreve a falar do que não sabe?
É verdade que há falta de gente séria e honesta, é a realidade em todos os domínios deste pobre país, com criaturas a falarem assim, a provarem que nem sabem o que é seriedade nem honestidade. E se há gente menos honesta e menos séria nos sindicatos e no ensino, mesmo assim até essa gente - uma escassa minoria - vai ajudando o país a andar para a frente, ao contrário de criaturas que se atrevem a falar do que não sabem, mas que se calhar vivem à minha custa, com subsídios pagos com o dinheiro dos meus impostos, com reformas de que não têm direito mas acham sempre pequenas, com a inveja com que se alimentam, com o ódio que as atormenta, com a ignorância de que são enfermas, quando não com a estupidez que lhe dá felicidade.
Falo assim porque não posso admitir que o meu trabalho, o meu esforço, o meu conhecimento, o meu profissionalismo, o meu sentido de cidadania e de ética, a minha luta pelo meu país, para que ande para a frente sejam achincalhados por força de tão pobre mentalidade.

Aprenda alguma coisa, criatura, venha para a escola, procure saber o que é.
Às vezes venho até aqui, para relaxar, depois de um dia de trabalho. Hoje tive azar, pois vim à hora do almoço. Hora que deveria ser de tranquilidade para um almoço mais salutar. Mas conseguiu deixar-me sem apetite.
Ao menos que o seu lhe saiba bem.

Anónimo disse...

Nem o Salazar falava assim.
Pelos vistos, algumas verdades já começam a tirar o apetite a alguns professores.
Pois, mas a verdade é que o seu trabalho só é sério e honesto se for avaliado e pontuado.
Até lá, cada um toma como sua a auto-avaliação. Pode ser muito honesta, mas . . . não é nenhuma avaliação.
Não fale em inveja, pois vem dar razão a quem escreveu da "defesa do tacho". A inveja é mais um slogan que vem dar razão a muitos dos que condenam os professores - pelo que ganham, pelo que não trabalham, pelo que faltam, pelas férias que têm, etc.
Cuidado com os telhados de vidro.
Simplicio

Anónimo disse...

Sr. Simplício, então «nem Salazar falava assim». Vê-se que não entendeu nada do que eu disse e que também não sabe o que diz. Desculpe-me por esta afirmação, mas é o que se depreende do seu comentário. É que as suas palavras não têm cabimento.
Então o meu trabalho só será sério e honesto se for avaliado e pontoado?
Sr. Simplício, não decalque as ideias estapafúrdias dos outros. Pense por si próprio, se for capaz, claro.
Estou à-vontade para lhe dizer isto porque eu sou dos que avaliarei outros professores. Mas também tenho colegas que terão de avaliar quem talvez seja mais competente do que eles. É isso que está errado. É por isso que há tanta descrença no processo que nos querem impor. É por isso, Sr. Simplício, que eu também não concordo com esse processo, e isto É SER SÉRIO E HONESTO, porque não se trata de nenhuma avaliação. Trata-se, sim, de uma brincadeira de mau gosto com um propósito bem explícito.
Quanto à auto-avaliação, que também referiu talvez sem saber o que seja, mal de quem não é capaz de a fazer, como o Sr. Simplício, certamente.
Mas não é com base na auto-avaliação que os professores pretendem progredir nas suas carreiras. É, sim, por força de uma avaliação feita por terceiros, competente, séria, isenta.
De resto, eu estive sujeito, durante muitos anos, a esse tipo de avaliação.
Os nossos pseudo-governantes é que dizem o contrário, para, por um lado, pôr o povo, que não sabe do que se trata, como o Sr. Simplício, a seu favor, mentindo, enganando-o até com as "NOVAS OPORTUNIDADES", e por outro lado tentando opor-se, de forma sub-reptícia, ao 23º Artigo da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Quanto às últimas linhas do seu comentário, Sr. Simplício, não vale a pena falar delas porque elas expressam o saber do seu autor.
Para terminar não deixo de admitir que possa estar aqui a perder o meu tempo. Parece-me que o Simplício é como aqueles alunos que, por incapacidade cognitiva ou por birra ou por preguiça ou por aversão à escola não conseguem aproveitamento satisfatório, por muitos ou todos e sábios que sejam os esforços dos seus professores.
Não seja Simplício. Veja se consegue mais...

Anónimo disse...

Sou professora do 1º ciclo, com 30 anos de serviço. Sou professora do 1º ciclo com muito orgulho e tive de lutar para o ser- contra o preconceito dos meus pais . Frequentei várias faculdades até eles se convencerem que eu queria ser PROFESSORA PRIMÁRIA - nome à altura . Quando por mero acaso, à procura de materiais de trabalho, me deparo com este blog, só posso pensar - que gente tão ignorante...como podem falar daquilo que não sabem???
Vão mas é tratar dos vossos filhos, ensiná-los a falar, a pensar, brinquem com eles, levem-nos a passear, contem-lhes histórias, falem-lhes correctamente e corrijam-nos sempre que necessário...não percam tempo nesta porcaria do teclado. Eu sou professora mas filha só tenho uma.