16 abril, 2015

Justiça - Estrela Serrano pôe dedo na ferida

As escutas só valem  a quem interessa - dois pesos, muitas medidas. Vamos ler aseguir o que escreve Estrela Serrano no seu Blog "Vai e Vem".
Mas que Justiça é esta?
Um Juiz da Relação, o Presidente a prometer ajuda a alqguem que agora está envolvido nas teias d Justiça e nada lhe acontece?

" E então? É legítimo ao cidadão comum interrogar-se sobre se as escutas só valem consoante quem é apanhado nelas. Tal como noutros casos em que políticos foram apanhados em escutas e foram condenados com base nessas escutas, um juiz apanhado a fazer promessas de ajuda a um arguido não deveria também merecer uma decisão “exemplar”, seja lá isso o que for?» [VAI E VEM] "

Banqueiro dos ricos


Esta "miúda" pregou um valente susto ao banqueiro dos ricos.

ADO - alguns "traquinas"


15 abril, 2015

Pandemias nas Fianças?

Não vai longe o tempo em que os grandes temas das televisões passavam pela Justiça, pelos Tribunais, pela sua localização ou deslocalização.
Esse temporal mediático, embora ainda não tenha passado, mas amainou. De tempos a tempos, uma onda de maior porte lança uns salpicos nas televisões e o tema volta.
Pedir recibo ou factura, o que não é rigorosamente a mesma coisa, esteva na baila por dar desconto no IRS e Audi's em sorteios.
Agora a Autoridade Tributária não satisfeita com tanta asneira que o Governo a deixa fazer, e parecendo que nada de mais importante tem na sua agenda, lança a sua rede a quem descontraidamente, por estar de folga, de ferias ou em trabalho, foi almoçar a um restaurante com dívidas ao Fisco.
Até parece que nesse restaurante, não existe uma máquina de café ou uma torradeira para ser penhorada.
Aqui surge mais uma pandemia, esta bem perigosa, de trazer à rede tudo o que pode pescar em termos de sacar do bolso ou do património dos contribuintes.
Esperemos que haja por aí algum "médico" que possa levar esta Autoridade Tributária a um hospital do SNS ou privado para tentar a sua cura e se tal já não possa acontecer por estar irremediavelmente  doente, que pelo menos possa atenua a sua doença.

Parlamento Europeu - Que circulem estas fotos...

 

 

Que circulem estas fotos...

O QUE EU DESTACO DAS FOTOGRAFIAS, É O SEMBLANTE DE RESPONSABILIDADE DE CADA DEPUTADO EUROPEU QUE PROCURA, NAQUELE PARLAMENTO, PÔR EM PRÁTICA TODOS OS SONHOS DAS SUAS CANDIDATURAS.

POR ISSO É IMPORTANTE VOTARMOS, A VER SE, COM A NOSSA QUOTA-PARTE, AJUDAMOS AQUELE ESCOL DA POLÍTICA EUROPEIA, A TRANSFORMAR A EUROPA NUM LUGAR APRAZÍVEL, ONDE TODOS POSSAM DORMIR DESCANSADAMENTE.

 Verdadeiramente vergonhoso...



Parlamento europeu em sessão.
Que circulem estas fotos... uma e outra vez... e outra.... sempre
sem parar para que todos saibam.

PRODUTIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU.....
RECEBEM 12.000 EUROS AO MÊS!

European MPs at work in Brussels

Muitos deputados a dormir!...

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

12.000,00 € AO MÊS

E NÓS TRABALHANDO COMO BURROS!...

SIM SENHOR, QUE CIRCULE... UMA E MIL VEZES... SEM PARAR.

