28 janeiro, 2009

Professores

Haja um pouco de bom senso, já que este s sindicatos de decência pouca ou nenhuma têm.
Os advogados, os médicos, os engenheiros, etc., para exercerem profissão tem que fazer estágio, dar provas, etc., etc., posteriormente concursos para os empregos, os senhores professores ingressam na profissão asim como que - acabei o curso e tenho "emprego assegurado", mesmo que não tenha vocação nem aptidão para a função.
Ora toma.
Sem avaliação, sem concurso, será um ver se te avias.
Assim iríamos continuar a ter as "Escolas" como estão hoje, os "alunos" que chegam às Universidades "sem saber ler e escrever", só porque um qualquer "marrão" acaba um curso que lhe daria acesso à profissão de professor.
Ora se a profissão de professor é tão difícil qunto dignificante, dizem os sindicatos, não seráuma boa razão para ser feito o respectivo exame?
Em comunicado, a Fenprof, que será a primeira a ser recebida, explica que “a matéria em debate será a ‘Prova de avaliação de conhecimentos e competências para o exercício da função docente’”, prova essa a que se opõe veementemente. De acordo com o documento, assinado pelo secretário-geral, Mário Nogueira, estando definidos os requisitos para se ser professor na Lei de Bases do Sistema Educativo e estando previsto um período experimental e um período probatório para os docentes recém-formados, a avaliação não faz qualquer sentido.

Ministério da Educação recebe Fenprof
Estatuto da Carreira Docente: sindicatos e tutela começam amanhã nova batalha

27.01.2009 - 18h52 Romana Borja-Santos
Às 10 horas de amanhã os sindicatos de professores e o Ministério da Educação começam um novo braço de ferro. Desta vez é o Estatuto da Carreira Docente – ou melhor, a sua revisão – que está em discussão. A prova de ingresso na carreira é o principal motivo da discórdia: absurda para os docentes, essencial para a tutela.

3 comentários:

Anónimo disse...

O autor do texto com o título PROFESSORES revela total ignorância sobre o que escreve ou está de má fé, tentando facilitar a vida ao governo.
De positivo tem apenas o facto de se referir aos advogados, aos engenheiros e aos médicos, como candidatos que tiveram ou têm de se sujeitar a estágio para passarem a profissionais.
Digo de positivo por me levar a lembrar-lhe que com os professores se passa rigorosamente a mesma coisa. Dantes esse período de provação estava relacionado com o então conhecido EXAME DE ESTADO.
A partir de 1980 esse estágio passou a chamar-se PROFISSIONALIZAÇÃO EM EXERCÍCIO, trabalho árduo, esgotante,durante dois anos,no final da qual o candidato era aprovado ou reprovado e o resultado, com a respectiva nota vinha publicado no Diário da República. Só a partir daí o candidato passava a ser ou a não ser considerado professor.
Mais tarde, com a promulgação dos cursos de licenciatura via ensino, nas universidades e nos politécnicos, esse estágio passou a estar incluído no próprio curso. Os alunos saíam dos estabelecimento de ensino superior com o estágio feito e avaliado pelas próprias instituições, não por um qualquer coleguinha, como quer este governo que aconteça.
Portanto o texto PROFESSORES é falacioso e só tem o objectivo de enganar a opinião publica que está por fora da questão.
Quanto aos candidatos concluirem os seus curos e terem emprego assegurado, como também sugere o texto, trata-se de outra mentira, cuja finalidade acabei de a denunciar no parágrafo anterior.
É que para um professor consiguir colocação tem de se submeter a concurso, como sempre foi, e só será colocado se houver lugar para ele.
Quanto aos alunos que chegam à universidade sem saberem ler nem escrever, lá isso é verdade. Mas a culpa NÃO É DOS PROFESSORES. É dos governos, sobretudo do actual, que obriga os professores a passarem de ano e a passarem diplomas a quem não quer estudar, nem aprender, para que desse modo possa haver autores como o do texto PROFESSORES que aqui comento.
Se a lição lhe basta, muito bem. Se não, é só dizer, pois se eu tiver disponibilidade poderei continuar a ensinar quem se atreve a esvrever arteirices como as que aqui lemos.
A esperteza saloia é fácil de detectar. Sejamos honestos, limpos na capacidade de pensar, para que valha a pena o diálogo, ainda que por este meio.