  

 

 

 

Oeiras - concelho em 1974 - futuro das autarquias

Recordamos bem, por experiência própria como era o Concelho de Oeiras em 1974.
Havia falta de tudo, mas houve em todos os anos anteriores, uma falta de vontade política de harmonizar, melhorar, reconstruir e destruir muitos dos males que esta zona de privilégio na periferia da capital.
Os primeiros autarcas no pós 25 de Abril, encontraram as populações com imensas carências, acima de tudo ao nivel das infra-estruturas básicas - energia, saneamento e água.
Foi feito um enorme esforço na resolução de todas essas situações nesses primórdios anos pós Abril de 19741.
De tal forma que, passadas essa primeira fase de "revolução" dando ouvidos e promovendo os anseios e necessidades das zonas mais carenciadas do concelho, quando das eleições seguintes, os autarcas de então, já encontraram os caminhos abertos para a resolução da maioria desses problemas.
A entrada na UE e a igual entrada dos milhões de Fundos Comunitários ajudaram a completar o leque e a finalização de muitos dos trabalhos que já estando projectados apenas aguardavam a disponibilidade financeira para os por em marcha.
Passado anos, muitas das autarquias, com a quase totalidade dessas situações resolvidas, passaram e bem, a preocupar-se com outro tipo de problemas.
Chegamos assim aos dias de hoje, com a grande maioria das autarquias a fazerem e quando bem, melhor, a gestão corrente das mesmas, o que por si só não é pouco.
Com a queda da construção civil e o fechar dea torneira dos milhões que chegavam da  UE,  os "rendimentos" das autarquias sofreram rude corte o que origina que em cada dia que passa a sua gestão tenha que ser mais profissional, mais rigorosa.
E este tem que ser o caminho

Nazaré - vista do Sítio



14 abril, 2015

Reformados e inválidos, uns e outros

 

Com 46 anos, Paulo Teixeira Pinto reformou-se após ser considerado"inapto" por uma Junta Médica da Segurança Social, saindo do BCP com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber, até final de vida, uma pensão anual equivalente a 500 mil
euros.
Actualmente é dono do grupo editorial Babel.
É ainda presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Presidente do Conselho Fiscal do Nova fórum e da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Vice-presidente da Assembleia-Geral do Tagus Park, Membro do Conselho Geral do GRUPO LENA, Consultor jurídico na Abreu Advogados, Membro do Conselho de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa e dos Conselhos Consultivos da Universidade de Lisboa e do Plano Tecnológico.

E FOI CONSIDERADO INAPTO!
OLHA SE NÃO FOSSE…?

 

 

 

 

Pires de Lima passeia

Mais uma passeata, ou será que os espanhóis não sabem o que se passa em Portugal depois de comprarem quase todas as terras do Alentejo?
Passear à conta do Orçamento é o que é!

" O ministro da Economia, António Pires de Lima, está hoje em Sevilha, Espanha, para promover as trocas comerciais e o investimento entre Portugal e a Andaluzia, onde terá encontros com empresários portugueses e espanhóis. "

Costa da Caparica

 Invernia


Vista do Convento dos Capuchos

Oeiras - Vila Fria - trãnsito



Desde há muitos anos que a população de Vila Fria tem vindo a pedir à Câmara, bandas sonoras na Avenida 25 de Abril, entre o entroncamento da Rua Carlos Paião e a Estrada para Leceia.
Nem com um abaixo assinado,pedido então pelo ex-presidente Isaltino Morais, como justificação para os anos de atraso que tais bandas tem demorado a implementar. Ainda hoje não estão colocadas




Não queremos acreditar que terá sido por falta de verba... antes sim, por falta de vontade ou por um outro qualquer motivo que desconhecemos, mas que não será difícil de suspeitar.


Sabemos que as Câmaras nos dias de hoje, com a grande parte das infra-estruturas concluídas, com a quebra da construção, etc, tem muito menos trabalhos nos seus departamentos.
Daqui se infere que não será por esse motivo que depois de várias solicitações, ainda não tenham tido a oportunidade de analisar e colocar umas novas placas indicativas de Leceia e Barcarena, no lado direito deste entroncamento, para obviar ao facto de muitos automobilistas seguirem em frente pelo troço mais perigoso e estreito da Avda 25 de Abril até ao entroncamento com a estrada de Leceia, quando o podem fazer para rua Carlos Paião, larga e com passeios por ambos os lados e com menos perigosidade para os peões e automobilistas.

13 abril, 2015

OEIRAS - SATU

O que se passou com este projecto, não teve consequencias judiciais, mas deveria ter tido.
Milhões que foram gastos e... o que vai continuar a ser este "mamarracho" daqui para o futuro?

Talvez um passeio pedonal?

O comboio monocarril não tripulado de Oeiras, conhecido como SATU, fará a sua última viagem entre Paço de Arcos e o centro comercial Oeiras Parque a 31 de Maio, dia em que será oficialmente dissolvida a empresa que o gere. O presidente da câmara, Paulo Vistas, garante que os prejuízos acumulados ao longo de 11 anos, no valor de 40 milhões de euros, foram suportados pelo parceiro privado.

A dissolução da SATU (sigla para Sistema Automático de Transporte Urbano) Oeiras já tinha sido decidida pelo ministério das Finanças em Agosto, por se verificarem três das quatro situações de natureza financeira que implicam a dissolução obrigatória das empresas municipais – sendo uma delas a existência de resultados líquidos negativos. Porém, a decisão foi contestada pela câmara, que agora baixou os braços.

"Não tenho mais como lutar por este projecto. Eu continuo a acreditar nele, só que só seria viável com continuação de investimento e só será possível com fundos comunitários. Se o Governo não dá luz verde, é muito difícil”, disse nesta quarta-feira o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, à Lusa.

O SATU, inaugurado em Junho de 2004, percorre 1,2 quilómetros desde a estação ferroviária de Paço de Arcos até ao centro comercial Oeiras Parque, com uma média diária de 550 passageiros. A empresa responsável pelo projecto ferroviário é gerida pela câmara (51%) em parceria com a empresa privada Teixeira Duarte Construções (49%).
Na quarta-feira, Vistas adiantou que esteve reunido com os responsáveis da construtora e que ficou decida a dissolução da SATU Oeiras a 31 de Maio. O autarca eleito pelo movimento independente Isaltino Oeiras Mais À Frente (IOMAF) garante que a câmara não irá ficar com qualquer encargo e que o prejuízo total, no valor de 40 milhões de euros, é exclusivamente da Teixeira Duarte, que foi reflectindo esse valor nas respectivas contas anuais.
Em comunicado, a vereadora do PS na Câmara de Oeiras, Alexandra Moura, lembra que o partido “tem vindo a exigir, nos últimos anos, a dissolução” da empresa que acumulou em média três milhões de euros de prejuízos por ano. O candidato socialista à presidência da câmara nas últimas eleições autárquicas, Marcos Sá, tinha mesmo prometido acabar com este projecto "megalómano".

Apesar de aplaudirem a decisão do ministério das Finanças, os socialistas apontam “algumas preocupações que subsistem”. Além da “existência de capitais sociais negativos na ordem dos 12.976.000 euros”, o PS teme a “possível necessidade de a Câmara de Oeiras ter de transferir o valor da compensação financeira que o município teria de efectuar com vista ao equilíbrio dos resultados anuais, num total de 8.060.000 euros”. Em resposta ao PÚBLICO, a autarquia garante que "não" terá de fazer esse pagamento.

Outra preocupação manifestada por Alexandra Moura prende-se com a “falta de soluções para as infra-estruturas e equipamentos, que ficarão a cargo da câmara e que permanecerão como ruído visual sem qualquer utilidade”. "A resposta a esta questão resultará do debate que iremos agora iniciar", diz a câmara. Quanto à garantia de transporte para os poucos passageiros que utilizam diariamente o SATU, a autarquia diz que "naquele percurso já existem outras alternativas de transporte público".

A dissolução da empresa responsável pelo SATU acontece quase dois anos depois de a Câmara de Oeiras ter aprovado, em Julho de 2013, uma proposta que previa o financiamento em 10,1 milhões de euros do prolongamento da linha em cerca de 10 quilómetros, até ao Cacém, no concelho de Sintra. Só assim, para o município, estaria garantida a viabilidade da empresa, que é altamente deficitária.

No entanto, a câmara apenas avançaria com o dinheiro na condição de 75% do investimento total, no valor de 142 milhões de euros, ser financiado por fundos europeus. Os privados pagariam 15% e os restantes 10% seriam partilhados entre as câmaras de Oeiras e de Sintra. A participação financeira da Câmara de Sintra estava prevista num protocolo celebrado em 2009 entre Fernando Seara e Isaltino Morais, mas Basílio Horta, o actual presidente da câmara, nunca esteve interessado nesse projecto. “Temos outras prioridades, de natureza social, e não vamos cumprir esse protocolo”, afirmou ao PÚBLICO em Outubro do ano passado.