Anónimo disse...

Desconhecia que era o Governo que ensinava a ler e a escrever.
A ler o comentário e o post sugere-me escrever apenas o seguinte - o facto de alguem ter obtido uma licenciatura numa qualquer area, por si só não lhe assegura o direito de se "empregar" sem concurso. Melhor, se dois candidatos tiverem a mesma nota e se houver apenas uma vaga, por exemplo, os dois ficam com emprego assegurado? A profissão de professor exige "vocação" e isso não se adquire em nenhuma escola.
Sejamos sérios...

Anónimo disse...

Sim Senhor comentador, sejámos sérios!
Releia o comentário anterior as vezes de que necessitar até o entender. Eu não disse nada daquilo que o Senhor comentador se atreve a inventar. Leia, leia de novo!
Claro que «o facto de alguém obter uma licenciatura... não lhe assegura o direito de se empregar sem concurso». Por isso todos os professores têm de concorrer para se colocarem. Não leu o que eu disse ou não sabe ler?
Mas aproveito para o informar de que, ao contrário do que afirma e eu aceito porque estou de acordo consigo, há para aí muita gente, mas mesmo muita gente que depois de se licenciar tem tacho garantido, sem concurso, no governo, nas câmaras municipais, em várias instituições de carácter cultural, etc., etc.
Mas os professores só têm emprego se concorrerem, e uma grande maioria fica sempre de fora.Esta é a verdade.
A pergunta que formula sobre «dois candidatos com a mesma nota para um só lugar...» prova que não sabe do que fala. Provavelmente não terá culpa por tal ignorância, pois todos nós somos ignorantes em relação a várias questões. Mas aproveito para lhe dizer que se houver só um lugar só um professor ficará colocado. Só que não é apenas a nota de curso que conta para efeito de concurso. Depois a questão, tal como a coloca, torna-se restritiva porque quando os concuros para professores são abertos, são sempre para centenas ou milhares de lugares, porque neles entram, se o desejarem, professores que já o são há muito, para mudarem de escola, para se aproximarem das suas residências, enfim, por várias razões, todas legítimas.
Quanto à vocação para a profissão de professor, estou de acordo, só que não deve ser apenas para a de professor, mas para todas as profissões, o que evidentemente não acontece, até porque muita gente da que fala e comenta e é contra os professores não tem vocação para nada.
Agora não se atreva a sugerir que os professores não têm vocação para a missão que desempenham. Admito, melhor, sei que sempre houve grandes crâneos nas mais variadas áreas da ciência que não tinham nem têm muito jeito para ensinar. Felizmente que se trata de uma minoria. Agora a questão não tem que ver apenas com o ensinar. Pode ter até mais que ver com o aprender. Dou-lhe um exemplo: Tive, no meu tempo, e eu já sou da "velha guarda", professores da mais alta craveira na sua área do saber, mas com dificuldades no domínio da pedagogia. Provavelmente alguém saiu prejudicado por isso. Eu não, pelo contrário, porque era dos que também queria saber. E se o mestre não vinha ao meu encontro quis eu e soube ir eu ao encontro do mestre.
Por outro lado, o melhor mestre nada consegue com quem não quer aprender. E hoje a maior parte dos alunos não quer aprender, por muitas razões, todas eles com existência fora da escola.
A terminar pergunto: porque diz, no seu primeiro parágrafo, que «desconhecia que era o governo que ensinava a ler e a escrever»? Alguém disse isso? Que bom seria se o governo, principalmente a ministra da educação, soubesse ensinar alguma coisa! O problema é que não sabe nem quer que aqueles que sabem ensinem. Porque um país evoluído, educado, instruído, não quer governantes destes.
Uma boa noite