Vila Franca de Xira





Visitar a sua zona ribeirinha merece bem uma tarde

12 abril, 2015

Nicolau Santos explica



Anatomia e dissecação de um colossal falhanço


(Nicolau Santos, in “Expresso”, 11/04/2015)


Nicolau Santos
Fez no dia 6 de abril quatro anos que Portugal pediu ajuda internacional. É mais do que tempo de fazer o balanço dos erros, mentiras e traições deste período e desconstruir o discurso que os vencedores têm produzido sobre o que se passou.

1 A 4 de abril, Angela Merkel elogia os esforços do Governo português para combater a crise, através de um novo plano de austeridade, o PEC 4. Com o apoio da chanceler alemã e do presidente da Comissão Europeia havia a real possibilidade de Portugal conseguir um resgate mais suave, idêntico ao que Espanha depois veio a ter. O primeiro-ministro, José Sócrates, dá conta ao líder da oposição, Pedro Passos Coelho, do que se passa. Este, pressionado pelo seu mentor e principal apoio partidário, Miguel Relvas, recusa-se a deixar passar o PEC 4, dizendo que não sabia de nada e que não apoiava novos sacrifícios. O seu objetivo é a queda do Governo e eleições antecipadas (ver o livro “Resgatados”, dos insuspeitos jornalistas David Dinis e Hugo Filipe Coelho). O Presidente da República, Cavaco Silva, faz um violento ataque ao Governo no seu discurso de posse, a 4 de abril, afirmando não haver espaço para mais austeridade. Os banqueiros em concertação pressionavam o ministro das Finanças. Teixeira dos Santos cede e coloca o primeiro-ministro perante o facto consumado, ao anunciar ao “Jornal de Negócios” que Portugal precisa de recorrer aos mecanismos de ajuda disponíveis. Sócrates é forçado a pedir a intervenção da troika. Merkel recebe a notícia com estupefação e irritação.

2 O memorando de entendimento (MoU) é saudado por políticos alinhados com a futura maioria, por economistas de águas doces, por banqueiros cúpidos e por comentadores fundamentalistas e bastas vezes ignorantes, pois, segundo eles, por cá nunca ninguém conseguiria elaborar tal maravilha. Hoje, pegando nas projeções para a economia portuguesa contidas no MoU, é espantoso constatar a disparidade com o que aconteceu. Em vez de um ano de austeridade tivemos três. Em vez de uma recessão não superior a 4%, tivemos quase 8%. Em vez de um ajustamento em 2/3 pelo lado da despesa e 1/3 pelo lado da receita, tivemos exatamente o contrário: uma austeridade de 23 mil milhões reduziu o défice orçamental em apenas 9 mil milhões. Em vez de um desemprego na casa dos 13%, ultrapassámos os 17%. Em vez de uma emigração que não estava prevista, vimos sair do país mais de 300 mil pessoas. E em vez da recuperação ser forte e assente nas exportações e no investimento, ela está a ser lenta e anémica, assentando nas exportações e no consumo interno. A única coisa que não falhou foi o regresso da República aos mercados. Mas tal seria possível sem as palavras do governador do BCE, Mario Draghi, no verão de 2013, ou sem o programa de compra de dívida pública dos países da zona euro? Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse isso, quando as agências de rating mantêm em lixo a nossa dívida pública? Só mesmo quem crê em contos de crianças.

3 Durante o período de ajustamento, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, sublinhou sempre que o nosso sistema financeiro estava sólido. Afinal, não só não estava sólido como tinha mais buracos do que um queijo gruyère. BCP, BPI e Banif tiveram de recorrer à linha pública de capitalização incluída no memorando da troika, o BES implodiu, a CGD foi obrigada a fazer dois aumentos de capital subscritos pelo Estado, o Montepio está em sérias dificuldades — e só o Santander escapou.

4 O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o primeiro responsável da troika, Poul Thomsen, negaram durante dois anos que houvesse um problema de esmagamento de crédito às empresas. Pelos vistos desconheciam que a esmagadora maioria das PME sempre teve falta de capital, funcionando com base no crédito bancário. Como os bancos foram obrigados a cortar drástica e rapidamente os seus rácios de crédito, milhares de empresas colapsaram, fazendo disparar o desemprego. Gaspar e a troika diriam depois terem sido surpreendidos com esta evolução. A sobranceria dos que se baseiam na infalibilidade do Excel, aliada à ignorância dos que pensam que a mesma receita funciona em qualquer lugar, tem estes resultados.


Alguém acredita que teríamos as atuais taxas de juro se não fosse o BCE e Draghi, com a nossa dívida pública a continuar a ser considerada lixo? Só mesmo quem crê em contos de crianças.

5 Passos Coelho disse e redisse que as privatizações tornariam a economia portuguesa muito mais competitiva, levando os preços praticados a descer. Pois bem, a EDP foi vendida a muito bom preço porque as autoridades garantiram aos chineses da Three Gorges que os consumidores portugueses continuariam a pagar uma elevada fatura energética. E assim tem sido. Os franceses da Vinci pagaram muito pela concessão da ANA porque lhes foi garantido que poderiam subir as taxas sempre que o movimento aeroportuário aumentasse. Já o fizeram por cinco vezes. O Governo acabou com a golden share na PT e não obstou à saída da CGD do capital da telefónica. Depois assistiu, impávido e sereno, ao desmoronamento da operadora. A CGD foi obrigada pelo Governo a vender por um mau preço a sua participação na Cimpor. Hoje, a cimenteira é uma sombra do que foi: deixou de ser um centro de decisão, de competência e de emprego da engenharia nacional. Os CTT foram privatizados e aumentaram exponencialmente os resultados, à custa da redução do número de balcões e da frequência na entrega do correio.

6 A famosa reforma do Estado resumiu-se na prática a aumentar impostos, cortar salários, pensões e apoios sociais, bem como a fragilizar as relações laborais, flexibilizando o despedimento individual, diminuindo o valor das indemnizações, reduzindo o valor do subsídio de desemprego e o seu tempo de duração. O modelo económico passou a assentar numa mão de obra qualificada mas mal paga, em empregos precários e não inovadores, em trabalhadores temerosos e nada motivados.

7 O programa de ajustamento fez Portugal recuar quase 15 anos. Perdemos centro de decisão e de competência e não apareceram outros. A classe média proletariza-se sob o peso dos impostos. Nos hospitais reaparecem doenças e epidemias há muito erradicadas. O investimento estrangeiro estruturante não veio, o perfil da economia e das exportações não se alterou, a aposta na investigação eclipsou-se. E tudo para se chegar a um ponto em que a troika nos continua a dizer que já fizemos muito mas que é preciso fazer mais — e os credores internacionais nos vão manter sob vigilância até 2035. Sob o manto diáfano da fantasia, a nudez forte da verdade mostra que este ajustamento não teve apenas algumas coisas que correram mal — foi um colossal falhanço. E, desgraçadamente, os próximos anos vão confirmá-lo.

Politica e futebol

Não interessa se o Benfica perdeu ou ganhou e se o FC Porto empatou ou se tem jogadores lesionados, pouco importa que a miséria física e moral deste povo a que chamam de português, na sua grande maioria está a beira do desespero, com fome e miséria.
Nada importa se o tempo de antena dos governantes ,e de sobra para continuarem a mentir,descaradamente quando surgem nos ecrans das televisões ou dão entrevistas às rádios e aos jornais.
Este país suporta e consome, milhares de horas de televisão e rádio, pagas principescamente a políticos e comentadores  de política e futebol, para na sua maior parte, pouco mais dizerem que baboseiras.
São horas infindáveis de painéis onde as discussões não passam de ser mais do mesmo.
Até quando, este Zé Povinho contribui para tal situação, a maior parte das vezes enjoado de ver e ouvir tais programas?

Lisboa - azulejos nas suas paredes



11 abril, 2015

Paço de Arcos


Sócrates, Relvas, Marques Mendes e tantos outros

Esta última denúncia das supostas irregularidades em todo o processo que envolve José Socrates, desde as escutas à prisão no Aeroporto de Lisboa e a todo o circo mediático que envolveu a sua "captura", vem demonstrar como está mal a nossa Justiça.
Pode caber na cabeça de quaqluer cidadão, que as denúncias feitas pelos advogados da maneira e modo como está a decorrer todo o processo, não tenham qualquer contrapartida da própria Justiça?
Pelos vistos, cada juiz faz o que muito bem entende  e o que lhe passa pela cabeça, com premeditação ou não.
E aqui, parafraseando com um ditado popular, como o fez o Juiz da Relação, que despachou o recurso dos advogados de Sócrats, será bom dizer - quem cala consente.
E assim vai a nossa Justiça.
Haverá por aí alguem que acredite nela?

10 abril, 2015

Passos Coelho e o RELÓGIO DA MENTIRA

Um cidadão morreu e foi para o céu .

Enquanto estava em frente a São Pedro nos Portões Celestiais , viu uma
enorme parede com relógios atrás dele.
Ele perguntou:
- O que são todos aqueles relógios ?

São Pedro respondeu:
- São Relógios da Mentira. Todo mundo na Terra tem um Relógio da Mentira.
Cada vez que você mente os ponteiros se movem mais rápido ..
- Oh!! - exclamou o cidadão
- De quem é aquele relógio ali?
- É o de Madre Teresa. Os ponteiros nunca se moveram, indicando que
ela nunca mentiu.
- E aquele, é de quem?
- É o de Abraham Lincoln. Os ponteiros só se moveram duas vezes,
indicando que ele só mentiu duas vezes em toda a sua vida.
- E o Relógio do Passos Coelho, também está aqui ?
- Ah! O do Passos Coelho está na minha sala.
- Ué - espantou-se o cidadão . Por quê ?
E São Pedro, rindo, respondeu:

- ESTOU USANDO COMO VENTILADOR DE TECTO.

 

O CASAL SILVA ENSINA-NOS COMO FAZER UMA ESCRITURA BEM FEITA !

Recebido por email
No dia 9 de Julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se
ao escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial Sapec, Rua
Vítor Cordon, em Lisboa, para proceder a uma escritura especial.
O casal Cavaco Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos
académicos de "Prof. Dr." e "Dra.") entregava a sua casa de férias em
Montechoro, Albufeira, e recebia em troca da Constralmada – Sociedade
de Construções Lda. uma nova moradia no mesmo concelho.
Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo valor: 135 mil euros. Este
tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor, está isento do
pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI e vigorava à época (
chamem-lhe parvo...)
Mas a escritura refere, na página 3, que Cavaco Silva recebe um "lote
de terreno para construção", omitindo que a vivenda Gaivota Azul, no
lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava em construção há
cerca de nove meses. (Não sabia que estava a cometer um crime por fuga
de pagamento de impostos ao Estado?...)

Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara
Municipal de Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano
anterior à escritura, em 1997. ( que diferença faz? )
Tal como confirma Fernando Fantasia, presente na escritura, e dono da
Opi 92, que detinha 33% do capital da Constralmada, que afirmou, na
quinta-feira, 20, à VISÃO que o negócio escriturado incluía a vivenda.
"A casa estava incluída, com certeza absoluta. Não há duas escrituras.
( cada vez melhor)
"Fantasia diz que a escritura devia referir "prédio", mas não é isso
que ficou no documento que pode ser consultado no cartório notarial de
António José Alves Soares, em Lisboa, e que o site da revista Sábado
divulgou na quarta-feira à tarde.
Ou seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte
de Cavaco Silva à Constralmada. ( e os favores?????). O Estado foi
lesado!!!

A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20
anos, foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área
superior (670 m2 de área coberta), inserida num lote de terreno que
foi valorizado como terreno agrícola ou outros fins, quando na verdade
se encontrava apto para a construção e localizado em frente ao mar, na
praia da Coelha, em Albufeira ( esta é a realidade, mas a fantasia de
Cavaco e de Fantasia era de que ali valia menos por causa do
vento...ah, ah ((Esperteza saloia!)
Fernando Fantasia refere que Montechoro "é a zona cara" (não é
verdade, fica a 3 km da praia!) e que a Coelha era, na altura, "uma
zona deserta"?, para justificar a avaliação feita. Que inocência, a de
Cavaco, ao trocar uma zona cara de Albufeira para um sítio inóspito,
ventoso!?...
A Constralmada fechou portas em 2004. ( claro) Fernando Fantasia não
sabe o que aconteceu à contabilidade da empresa. ( perdeu-se de
certeza... ).O empresário Fernando Fantasia, amigo de infância e
membro da Comissão de Honra da recandidatura presidencial de Cavaco
Silva, não se recorda se houve "acerto de contas" entre o proprietário
e a construtora. ( é da idade, começam a perder a memória...)
Quem é que se lembra disso agora? A única pessoa que podia lembrar-se
era o senhor Manuel Afonso [gerente da Constralmada], que já morreu,
coitado…" ( logo ele que fazia falta para confirmar a seriedade do
negócio...)
No momento da escritura, Manuel Afonso não estava presente.
A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da Silva e Manuel
Martins Parra.
Este último, já não pertencia à Constralmada desde 1996, data em que
renunciou ao cargo de gerente.Parra era, de facto, administrador da
Opi 92.
Outro interveniente deste processo é o arquitecto Olavo Dias,
contratado para projectar a casa de Cavaco Silva nove meses antes de
este ser proprietário do lote 18, na prais da Coela, Albufeira.
Olavo Dias é familiar do Presidente da República, por afinidade, e
deu andamento ao projecto cujo alvará de construção foi aprovado no
dia 22 de Setembro de 1997.
(então explique lá, sr. Silva, como é que assina com sua mulher, uma
escritura de compra de um terreno agrícola ou para outros fins em
1998, onde estava em construção uma bela vivenda de três pisos e
piscisna, em fase de acabamento, quando sabia que existia um projecto
de construção elaborado por um arquiteto seu familiar, aprovado pela
Câmara Municipal de Albufeira em 1997, presidida por um
correligionário seu? A "habitação com piscina", ocupa "620,70 m2″ num
terreno de mais de1800.É composta por três pisos, e acabou de ser
construída, segundo os registos da Câmara a 6 de Agosto de 1999.

A única intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes
da conclusão, a 21 de Julho de 1999, quando requereu a prorrogação do
prazo das obras (cujo prazo caducara em 25 de Junho).A família Cavaco
Silva ocupa, então, a moradia, em Agosto.
A licença de utilização seria passada quatro meses depois, a 3 de
Dezembro, pelo vereador (actual edil de Albufeira, do PSD) Desidério
Silva, desrespeitando, segundo revelou o jornal  Público, um embargo
camarário à obra, decretado em Dezembro de 1997, e nunca levantado. (
uma falha é natural, né?????)
Que fique bem claro que a transparência de métodos e seriedade de
processos do casal Silva não esta a ser questionada nem mesmo após o
conhecimento publico da profunda honestidade dos seus conselheiros e
colaboradores,antigos e actuais,  Dias Loureiro, Duarte Lima e amigos
(importantes na valorização a 125% dos seus títulos já quando o BPN
não podia devolver nada, nem sequer o capital investido, a ninguém).É
perfeitamente credível que, a uma semana de ser reeleito, quando
afirmou que "a operação era perfeitamente legítima" e com o caso BPN
há muito nas bocas do mundo, o Sr. Silva, ( pessoa que de economia e
finanças percebe muito pouco ) estava sinceramente convencido de que
não havia qualquer gigantesca fraude no banco (o seu conselheiro
pessoal tinha-lho assegurado segundo disse) e de que o BPN pagaria a
todos os seus credores, não só o capital investido mas também um
rendimento à taxa liquida de 25% (mais de 4 vezes superior ao mercado)
tal como lhe pagou a ele. "… O homem é honesto, para quê duvidar!"
(disse Dias Loureiro na antevéspera da sua reeleição).Aprendam com o
nosso presidente, pois ele, só vai estar mais cinco anitos…..(depois,
se isto alguma vez vier a ser esclarecido, ele emigra também como toda
esta porcaria em que nos vemos envolvidos)…
O Sr. Silva, que por mero acaso é Presidente da Républica portuguesa,
disse alto e bom som para os senhores jornalistas, que: " Ainda está
para nascer pessoa mais honesta que eu..."" Só que, como é bem
evidente, Cavaco, lesou o Estado Português!!! É este tipo de pessoa
menor, (este tipo de Deus maior  para o PPD/PSD) que atinge a
Presidência da República! Pobre povo português que não sabe escolher
mais do que escumalha, como esta...